9º Dia – Retorno Bariloche (via Esquel) para Buenos Aires (num apuro danado), com noite de Tango para fechar a viagem.

Nosso retorno para Buenos Aires estava marcado para 5:30h da manhã. O ônibus partia de Bariloche para Esquel e, desta cidade, vôo para a Capital Portenha. Logo, tivemos que acordar por volta das 4h. Depois de tomar o café e colocar as malas no carro, nos deparamos com um GRANDE PROBLEMA. O porta da mala da VAN não fechava. O tambor da fechadura travou. Tentamos arrumar de todas as maneiras e não teve jeito. Já passava das 5:10h quando decidimos seguir assim mesmo... Com a porta semi-aberta (lotada de mala). Fizemos uma percurso de 15Km com muito cuidado. (a porta se abriu apenas uma vez, mas, nenhuma mala caiu).

O problema agora era o tempo e achar o aeroporto. Por sorte, no centro da cidade, encontramos outra Van que também estava se dirigindo ao aeroporto. Logo, decidimos segui-la. Chegamos no Aeroporto as 5:45h. Largamos a Van nas mãos do responsável pela locadora. Ele perguntou: Senhor, o porta mala não esta travando!!! O que aconteceu??? Resposta padrão: Senhor, até agora, tudo estava OK com a Van. Alguma coisa deve ter acontecido.. Por favor, estamos atrasados. Tchau!!!

Ao chegar no Aeroporto fomos informado que nosso ônibus só iria sair por volta das 7h (que raiva dessa Aerolineas Argentinas!!!). Pelo menos saímos neste horário.... Por volta das 10:45h chegamos a Esquel.

Nosso vôo estava marcado para as 12:30h e foi remarcado para 13:55h. Pessoal, o aeroporto de Esquel estava um CAOS. Tinha muita gente chegando e saindo. Levamos mais de 1:30h para fazer o cheking e despachar as bagagens. Fomos para rua, pois, lá dentro, ninguém conseguia se mexer. Pausa para um sanduba feito na noite anterior....

Por volta das 14:30h conseguimos decolar de Esquel. Chegamos a Buenos Aires as 16:45h. Corri para Internet e reservei ingressos para o show de tango. Decidimos dar uma volta num shopping próximo ao hotel para "tentar" comprar algo com bom preço. Nada de interessante e tudo muito caro.

Voltamos para o hotel e colocamos as melhores roupas da viagem. Estava no roteiro terminar o passeio com um bom show. As 21:30h saímos para o “TANGO PORTENHO”. Pagamos 160 pesos apenas para ver o show (há opções de compra com janta antes do show, ao preço de 460 pesos). O local era um antigo teatro. Muito bem decorado, glamoroso e requintado.

Passava das 22h quando abrimos duas champagnes. 22:15h, pontualmente, começou o show. Diferente de outro espetáculos que já vimos em Buenos Aires (mais no estilo Brodway), este era mais voltado a contar a história do tango na Argentina. Algo mais clássico. Mesmo assim, muito bem coreografado, sem contar que havia uma grande orquestra que tocava todas as músicas ao vivo. Foram 1:30h de boa música, fechando o show com a tradicional canção Por Uma Cabeza, de Carlos Cardel. (aquela que Al Pacino imortalizou no filme Perfume de Mulher - Veja o video AQUI . Sensacional!!!!!

E foi assim que terminou nosso ultimo dia da Viagem. Com um grande show!!!. Amanhã é somente viagem de retorno...

Um grande abraço para quem acompanhou nossa jornada!!!

8º Dia – Cerro Catedral num dia magnífico

O dia amanheceu ensolarado (aqui, amanhece por volta das 9h). 9:45h e já estávamos no Cerro Catedral. Nosso objetivo não era esquiar, mas sim subir a montanha. A paisagem inicial já anunciava o belo dia.

Existem diversas formas de subidas. A grande maioria para esquiadores. Porém, 3 delas podem ser subidas por visitantes comuns. Decidimos a subida pela Estação Princesa (70 pesos). São 3 paradas durante o caminho. O percurso é realizado com uma espécie de bondinho aberto (para duas pessoas). Para quem tem medo de altura, não é fácil.

Já na primeira parada a vista é alucinante. Esta estação é mais apropriada para esquiadores iniciantes.

Na segunda estação, a mais de 1.500m de altitude, a vista melhora sensivelmente. Muita neve!!! Não estava tão frio (uns 5 graus). Encontramos um Catarinense dono de um bar. Ele nos recepcionou com música Brasileira. No inverno, vive aqui . No verão, vai para Garopaba, onde tem uma pousada . Espaço para fotos...

Havia ainda a 3ª estação, quando se chegaria a 2.000m de altitude. Porém, em função de neblina no topo, ela não estava aberta. Já passava das 13h quando descemos a montanha. Notem o tamanho do complexo de esqui e a vila que se formou ao redor...

Ao chegar na base do cerro, decidimos investir mais alguns trocados (100 pesos) num passeio de quadriciclo (duração de 1h). O circuito é feito por diversas estradinhas fechadas, riachos, sempre tendo como paisagem de fundo o cerro catedral. Show de bola. Acelerar até uns 50Km por hora parece pouco, mas, para este tipo de transporte e o piso escorregadio, é alucinante. Vale muito a pena.

Por volta das 15h fomos almoçar. Escolhemos novamente “El Boliche del Alberto”. Aqui servem a melhor carne de Bariloche. Imperdível!!!. 16:30h fomos para casa. Todos caíram no sono. Já passava das 20h quando acordamos e decidimos comprar alguns ingredientes para a janta. Fechamos nossa estadia em Bariloche com uma bela macarronada a bolonhesa, feita pela Dani e Renata. O resto da noite serviu para arrumar a mala, pois a viagem de volta a Buenos Aires era muito cedo (5h da manha).

Antes, dê uma olhada no que todo mundo estava achando que era CINZA do VULCÃO. Pessoal, é AREIA PURA!!! Imaginem  isso entrando em uma turbina de avião???

7º Dia – Manha Livre e tarde no Cerro Otto

O dia amanheceu com chuva. Decidimos dormir até um pouco mais tarde. Lá pelas 10:30h saíamos para o centro. Marcamos um local de encontro e a maioria saiu para fazer compras. Lucas e eu ficamos no ciber-café.

As 13h nos encontramos e fomos comer. Achamos um restaurante com um preço justo. Comemos a tal da Suprema Milanesa dos Gringos, que nada mais é do que um Bife a milanesa a parmeggiana bem fino e sequinho.

Com alguns pesos a menos nos bolsos, mesmo chuvendo e nublado, lá pelas 15h decidimos ir até o Cerro Otto. Trata-se uma montanha que é acessada por intermédio de bondinhos fechados (tipo pão de açúcar). No topo se tem uma linda vista da cidade (nós não conseguimos ver isso pelo fato da neblina). O ponto alto é um restaurante giratório que gira 360 graus. Ou seja, vc começa a comer com uma vista da cidade e aos poucos a paisagem vai se mudando. O bom é que os preços não são caros. Muito legal....

Saímos para o lado de fora do restaurante. Porém, o vento e a chuva incomodava muito, além de frio (1 grau);.

Neste mesmo complexo do Cerro Otto há uma Galeria de réplica das principais obras de Michelangelo. É possível contemplar David, La Pieta e São Jorge.

Já passava das 17:30 quando descemos o cerro e fomos para casa. Decidimos correr risco e SAIR para fora do bondinho. Foi tranquilo.....

Passamos no supermercado, compramos alguns ingredientes e bebidas e fomos para o fogão. O cardápio foi BIFE DE CHORIÇO. Ou seja, um grande contra-filet grosso, servido com batas e arroz. Muito bom e barato.

E assim foi este dia. Nada de muito especial, pois a chuva atrapalhou nossos planos. A torcida é que o tempo melhore amanhã.