sábado, 11 de junho de 2011

Passeio de Barco pelas Fortalezas da Ilha

Muita gente não sabe que a Ilha de Florianópolis (retirando a parte continental) foi um foi ponto estratégico dos Portugueses contra a invasão dos Espanhóis. Por volta de 1740, para proteger o norte da ilha e a baia norte, foram construídas 3 fortalezas:
  • Fortaleza da Santo Antonio – Na Ilha de Ratones Grande
  • Fortaleza de Santa Cruz – Na Ilha de Anhatomirm
  • Forte de São José da Ponta Grossa – Na Praia do Forte. 

Elas formavam um triangulo para impedir a passagem das embarcações que invadiam a Ilha. Mas, apesar de tudo isso, o plano não funcionou. Diz a lenda que os canhões tinham alcance de 2,5 Km, porém, entre as fortalezas, havia uma distância de quase 6 Km. Ou seja, um autentico trabalho Lusitano.

Parece que é real mesmo, pois, segundo a história, os Espanhóis invadiram a ilha em 1777 e, só foram embora, depois que os Portugueses abandonaram Colônia Del Sacramento, no Uruguai. Em resumo, os espanhóis perderam muito. Trocar Floripa por Colônia Del Sacramento, com todo respeito, ninguém merece. Hoje, todas as Fortalezas são mantidas pela UFSC.

Bem, este foi o passeio que eu e Dani fizemos, acompanhados de 8 amigos (Otto, Sabrina, Paulo, Débora, Diego, Luiz, Marilene e Itamar), no dia 04/06/2011. Já havíamos feito este trajeto, mas, há 18 anos atrás. O passeio é feito por 3 empresas. Decidimos ir pela Scuna Sul (http://www.scunasul.com.br/). O valor para 5 horas custa R$ 40,00 (Otto e Sabrina compraram numa promoção do Peixe Urbano a R$ 9,00).


O ponte de partida é otrapiche embaixo da Ponte Hercílio Luz. Já passava das 11h quando o barco, quase cheio (230 pessoas) partiu. Muito legal passar pela nosso cartão postal (PHL) e ver que o Governantes, apesar de tardiamente, estão recuperando o patrimônio. A vista da Beira Mar Norte é show. Enquanto isso, o comandante colocava musicas de axé (para alguns, ritmo de dança. Para outros, dor nos ouvidos) e nós acopanhavamos o trajeto (de um lado, Biguaçu e Governandor Celso Ramos, do outo, a ilha, passando pelos bairros João Paulo, Cacupé, Sambaqui, Daniela, Jurerê)


Por volta das 12h chegamos a primeira parada: Fortaleza de Santo Antonio, na ilha de Ratones Grande (Raton = Rato em espanhol). Dizem que daqui surgiu o apelido dos Catarinenses de “Barriga Verde”. Os solados Portugueses usavam coletes verdes durante a construção da Fortaleza. O dia e o sol estavam lindos. Muito bom para as fotos. O local é bem cuidado e com infraestrtura adequada.

Voltamos por barco e, por volta das 13h estávamos chegando segunda parada: Bahia dos Golfinhos, numa vila típica açoriana no município de Governador Celso Ramos. A empresa já havia reservado um restaurante para o grupo. Comida caseira, a base de frutos do mar, com um preço justo (R$ 12,00 – depois de um chorinho).


Com a barriga cheia subimos no barco. Já passava das 14:15h quando chegamos a terceira parada: Fortaleza de Santa Cruz, na ilha de Anhatomirim. Aqui realmente foi o ponto alto do passeio. Este lugar é místico. Dizem ao mais velhos que a ilha era assombrada. Floriano Peixoto, Presidente Republicano da época de 1894, usou a ilha como presídio político.. Aqui morreram mais de 180 pessoas fuziladas. Um pouco pra frente, no Governo de Getulio Vargas, o presido também foi utilizado para o mesmo fim.


A ilha é grande e extremamente bem cuidada. O portão de entrada dá as boas vindas. No topo, diversos casarões e gramados aparados. O guia do passeio, a cada caminhada, parava e contava alguma das façanhas ocorridas no local. Pura História!!!


 Lá pelas 16h o barco partia, rumo ao centro do Floripa. O sol ainda quente ajudava muito. Nem parecia que, na madrugada anterior, os termômetros marcaram 7 graus celsius de temperatura. Já passava das 17h quando desembarcamos no trapiche da Ponte Hercílio Luz.


Pessoal, foi um dia magnífico. Não deixem de fazer este passeio quando possível. Basta procurar nas páginas de previsão de tempo/temperatura um bom dia de sol. O resto a história e a natureza tomam conta....Vale muito a pena!!!!

Fotos - Click Aqui.
Vídeo - Click Aqui (difícil resumir em 15 minutos mais de 5 horas)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Costa da Logoa - Um pedacinho de terra perdido no mar

Pessoal, conversando com alguns amigos aqui de Floripa, pensei que o passeio a Costa de Lagoa (da Conceição) era coisa trivial. Já havia passado por este lugarejo por umas 2 vezes anteriores. Bem, para minha surpresa, muita gente não conhece.

Diante disso, Dani e Eu, junto com amigos (Otto, Sabrina, Dorian, Renata) decidimos almoçar num domingo ensolarado neste paraíso.

O passeio pode ser realizado por trilha (a pé, cerca de 1:30h, via Lagoa da Conceição) ou de barco. Por este ultimo há dois opções de saída. Do trapiche, perto da ponte da Lagoa (40 minutos), ou pela Barra da Lagoa (10 minutos), quase chegando no Rio Vermelho.


Decidimos ir pelo Rio Vermelho. Há lugar para estacionamento e barcos de 20 em 20 minutos nos horários mais disputados. O custo da passagem é baixo (R$ 7,60) ida e volta. A chegada já impressiona... Vejam...


Durante a travessia de barco (sem nenhum luxo, mas funcional), dá para avistar o lugarejo. A vila da Costa da Lagoa é um lugar onde vários nativos vivem do trabalho relacionado aos diversos restaurantes a beira da lagoa. Existe uma infinidade deles. Todos com boa infraestrura e a base de frutos do mar fresquinhos.

 

Chegamos cedo, por volta das 11:30h e decidimos bater perna pelo local (peça para saltar na pracinha da vila, onde tem a igreja do bairro). Essa parte eu nunca havia feito. É muito legal... Uma típica vila açoriana...


Tem um passeio legal que leva vc até a uma cachoeira. No local foi criado uma espécie de piscina. Os nativos usam bastante durante o verão. Tem até uma infraestrtura para um bom pequinique.


Voltando pela trilha, espaço para a natureza. Muitas arvores e flores pelo caminho. Saquei a câmera e click... está abaixo...


Já passava das 12:30h quando sentamos para almoçar. Decidimos pelo Restaurante Sabor da Costa. Os garçons, num belo sotaque manezinho da ilha, fazem as honras da casa com uma cachacinha free. Muito boa. Dizem que, quem senta na mesa, tem direito a 1 litro.

Pedimos 3 pratos (anchova na brasa, ensopado de camarão, anchova grelada com molho de alcaparras). O preço é justo. Cerca de R$ 45,00 cada prato, para duas pessoas. Bem, estava muito gostoso, especialmente pelo restaurante ficar "dentro d'agua" e o dia estar "ensolarado", sem contar nos amigos que, depois de duas caipiras, fizeram estrago no lugar!!!!

Era isso!!!. Sugiro a todos um passeio como este. A Costa da Lagoa é um lugar a ser descoberto pelos nativos. Para os turistas, ainda mais.

OBS: No retorno, o dia ensolarado na Logoa merecia outras fotos.


Fotos, clique aqui.

Vídeo, clique aqui