sábado, 7 de abril de 2012

3º Dia - Passeio pelo Caminho de Pedras

O dia amanheceu ensolarado, com temperatura agradável. Marcamos de sair do hotel mais tarde. 9h.
Começamos o passeio conhecendo um hotel butique chamado Spa do Vinho. Realmente, o mais grandioso e charmoso da região. Não é pra menos, diárias a quase R$ 1.000,00. Ele fica numa colina. A vista da região é magnífica, com a vinícola Miolo ao fundo. Chegamos a entrar para ver se havia alguma atividade para os não hospedes. Sim, havia, mais todos voltados para embelezamento, massagens, etc. Não era nossa praia. Saímos correndo...





Por volta 10h e chegamos numa plantação de Uva que ainda tinha frutas no pé. Raridade, pois, a maioria da colheita acontece em Fevereiro e Março. Comemos uva diretamente do pé, do tipo Itália. Fotos e mais fotos








Voltamos para o hotel e pegamos Lara e Everton. Lá pelas 10:30 partimos em direção a fábrica da Chandon, filial da grife Francesa no Brasil,  na cidade de Garibaldi. Aqui, uma decepção total. A organização era muito precária. Apenas uma pessoal para atender o publico, além de realizar o passeio para conhecer o processo de fabricação. Deu para sentir que o negócio deles não é esse. Atendimento ao público, e sim vender espumante caro para um pequena nata da sociedade (isso, dito pela atendente/enóloga). Passeio Frustrante.



11h partimos para a fábrica do espumante Garibaldi, na cidade de mesmo nome. Mais um tiro n’água. Fábrica fechado em pleno sábado. Esse pessoal não sabe o que é ganhar dinheiro. Paramos num supermercado para tirar uma dúvida nossa: Os preços dos vinhos e espumantes estão quase iguais ou com preços menores que nas vinícolas. Que loucura!!!

Para evitar mais uma frustração retornamos para Bento Gonçalves e paramos numa Delicatessen famosa chamada Casa de Madeira. Os produtos desta fábrica são comercializados a preços de ouro pelo País. Realizamos provas das iguarias visando tornar nossa manhã um pouco mais “doce”.



Já passava das 12:30h e decidimos ir para o centro de Bento Gonçalves. Passamos pelo pórtico da cidade, com sua estrutura em forma de pipa.(símbolo do vinho aqui). Algumas fotos e nos dirigimos para a Casa de Massas Mama Gemma. O local estava cheio. Ficamos esperando por mais de 1h. O bom é que, na espera, eram servidos vinhos e polenta. Almoçamos comida típica Italiana, trocando o vinho por uma cerveja artesanal muito “chique” de um litro.  Aproveitamos o almoço para planejar o passeio da tarde.




Passava das 14:30 quando partimos para percorrer o roteiro turístico Caminhos de Pedra (http://www.caminhosdepedra.org.br/pt/). Trata-se de um circuito pela região, passando por diversas casas típicas dos primeiros imigrantes Italianos. Tal passeio foi criado em 1992 com objetivo de criar alternativas para os turistas que vinham para região apenas para beber vinho. São mais de 30 atrações, algumas com possibilidade de visitação e outras apenas para tirar fotos. Escolhemos algumas alternativas:

Casa de Doces Portebon: Nada de mais. Apenas doces (em comporta), feitos artesanalmente. O Melhor é a vista da região.


Casa do Tomate: Interessante. Diversos produtos derivados do tomate são apresentados, como refrigerante, doces, balas, etc. Além disso, bom lugar para fotos a moda antiga.





Casa da Ovelha: Nada de mais. Preços caros. O legal for ver algumas ovelhas nascidas a menos de 1h.





Cantina Strapazzon: O melhor ponto do passeio. Aqui foi filmado parte do filme “O Quatrilho” numa casa de Imigrantes Italianos preservada até hoje, desde 1875. Fomos atendido por uma descente da família (4ª geração) que, com entusiasmos, nos falou da vinda da família e como o comércio de vinho se estabeleceu (lá atrás, os vinhos eram para consumo próprio e para receber parentes e amigos). A produção cresceu e até hoje fabricam vinho de forma artesanal. Fizemos prova de mais de 6 tipos de vinhos. Imperdível!!!



Casa da Erva Mate: Inteligente. Ver a forma de como a erva mate é fabricada. Porém, o mais interessante é entender como a força das águas movem uma roda que tritura a erva.




Já passava das 18h quando voltamos para o hotel. Cada um para seus aposentos descansar. Nos encontramos as 20:30 para a janta. O ânimo estava baixo, porém, mesmo assim decidimos ir para curtir a noite de Bento Gonçalves. 22h e partimos do hotel estourando mais um espumante. Aqui, o “point” é a rua Planalto. Diversos barzinhos. Escolhemos o mais agitando e entramos. Lá pelas 23h começou um show ao vivo estilo pop-rock. Tomamos mais algumas e já passava das 00:30 quando partimos, sem antes, novamente, estourar mias um espumante.

Fotos do dia, click AQUI.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

2º Dia - Maria Fumaça e Vinícolas, com um mico pelo caminho

Nosso 2º dia começou na madrugada. Já passava da 1h da manhã quando Lara e Everton chegaram ao hotel. Como nós, também se perderam. Realmente, a sinalização da RS-444 no GPS é complicada. Lara estava de aniversário e, ao chegar no quarto, foi surpreendida com Flores e Espumante. Ou seja, já passava das 2h quando a turma ainda bebia. Meu Deus!!!


O dia estava com programação cheia. Marcamos para sair as 8h. Ou seja, acordamos por volta das 7h.
As atrações do dia foram:

Passeio de Trem (Maria Fumaça): O percurso é abordo de uma Maria Fumaça Alemã de 1953, utilizada na ferrovia Tereza Cristina. Chegamos Na Giordanni Turismo (estação de partida) as 8:30h (http://giordaniturismo.tempsite.ws/mfumaca/default.html). O trem sai de Bento Gonçalves (30km por hora) em direção da Garibaldi (1a parada) e depois segue para Carlos Barbosa (parada final).
Depois da várias fotos, saímos por volta das 9:10h, sem antes ser agraciado com vinhos e espumantes da marca Miolo.




O passeio em si, pelo lado de fora, não é tão bonito. O Melhor está no lado de dentro. Muita informação, teatro e música Italiana. O pessoal, já com espumante na cabeça as 9h da manhã, começa a se soltar.




45 minutos depois chegamos a Garibaldi. Na estação, mais música e espumante, visto que a cidade é a capital do Espumante no Brasil.


20 minutos depois já partíamos para Carlos Barbosa (a terra da Tramontina). Mais 30 minutos de viagem, novamente com mais música a bordo (Tarantela... aqui tem uma história da música) e espumante. Todo mundo alegre ( o que faz a bebida). Sabrina não se controlou a chegou a mijar na calça (mentira, derramou espumante de bêbada mesmo). Por fim, uma bela senhora (Inês) nos encantou com musica romântica italiana.





Já passava das 11h quando começamos o percurso de volta. Aqui, não foi de Trem e sim de Ônibus. Viagem tranquila de uns 20 minutos até Bento. Em fim, um passeio imperdível.

Epopeia Italiana e o Mico: O passeio de trem é vendido casado com este showzinho num galpão fechado. Uma espécie de representação da época de como os italianos saíram da Itália e chegaram na América, em busca de fartura, terras, trabalho e dinheiro. Mal sabiam eles que a vida aqui não iria ser simples. O passeio é todo guiado por uma atriz que interpreta Rosa, esposa de Lázaro, que saíram da Itália em 1875. São diversos cenários que narram a jornada dos Italianos. Aqui entra o MICO da HISTORIA.

Bem no início do passeio, que dura uns 45 minutos, a atriz escolhe uma pessoa do grupo para "participar" da encenação. O sortudo AQUI foi escolhido para interpretar Genário, um amigo do casal. Meu Deus, que vergonha. A mulher me chamava a cada 5 minutos para lá na frente. Ainda bem, que estava meio escuro e não deu para perceber o quanto eu estava "vermelho". Enquanto eu penava, a festa foi da "turma", que ria um bocado. Que situação. Socorro!!!




Video



Almoço na Galeteria Di Paolo: Por volta das 13h saíamos para almoçar na galeteria tradicional da cidade. Aqui provamos o "Galeto ao Primo Canto" uma espécie de pinto minúsculo, porém, muito saboroso. Como acompanhamento havia polenta, salada e espaguete. Alguns preferiram outras comidas. O ambiente é típico italiano e o restaurante fica ao lado de um Castelo. Almoço aprovado...


Visitação da Vinícola Miolo: Já passava das 14:30h quando chegamos a Miolo, uma das mais renomadas vinícola da região. A estrutura é surpreendente. Aqui existe um passeio guiado, a um valor de R$ 10,00, que dá direito a entender o processo de plantio, fabricação, armazenamento e engarrafamento de vinhos e espumante. No entanto, o ponto alto é, ao final do percurso, participar de uma mini curso de degustação. O instrutor super objetivo e claro, dá uma aula sobre etiqueta, apreciação do vinho (cor, cheiro, paladar), além de como associar o vinho certo a comida. Ao todo passamos por 3 tipos de vinhos e 2 de espumante. Um Show, Imperdível.













16:10h e deixávamos a Miolo em busca de um bom café. Encontramos um café colonial pelo caminho que deixou a desejar. Mesmo assim, deu para reforçar o estômago.

Passava das 17h quando chegamos a outra vinícola importante: Casa Valduga. O passeio guiado já estava fechado. Desta forma, só nos restou as compras. Aqui, os famosos vinhos desta grife estavam com os preços semelhantes aos encontrados nos mercados de Floripa.



Chegamos ao hotel as 18h. Alguns foram para a piscina térmica relaxar. Outros, caíram no sono. Com a fome apertando, subimos para jantar as 20h. Com tempo, fizemos um aperitivo com calma e jogamos conversa fora. Até que surgiu a idéia de estourar um espumante sem saca rolha, apenas com uma espada de SABRE.

Chamamos o garçom novato chamado Darwin. Ele disse que já havia praticado (em treinamento), porém, nunca tinha estourado para cliente. Mesmo assim, apostamos no menino. Fomos para o quarto da Lara e Everton e o serviço foi feito, mesmo com alguns duvidando que iria funcionar (o medo era cacos da vidro caírem dentro da garrafa). Muito legal a técnica. O bico da garrafa sai todo pelo pressão.


E assim terminou nosso dia. Bem proveitoso e enebriado. Amanhã tem mais....

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