Já passava das 9h quando sai do hotel. Procurei um lugar
para tomar café e encontrei um MacDonalds aberto (hummmm, furada? Gordura já
pela manhã?). Nada disso, aqui o Tio Sam serve um café capuccino com croissants
de chocolate que é uma delícia. Tudo isso por 3 euros.
Rolland Garros só começava às 11h. Logo, foi aproveitar 2h
antes nos seguintes lugares:
Praça da Bastilha:
9:30h e eu chegava a praça. Aqui foi um local áureo na revolução francesa (Lembram
daquelas palavras – Liberdade, Igualdade e Fraternidade?). A bastilha era uma
prisão e também armazenava muitos armamentos. Os revolucionários invadiram o
local e sacaram os armamentos para dar início a revolução, em 14/07/1789. Este
dia ficou conhecido como “Tomada da Bastilha”.
Pessoal, não é brincadeira não. Se estes Franceses não
tivessem feito a tal da revolução, talvez ainda boa parte do mundo estivesse no
poder dos monarcas (Reis) e não em forma de República (atualmente). Os reis da França, depois de capturados,
perderam a cabeça. Este fato deu início a várias outras revoluções pelo mundo a
fora. Logo, devemos muitos aos Franceses. Por fim, dado a importância, não
poderia deixar de dar uma passada no local (pena que hoje só existe um
monumento representando isso – Um obelisco. Logo atrás foi contruído a Opera da
Bastilha.
Obelisco da Bastilha
Bastilha e Opera ao fundo
Place Des Vosges : Já
passava das 10h quando cheguei no local. Para muitos, uma praça sem graça. Para
mim, muito importante, pois foi vendo
uma foto desta praça em uma revista de viagem lá em 2006 que eu comecei a
planejar as viagens para a Europa. Ou seja, ele é responsável por parte do meu
vício. Ah, a foto era um "grupo de amigos
fazendo piquenique, com um chamariz atrás e os prédios ao fundo". Altamente
convidativo...
Mas, o que tem de especial esta praça? Ela foi projetada
como um quadrado (140m x 140m), cercado por 4 conjuntos de edifícios
avermelhado, um ao lado do outro, de forma simétrica. No meu, muita arvore,
grama,, chafariz, em fim, local para jogar conversa fora. Além disso, na casa número
6, morou muito tempo Vitor Hugo (Lembram? Um romancista Frances que escreveu Os Miseráveis e O Concunda de NotreDame).
Praça
De papo pro ar
Museu Pablo Picasso:
Pelo mapa, era perto da Praça Des Vosges. No entanto, para achar eu levei mais
de 45 minutos. Por fim, o pior de tudo. O museu estava fechado, em reforma. Que
furada... Aqui, uma dica... Antes das visitas, entrar no site das atrações e
ver se está tudo em ordem... Como eu não fiz isso, perdi 1h.
Rolland Garros: Eu já fui muito mais fanático pelo tênis na
época em que o manezinho Guga era um dos melhores neste esporte. Hoje, os
vencedores se restringem a Nadal, Federer e Djokovic. Ficou chato. Mesmo assim,
não podia perdia a oportunidade. Comprei os ingressos antes (24euros), com
direito a entrar no complexo de tênis um dia todo, ver quantos jogos quiser,
com exceção das quadras principais (São duas - Philippe Chatrier Suzanne
Lenglen – aqui acontece os jogos dos mais famosos, porém, tem que marchar com
150 euros ). Mesmo assim, restaram 21 quadras com jogos, visto que o torneio
estava no início.
Como meu objetivo era conhecer o local, a infraestrtura, o
clima, o museu e ainda assim ver uma ou duas partidas, por 24 euros estava bom
de mais.
Complexo de Tennis
Pessoal, sem noção: Que lugar fantástico. No mundo
globalizado, é gente de várias nações, cada qual com suas manias. Além disso, o
que me fascinou foi ver de petinho o esforço/dedicação dos atletas. Não é
fácil. Pancada de todos os lados, corre pra cá, grita dali, discute daqui. Uma
babilônia, cada um defendendo seu espaço. Como tinha fila para entrar nos jogos dos homens, decidir dedicar
mais tempo par os jogos das mulheres. Na verdade não vi nenhuma partida até o
final, no entanto, vi uns 4 jogos pela
metade.
- Anastasia Pavlyuchenkova (RUS) X Melinda Czink (HUN) - 4-6 6-3 6-3
- Santiago Giraldo(COL) X Bernard Tomic(AUS) - 6-4 6-1 6-3
- Nina Bratchikova(RUS) X Claire Feuerstein(FRA) - 3-6 6-3 7-5
- Varvara Lepchenko(USA) X Jelena Jankovic(SRB) - 7-6 4-6 6-4
Quadra Principal
Colombiano x Australiano
Hungara
Russa
Nadal e sua vítima
Eu tentando entrar na quadra principal - não deu
Basílica Du Sacre
Couer (Sagrado Coração de Jesus) Já
estive aqui por duas vezes. Porém, não tem como vc vir para Paris e não dar uma
passadinha aqui. Afinal, a igreja fica numa colina que, de vários pontos da
cidade, é possível avistar. Ou seja, “ela nos chama”. Lá de cima a vista da
cidade é linda, além de estar localizada num bairro que é um charme só –
Montmarte, reduto artístico e boêmios (vários barzinhos). Fiquei no local por
uns 40 minutos.
Basilica
Eu antes (ainda sem suor) da subida dos infinitos degraus
Coisa linda
Moulin Rouge:
Fica pertinho da Sacre Couer. Cheguei na frente do da casa de espetáculo faltando 10 minutos para
começar o show. Para quem não sabe, o Moulin
Rouge foi e ainda é um dos cabarés mais importantes/conhecidos de Paris. Ganhou
fama por causa do ritmo CamCam. A
fachada de entrada é muito legal. Aqui foi rodado o filme homônimo com Nicole Kidman e Ewan McGregor.
Já estive 2 vezes por Paris e , apesar da vontade, nunca
sobrou grana para vir até aqui. Não é barato: 105 euros para show +
meia-garrafa de champagne ou 175 euros para show + janta + uma garrafa de champagne.
Fiquei com a primeira opção, é claro.
Pessoal, é um baita espetáculo. Não tem quase nada de
CamCam. Muito melhor, é uma miscelânea de vários tipos de ritmos. Muitas
alegorias, adereços, danças, malabarismos, palhaços, pegadinha com a platéia,
etc. O ambiente é muito chique. Gostei muito. Recomendo sem medo de errar.
Faixada principal
A mão estava tremula - Foi depois do Champagne
OBS: Ah, e onde está
a tal taça champagne nas caças? É o seguinte: Sentei na mesa e logo me
trouxeram uma meia garrafa de champagne que tinha direito. O show começou e as
luzes se apagaram. Bebi uma taça aqui, outra ali, e eu gostando muito da bebida.
Além disso, eu de estômogo vazio e no final da cura de uma gastrite. Lá pelas
tantas, no escuro, eu liguei a luz do telefone e apontei para garrafa. Era uma champagne
legitima mesmo, da região de Champagne-Ardenne
(só as bebidas feitas desta região levam este nome... O resto é espumante
mesmo). Fiquei meio embasbacado e dei mais uma rodadinha na garrafa para pegar
o fabricante. Nisso, bati sem querer na minha taça e virei ela quase cheia no
meu colo (para não dizer outro lugar... Uh, refrescante). A calça ficou com um
cheiro só. Ainda bem que demorou um pouco para terminar o show, senão, iam
pensar que eu havia mijado nas calças. Final da história: Menos uma calça para usar na viagem.
Já foi para o saco de roupa suja.
PS: Mais eu consegui pegar o nome do fabricante: champagne Henriot - http://www.champagne-henriot.com/histoire.php
Fotos do dia Click Aqui
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