quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

7º dia – Despedida de Jeri num dia tranqüilo.

Hoje não tínhamos mais nenhum passeio programado. No planejamento, o dia era para curtir a praia principal de Jeri (centrinho), sem compromisso. Lá pelas 9h:30 saímos da pousada e fomos para a praia. Pela manhã, a maré fica bem baixa fazendo com que o espaço de areia até o mar tenha mais de 200m.
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Praia de Jeri vista do mar.

Duna do Por do Sol vista do mar

Dani relaxando

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Caminhamos pela praia e pela duna do por do sol. Depois de algumas fotos, mergulhos e águas de côco, regressamos para a pousada às 11h:30 (fim da diária), sem antes comprar uma apetitosa galinha assada para ser triturada no bom estilo farofeiro. Almoçamos e fechamos a conta da pousada. Ficamos sentados nas redes da varanda organizando as fotos e-mails até as 14h.
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Caminha pelas dunas. Vejam que não tem água por perto

Subindo a duna -2km/hora

Vista de Jeri de cima da duna.

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No início da tarde regressamos a praia de Jeri para ver o fenômeno da maré. As 15hs aqueles 200m de areia havia sumindo e a praia ganhava ondas fortes. Pra variar, o Lucas foi “brincar” com a onda e acabou molhando a toalha, camisa e bolsa. A maré era tão forte que parecia ressaca. A duna do por do sol estava sendo “engolida” pelas ondas. Dava até para arriscar um esquibunda. Vejam...
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Dentro de alguns minutos todas as roupas serão molhadas pela onda.

Dan e Lucas na duna vendo a maré.

A maré engolindo a duna do por do sol.

Vejam a força da maré.

Essas meninas quase levaram um tombo.

Ultima foto de Jeri.

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Voltamos a pousada lá pelas 16h. O Lucas foi tomar banho de piscina e a Dane ler seus e-mails/orkut. Eu fiquei selecionado as fotos e escrevendo nosso último dia no blog.

Nosso ônibus saiu às 18h:30 com destino a Fortaleza, chegando as 0h:30. Dormimos no mesmo hotel do início da viagem e amanhã (31/12), às 11h:15, saímos de Fortaleza rumo a Floripa, passando por Guarulhos. Devemos chegar na ilha por volta das 19h:45.
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Bill Gates pode processar essa empresa.

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Pessoal, obrigado pela atenção de todos nestes dias de blog. Esperamos que vcs tenham curtido a viagem, assim como nós. Ela foi inesquecível. Recomendamos conhecer estes cantinhos do nosso país, como foi o caso de Morro Branco, Canoa Quebrada e Jericoaocara.
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Um grande abraço e bom ano novo a todos, repleto de saúde e felicidades.
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Assinado: Família Silva (Luciano, Daniela e Lucas).

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

6º dia – Passeio pela Lagoa do Paraíso, Lagoa do Coração e Praia Malhada

Hoje resolvemos fazer um passeio mais curto. As 9hs, já com o buggy reservado, fomos conhecer a lagoa de Jijoca. Durante o verão cearense, entre julho e dezembro, a lagoa costuma se dividir em duas, apropriadamente denominadas Lagoa Azul e Lagoa do Paraíso. Vamos aos detalhes desta última:
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Em cima do buggy, início do percuros à lagoa do paraíso.

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Pelo caminho, pausa para pegar Caju no pé.

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Lagoa do Paraíso: Possui diversos quiosques instalados na areia e é muito procurada por praticantes de windsurfe e outros esportes náuticos, principalmente no verão, quando sopram os ventos alísios. Chegamos bem cedo. 10h já estávamos no local (um barzinho a beira mar). Como sempre, aquelas tradicionais redinhas dentro água. Encontramos também um trampolim que serviu para várias saltos estilo “barrigada”. Bem tranqüilo o local e, parafraseando o nome da lagoa, paradisíaca.
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Família Silva na lagoa do paraíso.

Trampolim estratégico.

Lucas e suas barrigadas.

Estava pensando no serviço.

Cenário de cinema. Redes a espera de "atores".

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Lagoa do Coração: Saímos da lagoa paraíso por volta das 11h em direção a “Lake of Heart”. Na verdade, um lago formado pelas águas das chuvas em forma de coração. Aqui passamos momentos divertidos. Descemos várias vezes a duna terminando com mergulho na lagoa. Refrescante!!!. O Lucas, simulando um bife a milanesa, rolava pelas dunas e caia no lago. Está tudo filmado. Aguardem...
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A caminho da lagoa do coração. Pausa para fotos.

Lagoa do Coração e a duna que mergulha no lago.

Subindo a duna.

Dani, quase morrendo ao chegar no topo da duna.

Lagoa fantástica. Convite ao mergulho.

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Por volta das 12h começamos o retorno do passeio, via praia do Preá e praia do Riacho Doce, passando pela Árvore da Preguiça, uma bela arvore de mangue que se inclinou até quase tocar o solo por causa da força dos ventos. O nome é bem adequado. Algumas fotos e as 12h:45 já estávamos no centrinho de Jeri para o almoço. Como a grana já está chegando ao final, encaramos um PF (prato feito) apetitoso no restaurante Sapão. Voltamos para a pousada para um descanso até as 15h.
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Árvore da preguiça e sua fã.

Dani aprendendo a fotografar. Ficou ótima.


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Depois do cochilo (na verdade só a Dani), lá pelas 16h:30, fomos caminhando até a praia malhada, (15 minutos da nossa pousada). Ela fica no caminho para um dos destinos mais procurados de Jeri: a Pedra Furada. A Malhada tem água boa para banho e muitas pedras (muito coloridas), a maioria num formato arredondado. Fica deserta a maior parte do tempo e é mais procurada pelos praticantes de windsurfe e surf, devido aos bons ventos locais.
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No caminho, alguns jegues.

Vista de quem chega na praia malhada.

Pedras e costões.

Lucas catando pedras

Recifes da Praia Malhada.

Lucas aprendendo a fotografar. Ficou boa.

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Depois de algumas fotos, seguimos caminhando para a praia do centrinho de Jeri para ver novamente o por de sol. Neste quesito, hoje foi o pior dia. Estava nublado (cheios de nuvens) quando o sol foi “dormir”. Aproveitamos para curtir um pouco da praia, acompanhando de caipiroskas.
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Caminho para chegar na praia de Jericoacoara.

Vista de quem chega a praia de Jeri.

Centrinho e a rua da cachaça.

Viramos fregueses desta barraca.

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Lá pelas 20h saímos para jantar. O centrinho de Jeri estava fervendo. Comemos na pizzaria Ville e ficamos batedo perna na rua principal na procura de uma camisa de recordação de Jeri para o Lucas.
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Artezanato local.

A lua cheia mostra sua cara.

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E assim terminou mais um dia em Jeri. Quem pensa que estamos “descansado” está enganado. Temos que aproveitar o tempo da melhor forma possível e descobrir todos os cantinhos deste local sensacional. Como diz “Tia Lena”: Quer descansar, fica em casa. Viagem é para aproveitar ao máximo. Concordamos, afinal, não sabemos se um algum dia poderemos voltar a este paraíso.

5º dia – Passeio por Tatajuba e pela Pedra Furada

Jeri é ponto de apoio para diversos passeios pela região. Um deles é conhecer a vila de Tatajuba, distante 18Km, já no município de Camocim. Reservamos este passeio de buggy e saímos da pousada as 9h:30. Pelo caminho, paramos em diversas atrações detalhadas a seguir:
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Fotógrafo aprendiz

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Vigília do Cavalo Marinho: No início da vila de mangue seco existe um berçário natural de cavalos marinhos. Os barqueiros ficam esperando os turistas para colocá-los numa canoa ( R$ 10,00 por pessoa). Daí começa a procura pelo animal marinho. Depois de uns 15 minutos, avistamos o 1º cavalo marinho. Logo em seguida, mais dois. Os bichos são bem sensíveis. Parecem um camarão. Muito legal.
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Procurando o cavalo marinho

Achamos o cavalo marinho

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Vila velha de Tatajuba: Aqui, num ponto estratégico, o bugueiro para numa barraca de uma antiga moradora do local. Dina Delmira, com mais de 50 anos, conta a história que a vila foi toda invadida pelas dunas e mais de 150 famílias perderam tudo. Realmente, é possível ver somente o topo das antigas casinhas. Ela continua suas histórias, passando por barcos fantasmas, dunas mágicas, serias, etc. Depois dos “contos” e de duas águas de côco, continuamos nosso percurso.
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Para chegar a Tatajuba, é preciso atravessar de balsa manual.

Dona Delmira - Contadora de História

Dani e o Jegue da Dona Delmira

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Dunas do Funil: São várias dunas que forma uma espécie de funil, onde, no seu final, em função das chuvas, se forma uma lagoa. Ela está quase seca (a última grande chuva na região ocorreu em Julho). O local é super bonito. Para subir e descer as dunas no buggy a adrenalina é total. Teve até espaço para o Lucas arriscar o esquibunda.
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Chegando ao topo das Dunas do Funil

O lago estava seco.

Lucas e o esquibunda

Descendo as dunas. Adrenalina

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Lago Torta: Aqui é o ponto final do passeio. Numa lagoa paradisíaca, várias barracas com mesas, cadeiras e redes literalmente dentro da água esperam os turistas. A infrestrutura é boa. Aqui é a pausa para um bom banho e almoço, visto que os bugueiros chegam estrategicamente próximo ao meio-dia. Ficamos 1:30h no local. Pedimos pratos regados a Lagostas e Camarões. Extremamente suculentos.
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Vida de Rei

Mesas dentro d'agua

Tanto rede para escolher e Lucas pegou logo a rosa.

Pescador

Lagosta assada na brasa. Espetacular

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Lá pelas 14hs começamos o trajeto de volta a Jeri. Eis que, pelo caminho, aconteceu um acidente. Estávamos a uns 60 km/h, andando a beira mar, quando uma roda do buggy simplesmente se soltou. Eu a Dani estávamos atrás e pensamos que o bugueiro estava dando um cavalinho de pau. A sorte é que o eixo da roda atolou na areia e o carro parou lentamente. Ninguém se machucou. O inconveniente foi ter que esperar mais de 1h para consertar o buggy. Ficamos esperando numa barraca abandonada a beira de uma praia, no meio do nada.. Depois do conserto, continuamos o retorno e, como forma de bonificação, o bugueiro nos deixou na Pedra Furada (outra atração de Jeri).
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O buggy sem roda

Esperando o concerto do Buggy. Priscila a rainha do deserto

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A Pedra Furada é um arco de pedra enorme, esculpido pela ação das ondas, que fica situada na região rochosa de Jericoacoara. Ela é famosa porque existe um buraco enorme no bloco de pedra que emprega o prefixo “furada” ao conjunto. As várias cores das pedras imppressionam. É possível chegar até ela pela praia (quando a maré está baixa) ou pelo morro do serrote. Dizem que Jericoacoara significa "jacaré tomando sol" na língua dos índios que habitavam este vilarejo a muito tempo atrás.. Além disso, os pescadores locais dizem que, visto do mar, a Pedra Furada parece o olho de um jacaré que parece ficar mansamente pegando um bronze na praia.
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Que visual

Luacs aprendendo a tirar fotos


Lucas e a pedra.

Vejam as cores das pedras

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Já passava das 17h quando começamos a caminhada de regresso a pousada, via morro do serrote. O Lucas e a Dani decidiram ficar descansando. Eu, como o sol estava quase se pondo, fui correndo ver novamente o espetáculo nas “Dunas do Por do Sol”. Novamente não consegui ver o sol “entrando” no mar. Porém, fiquei tirando algumas fotos que, no final de tarde, geralmente ficam muito boas.
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Por do sol ainda pro tras das nuvens

A lua chega de mansinho

A melhor foto da viagem até aqui

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Era isso, um dia perfeito, apesar do acidente com o buggy. Jeri é D+