.
Manaus:
Bem, a cidade está um "canteiro de obras". Vários engarrafamentos, desvios e trânsito complicadíssimo que faz Florianópolis parecer um oásis. Adicione aí um calor de 40 graus e vc estará dentro de um "calderão" ou melhor, vc se sentirá um "picolé". Sorte que taxis, restaurantes, shoppings, lojas, etc estão sempre com ar condicionado ligado.
.
Em contra-partida, o povo Manauara é super acolhedor. A equipe da instituição de governo em que eu estava trabalhando preparou uma programação "de primeira". Restaurantes e bares, para almoço e janta, que me fez conhecer bem a colinária da região (a base de peixe de rio).
Em contra-partida, o povo Manauara é super acolhedor. A equipe da instituição de governo em que eu estava trabalhando preparou uma programação "de primeira". Restaurantes e bares, para almoço e janta, que me fez conhecer bem a colinária da região (a base de peixe de rio).
.
Vamos aos locais de interesse:
Vamos aos locais de interesse:
.
Praça Hiliodoro Balbi: Nada especial, porém sinal que o governo está revitalizando o centro antigo.
Teatro Amazonas: Imponente e uma das melhores acústicas do País. Imperdível.
.
Praça Eldorado: Point de encontro para assistir os jogos de futebol (o time da cidade está na 3a divisão - São Raimundo). A praça fica cheia e com vários telões.
.
Bar Laranginha: Imperdível. Fica na Ponta Negra. Um aperitivo para quem quer ver o espetáculo de Parintins (Boi Garantido e Caprichoso). Shows de dança muito bem ensaiados.
Zona Franca de Manaus - Decepção - área decadente com diversos camelôs. Os preços são iguais aos produtos comprados na Internet.

.
Região do Porto: Aqui é uma verdadeira muvuca. Diversos barcos oferecem serviços para passeio no rio negro/solimões. O descontrole é grande.

.
.
Região do Porto: Aqui é uma verdadeira muvuca. Diversos barcos oferecem serviços para passeio no rio negro/solimões. O descontrole é grande.
.
Ponta Negra: Aqui é outro mundo. Prédios e Beira Mar (ou melhor, Beira Rio), na "praia" da cidade (a beira do Rio Negro).
Selva Amazônica:
De 04/12 a 05/12 foi para a uma pousada de selva (http://www.pousadaamazonia.com.br/), no município de Iranduba (separado de Manuaus pelo Rio Negro). Apenas uma díaria, porém suficiente para "não descansar" e fazer diversos passeios (incluídos no pacote). Aqui, uma dica. Deixe para fazer esse tipo de passeio quando os rios estão cheios (Maio a Agosto).
.
Pousada: Essa escultura me intrigou
Pousada: Essa escultura me intrigou
.
Vamos aos atrativos:
.
Pesca de Piranha: Os passeios começaram com a "pesca de piranha". Não obtive sucesso. Nenhuma fisgou minha isca. Retornei de mãos vazias. Mas, a primeira impressão do rio e selva já prometia.
Pesca de Piranha: Os passeios começaram com a "pesca de piranha". Não obtive sucesso. Nenhuma fisgou minha isca. Retornei de mãos vazias. Mas, a primeira impressão do rio e selva já prometia.
.
Focagem de Jacaré: No final de sexta-feira, por volta das 20hs, fomos para a "focagem de jacaré". Expetacular.... O guia coloca a lanterna para iluminar o rio e avistamos diversos "pontos brilhantes: . Daí ele lasca: "Isso tudo é Jacaré esperando por comida". Me assustei. Devia ter mais de 200 pontos brilhantes. Depois de algumas tentativas, o jacaré foi capturado. Pegueio o bicho na mão com aquele medo.
.
Nascer do Sol: No sábado pela manhã, por volta das 5hs, saímos para ver o nascer do sol. Estava bem escuro, mas, de um minuto para o outro, o dia amanheceu. Explendido ver a floresta acordar. O som dos bichos é indescritível.
.
Passeio pela Selva: Retorno para o hotel e, lá penas 9:30, saída para caminhar por dentro da selva. Pessoal, que loucura. Mata fechada mesmo. De vez em quanto um bicho passava correndo em nossa frente. E o medo? Avistamos, Porco Espinho, Lontra, Bicho Preguissa, Tatu. O problema é que eles não paravam para as fotos. O guia explicava tudo sobre as plantas, arvores e o poder medicinal da mata.
.
Lá pelas 10:30 o comandante parou, ascendeu uma fogeira e começou a descascar um "coquinho". De dentro dele saía uma "larva". O cara fez um espetinho e me falou: "Esse é o batismo da sobrevivência na mata. Coma". E lá fui eu.... E o pior é que é gostoso. Tinha gosto de côco.
Lá pelas 10:30 o comandante parou, ascendeu uma fogeira e começou a descascar um "coquinho". De dentro dele saía uma "larva". O cara fez um espetinho e me falou: "Esse é o batismo da sobrevivência na mata. Coma". E lá fui eu.... E o pior é que é gostoso. Tinha gosto de côco.
.
Aldéia Indígena: Já passando das 11:30h fomos para a Aldeia Indígena da Tribo "Saterê". Aqui a emoção falou alto. Por R$ 10,00 fui agraciado com uma excelente recepção da tribo. A pagé nos atendeu oferecendo uma bebida típica (tive que tomar, pois havia dois índios com arco/flecha mirando minha cabeça - brincadeira), explicou os cutumes do grupo e disse que era uma curandeira. Tinha atendido, a pouco menos de 30 minutos, uma mulher que veio de São Paulo para buscar a cura para uma doença nos ovários que a impedia de engravidar. Ela receitou um remédio medicinal e fez uma seção de dança mística para afastar a doença e o espírito do mal. Sim, ela disse que todas as doenças tem a ver com os "espíritos" que "atacam" as pessoas.
.
Depois ela chamou mulhers e crianças e fizeram uma apresentação de dança com cantos na lingua Saterê. Está tudo filmado. Emocionante. Em seguida, me levou para a sala de aula. Mais de 10 crianças me comprimentaram na linga deles, falaram os seus nomes e o significado. Magnífico.
Depois ela chamou mulhers e crianças e fizeram uma apresentação de dança com cantos na lingua Saterê. Está tudo filmado. Emocionante. Em seguida, me levou para a sala de aula. Mais de 10 crianças me comprimentaram na linga deles, falaram os seus nomes e o significado. Magnífico.
.
Por fim, ela me levou para ver os produtos produzios pelos índios. Disse apenas que era para ver e, se desejase, poderia comprar. Não insistiu em nada, como aqueles vendedores chatos que temos nas lojas famosas (deviam aprender com a Pagé Pacú). Retornei ao hotel lá pelas 12:30. Almocei um Pirarucu na Brasa, envolto na casca da bananeira - suculento. Parecia carne de frango. Dormi até as 15hs e retornei para Manuas no final do dia.
Por fim, ela me levou para ver os produtos produzios pelos índios. Disse apenas que era para ver e, se desejase, poderia comprar. Não insistiu em nada, como aqueles vendedores chatos que temos nas lojas famosas (deviam aprender com a Pagé Pacú). Retornei ao hotel lá pelas 12:30. Almocei um Pirarucu na Brasa, envolto na casca da bananeira - suculento. Parecia carne de frango. Dormi até as 15hs e retornei para Manuas no final do dia.
Pessoal. A experiência foi incrível. Apesar de cansativa, esses momentos não vão sair da minha cabeça tão cedo. Agora eu entendi porque o resto do mundo quer tanto essa terra. Que potencial de crescimento. Há tantas coisas ainda para serem exploradas e descobertas. O poder da mata é o combustível para a indústria farmaceutica, de perfumes, de celulose, de borracha, etc.
.
De Manaus, trago o calor humano do povo e a certeza que a cidade já está se preparando para a copa do mundo, porém, falta muito. Da Floresta, ah, essa me "enfeitiçou". Saiu daqui como mais um defensor da Amazonia. FORA GRINGOS!!!.
.
De Manaus, trago o calor humano do povo e a certeza que a cidade já está se preparando para a copa do mundo, porém, falta muito. Da Floresta, ah, essa me "enfeitiçou". Saiu daqui como mais um defensor da Amazonia. FORA GRINGOS!!!.
.
Veja fotos completas do passeio clicando AQUI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário