segunda-feira, 17 de agosto de 2009

15º – dia. Frankfurt – Bye Bye Frankfurt. Estou voltando para casa.

Chegou o dia de partir. Foi o dia que acordei mais tarde aqui na Europa. Dormi até as 8:30h. Levantei, tomei café e fui atualizar o blog. Essa falta de motivação tinha um motivo: A grana acabou literalmente. Apenas 15 euros para passar o dia.
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Lá pelas 10h fui a Catedral Doumo de Frankfurt para “agradecer” por esses 15 dias de proteção divina que tive. Dias muitos bonitos. Quase nenhuma chuva (no máximo 2hs). Além disso tinha arquitetado uma atividade final: Deixar o livro que ganhei de presente do meu sogro/sogra aos pés da “Virgem Maria com Cristo no colo”. No hostel havia escrito o seguinte texto na contra-capa do livro: Este Livro ajudou-me a chegar até aqui. Com certeza vai lhe ajudar a chegar no seu destino final. Você pode pegá-lo e colocá-lo dentro de outra igreja do mundo. Isto é o poder da fé. Ascendi uma velinha e deixei o livro lá, numa espécie de “corrente do bem”. Ah, o texto foi escrito em inglês.
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Veja como ficou a frase em Ingles, além do registro das "andanças" do livro

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Olha o livre os pés do Cristo

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Lá pelas 11h retornei para o Hostel para fazer o checkout. Tomei um banho rápido e deixei as malas na portaria. Tinha tempo. Então pegue a direção do Museu de História Natural a pé. Na entrada, lá se foram 6 euros. Aqui existe uma série de fósseis de dinossauros, além de diversos animais empalhados. Bem interessante. Não estava tão cheio e fiquei 2h tirando fotos e tentando entender aqueles textos “complicados”. Só tinha legendas em Alemão.
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Eu no museu dos Dinossauros

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Por volta das 13hs a fome começou a bater. Puxei aquele tradicional sanduíche preparado no café da manhã e parei numa sorveteria. Pedi uma coca e um sorvete. Lá se foram 4 euros. Vão contando aí, só estava sobrando 5 euros.
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Caminhei mais umas 2hs pela cidade tirando fotos dos arranhas céus, do povo, das ruas, dos artistas de ruas, etc. Por volta das 15h retornei a catedral. O LIVRO NÃO ESTAVA MAIS LÁ. Teria ele sido levado por alguma por algum outro peregrino? Ou alguém da igreja retirou? ISSO NUNCA VAMOS SABER. Vou acreditar na primeira alternativa.
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Estátua Viva (Anjo)

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As 15:30 passei no Hostel, peguei as malas e fui para o Aeroporto. Meu vôo era somente as 22hs. Bem, aqui foram mais 4 euros com a passagem. Em resumo, cheguei no aeroporto com 1 euro sobrando. Tentei comprar uma água/coca, pois estava morrendo de cede. O menor valor era 2 euros. E agora? Não tive dúvida, apelei pro cartão de crédito. Fui até uma maquina eletrônica e saquei 20 euros. Fiquei RICO novamente. Parei na praça de alimentação e fiz um belo lanche.
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Bati perna por quase todo o aeroporto. Ele é gigante. Tem dois terminais. Para chegar de um local ao outro, existem 3 alternativas. A pé (30 minutos), Ônibus (8 minutos), Metrô (5 minutos). Já chegando por volta das 20h encostei o notebook numa tomada e comecei a escrever o blog.
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Saí as 22h de Frankfurt (16/08) e cheguei as 5:30h (17/08) em São Paulo. Meu vôo para Floripa partir as 7:40h. As 9:30hs cheguei em casa, SÃO E SALVO.
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Pessoal, gostaria de agradecer a TODOS que acompanharam este meu giro pela Europa durante estes últimos 17 dias. Vcs não fazem idéia de como as mensagens postadas no blog me davam força para continuar. É sério. Quando chegava a noite nos hotéis o que eu mais queria é plugar meu notebook na rede e ler as palavras de vcs.
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Por fim, desculpem os erros de Português. Eu geralmente escrevia o blog no final de um cansativo dia. Muitas vezes cheguei a dormir em cima do computador. Mais tinha um compromisso com vcs. Espero que esse “meu diário eletrônico” tinha divertido vcs e, quem sabe, inspirá-los. Estou à disposição para auxiliar quem um dia for se aventurar aqui pela Europa. Se puderem, não deixem de fazer isso. Viajar é sensacional. Um vício bom. Conhecer novas culturas, costumes, manias, e, acima de tudo, o que nossos antepassados nos deixaram é algo imprescindível. Sou adepto daquela famosa frase do Lobão: ”Mais vale viver dez anos a mil do que mil anos a dez” (ele falava em velocidade). A vida é curta. Para viajar, a primeira coisa a fazer é MARCAR A DATA DA VIAGEM, já dizia família Schurmann.
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Era isso, não se deixem acomodar. Aliás, já comecei a planejar minha próxima aventura. PATAGONIA ARGENTINA E CHILENA em julho de 2010. Provavelmente a Dane e o Lucas estarão de férias. Vou planejar no meu serviço este período. O convite está aberto.
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UM ABRAÇO A TODOS!!!!!!
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Atenciosamente,
Luciano da Silva (Luci, para os íntimos)

FOTOS COMPLETAS DA VIAGEM CLIQUE AQUI!.
DIA ANTERIOR - PRIMEIRO DIA

domingo, 16 de agosto de 2009

14º – dia. Frankfurt – Flores, Futebol e a Noite

Hoje fui um dia mais light. Acordei as 8:00h e comecei a atualizar o Blog. Lá pelas 10:30h foi para o Palmengartem. O local é parque e jardim botânico gigante. O mais movimentado da cidade. Aqui existem diversos “Tropicarium” (uma espécie de estufa com árvores e plantas exóticas). No entanto, os diversos jardins e suas flores coloridas é que dão toda graça do parque.
É simplesmente fantástico. O espaço é bem cuidado e existe lugar para caminhada, corrida, banho de sol, passeio de pedalinho nos lagos, etc.
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Já passava das 13hs quando a fome apertou. Como tinha feito um sanduíche no café da manhã do hotel (aprendi com meu amigo Djalma –BH), comprei uma coca e fiz ali, sentando de fronte ao lago, o meu almoço.
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Palmengarten - Flores (não percam as outras no link de fotos)

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Por volta das 13:30h decidi ir ao jogo do Eintracht Frankfurt contra o Nureberg, pela segunda rodada da “Bundesleague”. Comecei a seguir um bando de alemães com a camisa do time local (vermelha e preta) pelos metros e trens e, as 14:15h, estava na frente do estádio Commerzbank Arena. O estádio, por sinal, é muito bonito. Novinho. Foi construído para a copa do mundo de 2006. Foi aqui que o Brasil perdeu para a França e se despediu da copa, naquela famosa jogada em que o Roberto Carlos ficou preocupado em “levantar as meias” e deixou o Henri fazer o gol da França nas suas costas.
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Pessoal, a infraestrutura é de invejar: Trem na porta do estádio; Policiais por todos os lados; As duas torcidas caminhando juntas, lado a lado; O estádio por dentro parece um Shopping Center. Uffa !!! Quase ia esquecendo de comentar sobre o jogo. Terminou 1 X 1. Pelo time da casa quem fez o gol foi o Brasileiro Caio (jovem, veio do Palmeiras – É o queridinho da torcida). Aliás, falando em torcida, hoje tinha aqui 49 mil pessoas. Os poucos mais de 5mil de Nuremberg fizeram um show a parte. Cantos e incentivos de arrepiar. Calaram a torcida local.
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Eu no Commerzbank Arena

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Voltei pro hotel as 19h para uma pausa de 2h. As 21h fui para a região do rio MAIN ver o anoitecer da cidade. Mais uma vez belas fotos e uma visão diferente. Aqui encontrei, na beira do rio, uma infinidade de pessoas sentadas na grama e fazendo a “festa” em ordem. Muito legal ver os grupos bebendo e comendo numa espécie de piquenique noturno.
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Rio Main a noite

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Hoje fui um dia diferente. Sem muitas “andanças”, mas com algo bem interessante. Ver como os alemães comportam-se numa partida de futebol. Quem esperava por baderna, como eu, errou redondamente. Palmas para a educação.
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VEJAM FOTOS COMPLETAS AQUI
DIA ANTERIOR - PROXIMO DIA

sábado, 15 de agosto de 2009

13º – dia. Frankfurt – Selva de Pedra.

A pontualidade dos transportes públicos aqui na Europa é impressionante. Os trens não atrasam. .
Saí as 7:52h de Berlim e cheguei as 12:42h em Frankfurt, com uma apenas uma baldeação (troca de trem). Tudo dentro do programado na compra dos bilhetes. Por isso é o meio de transporte mais utilizado pelos Europeus para circulação dentro do continente.
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Bem, em Frankfurt, o Hostel fica em frente da estação principal (150 metros). Entrei no quarto e escrevi o Blog de ontem. No entanto, ao tentar conexão com internet, por azar, ela estava com problema. A previsão de conserto era amanhã (hoje, quando estou publicando).
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Então, por volta das 14:30h, fui para o centro da cidade a pé (sim, é a melhor maneira de vc conhecer uma cidade - claro, com um mapa na mão). Aqui já comecei a notar que Frankfurt é uma verdadeira babilônia de concreto. Diversos prédios gigantes. Muitos deles de bancos, pois a cidade é um dos centros financeiros da Europa. Inclusive a sede do banco Europeu (que cuida do Euro) fica aqui.
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Sede do Banco Europeu

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Procurei um local para comer e encontrei uma loja da SubWay (sanduíches). 8 euros mais pobre (o dinheiro está acabando, só tenho mais 60 euros para dois dias), fui para o coração da cidade. A praça Romemberg. Ela mantém os traços originais das casinhas “enxaimel”. Ali fica o prédio da Prefeitura, juntamente com a Igreja NicolayKirche. Mais adiante está a Catedral principal da cidade (A parte externa está em reforma). Seu interior é muito grande e suas cores, puxando para o vermelho barro, proporcionam um colorido todo especial. Vistei também a igreja de PeterKirche e o Mercado Municipal (aqui, o que mais se vende é salame, salsicha, linguiça e frutas).
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Praça Romemberg

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Catedral de Frankfurt - Fé

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Já passando das 16hs fui até a região do rio MAIN que corta a cidade. Cruzei o rio por uma ponte de ferro (estilo a Hercílio Luz, guardada as devidas proporções) e fui até a igreja DreikonegesKirche que estava me chamando a atenção. Realmente ele é bonita só por fora. Internamente é muito simples. . Retornei ao centro da cidade e fui ao prédio da Bolsa de Valores. Na frente existem dois animais em bronze/ferro: Um urso e um touro. Deve ser o símbolo da “Bolsa” (já vi isso em algum outro lugar). Bem legal as esculturas. O prédio é bem antigo (1822). Segui para o Teatro Municipal. Mais uma obra em reforma (pelo menos eles se preocupam com isso).
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Bolsade Valores - Eu +Urso

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Eram 19:30h decidi subir o topo de um dos mais altos edifícios da cidade. O MAIN TOWER. São 200 metros subidos em 12 segundos. Um piscar de olhos. Lá de cima a vista é fantástica e se acentuou mais ainda a impressão que tinha da selva de pedra que é cidade. Ela é um ponto de conexão com o Leste Europeu e com os países Asiáticos/Oceania. Tem os dos maiores aeroportos do mundo. . Era isso. Nada de especial. Tudo dentro dos conformes.
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Main Tower - Prédio a ser "escalado"

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VEJAM FOTOS COMPLETAS AQUI
DIA ANTERIOR - PROXIMO DIA

12º – dia. Despedida de Berlim num dia Perfeito

Acordei cedo e fui para a estação central comprar as passagens de trem para Frankfurt. De 70 euros previstos, paguei 85. Aqui mais uma lição: Compre as passagens de trem pela Internet o mais cedo possível. Vc vai receber um bom desconto. Só para se ter uma idéia, se eu fosse para Frankfurt em Outubro, pagaria 39 euros.
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Lá pelas 10hs fui para o museu Mademe Tousand (museu de cera). Aquele mesmo de Londres que tem diversas filiais pelo mundo (Amsterdam, Nova York, etc...). Depois de 45 minutos na fila, entrei no recinto. As primeiras atrações são “Políticos”, em sua maioria, da Alemanha. Fiquei surpreso com o Presidente Americano Obama. Suas fotos eram mais disputadas do que com a Primeira Ministra Angela Merkel. Legal também é a galeria com esportistas germanos. Oliver Kam, Klisman, Becknbauer, etc. Também os cantores da casa impressionam. Lembram da Nina Hagen? Aquela roqueira maluca. Ela estava lá. Por fim, a atração mais disputada era o Michael Jackson. O museu em si é regular e não se compara a matriz de Londres. Alguns bonecos nem de longe se parecem com seus “personagens”. Vejam o Airton Senna. Mesmo assim, valeu.
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Mrs Jackson

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A tarde fui visitar o Palácio CharloteBurger, residência de verão da Rainha Carlota Sofia. Pessoal, achei este palácio o MELHOR que eu já visitei na Europa. Bem a frente do tumultuado Palácio de Versalhes. Aqui não havia fila, as atrações eram todas explicadas por um áudio guia em espanhol. Tudo está preservado: Os aposentos do Rei e da Rainha; as salas de reuniões; os salões de bailes; os escritórios; os banheiros. Pena que não podia tirar fotos (Mesmos assim,como bom Brasileiro, bati algumas escondido. Se fosse pego, sairia com essa: Perdon, soy Argentino.) Por fim, no lado de fora do Palácio, tem um jardim de tirar o fôlego de tão bonito e bem cuidado. Quem puder, não deixe de colocar uma visita aqui em seu roteiro. Vejam s fotos.
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Eu no palácio da Carlota
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Regressei ao hotel por volta das 16:30h. Descanso de 1h. Logo após, fui ao Museu Judaico (aquele que estava fechado ontem). Pensei que ia ver como os Judeus “encararam” o Nazismo. Nada disso. Encontrei um museu SUPER MODERNO. Um desbunde de arquitetura. O projeto é de uma famoso arquiteto chamado Daniel Libesquind - Judeu Polonês (Milene, Eric e Otto, vcs iriam babar). O prédio em si é uma caixa retangular com diversas divisões extravagantes. Impressionante as linhas internas. Mas, vamos ao conteúdo do museu. Para minha surpresa, não tinha “quase nada” sobre o nazismo (talvez uns 5%). Na verdade o museu narra, em ordem cronológica, como fui formado o povo JUDAICO, desde a antiguidade até 1945. IMPERDÍVEL.
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Arquitetura invejável
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Já passando das 20hs fui me despedir de Berlim partindo do ponto inicial da minha jornada por essa cidade: A praça AlexandrePlatz. Terei algumas fotos noturnas muito bonitas. Aqui mais uma dica: Não deixe de visitar as principais atrações de uma cidade à noite. Com certeza vc terá outra visão (talvez mais bonita, por causa da iluminação).
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Praça AlexanderPlatz a noite
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As 21h fui comprar a entrada para subir na Torre da TV (365 m de altura-mais alta que a Torre Eiffeil). Só havia vaga na turma da 22:h em diante. Comprei, mesmo assim, e descidi jantar no próximo a Torre.
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Procurei um restaurante Chinês só por causa do ARROZ ( que saudade!!). Pedi um prato que vinha carne, legumes e arroz. Quando fui dar minha primeira garfada na carne senti minha boca adormecer. Era PIMENTA PURA. Tomei 1 litro de água junto com a comida. Meu Deus, que ARDUME. Saí dali por volta da 21:45h com a boca ainda em BRASA.
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Entrei na torre e o visual era realmente lindo. Vc pode observar todas as atrações, pois é um bola de 360 graus. Pena que tinha um vidro “sujo” que impedia tirar boas fotos, além da cidade já quase as escuras. Com a boca ainda sofrendo, não resiti. Pedi um copo de CHOPP (1 litro = 6 euros) e fiquei sentado no barzinho, lá de cima, observando a cidade.
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A foto não ficou boa, mas a visao era linda.
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Lá pelas 23h retornei ao hotel e fiquei arrumando as malas para partir rumo ao Frankfurt, o último destino da minha viagem.
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E fui assim que terminou minha estadia em Berlim. Com certeza esta é uma cidade que deve ser visitada. É ENCATADORA. Aqui vc não vê aquelas casinhas típicas alemãs (só nas cidadezinha do interior). Mas, com certeza, sairá daqui com a alma lavada de cultura, principalmente se vc quer realmente entender o que fui o Nazismo e o que representou o muro de Berlim.
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

11º – dia. Mais um pouco de Berlim. Porém, havia um pombo em meu caminho.

Acordei as 8hs, tomei um bom café e fui fazer o blog de ontem (11/08). Não é fácil não. São no mínimo 1h nesta atividade. É necessário: Baixar as fotos; Escolher as mais representativas; Reduzir de tamanho; Escrever o texto; Publicar o texto no blogspot; Publicar as fotos no Picasa; Uffa!!!. Mas, o importante é que vale a pena!!! Compartilhar com vcs minhas andanças virou compromisso.
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Bem, vou dividir o dia em 3 partes novamente:
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Manhã: Lá pelas 10hs saí do hotel em direção da Estação ZooGartem. Visitei a igreja Gedächtnis-Kirche, um dos maiores símbolos de Berlim Oriental. Ela Foi bombardeada na 2ª guerra e parte dela veio abaixo. No entanto, o governo alemão achou por bem não reconstruí-la. E assim ela está até hoje.
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Ao lado existem dois prédios novos que “me incomodavam” nas fotos. Depois de observar o fluxo de pessoas, achei por bem entrar. O primeiro é um Campanário (sino gigante) e o segundo é uma igreja toda em Vitral. Daí é que eu fui entender que eles construíram ao lado da igreja “velha” para contrastar com o “novo”, além de manter a fé do povo a região, afinal, eles ficaram sem um local para se reunir. Pessoal, na igreja nova tinha uma pianista tocando música sacra que era de arrepiar. A acústica era excelente. E eu que nem queria saber destes dois prédios novos.
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Mais alguns metros e fui conhecer o famoso Relógio D’agua. Uma engenhoca que vai contando as horas e minutos conforme umas “bolas” d’agua vão enchendo. Dizem que este é um dos maiores do mundo. Legalzinho. Já conhecia um semelhante de Porto Alegre.
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Igreja Gedächtnis-Kirche - Destruída pela segunda guerra

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Tarde: Depois de almoçar estava programado um passeio no zoológico. Cheguei em frente e não gostei da aparência inicial. Estava em dúvida de entrar ou não, quando, novamente, recebi um
“sinal”: Uma bela "defecada" de um pombo sobre meu boné. Joguei o boné no lixo e fui adiante.
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Ataque dos pombos

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Aqui começaram os problemas da tarde. Fui para o Estádio Olímpico de Berlim, palco da final da copa do mundo de 2006. No entanto, perdi mais de 45 minutos por conta da entrada errada em uma linha de metrô. O Estádio estava fechado para visitação. Na 6ª feira começa o Mundial de Atletismo e o pessoal de apoio estava usando a área. Falei com a atendente e ela me disse que tinha uma torre mais a frente de onde eu poderia tirar ‘belas fotos’. Fui andando até lá e descobri que se tratava do antigo Estádio das Olimpíadas de 1936 (em pleno regime socialista e totalitário de Hitler). Aquela, na qual o negro Jesse Owens venceu o favorito alemão na prova final dos 100m (atletismo),deixando o Führer irritadíssimo. Lembrei destas cenas que já havia visto aí no Brasil. O local foi uma surpresa para mim. Tirei boas fotos e fiquei mais de 1h dentro de um museu que conta a história do Estádio Olímpico.
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Já passava das 16hs quando decide conhecer mais dois locais onde o muro de Berlim não fui derrubado. No primeiro, o muro é utilizado a vontade por “grafiteiros”. O local parece sujo. Tempo perdido. No segundo, são apenas 400 metros do muro como ele era na época. Meio sem graça, se comparado ao que vi ontem no East Side Gallery. Em resumo, mais 2hs jogadas fora.
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Por volta das 18hs fui até a Sinagoga dos Judeus com objetivo de ver o Holocausto com os olhos de quem realmente “sofreu”. Meu livro falava que fechava as 20h. Informação incorreta. Fechava às 18hs. Tirei apenas algumas fotos e fui para o Museu Judaico, já passando das 18:45h. Pelo livro ele também fechava as 20h. Cheguei as 19:15h e o guardinha me informou que a ultima entrada era as 19hs e que as 20hs fechava realmente o museu. Em resumo, mais um tiro n’agua e uma tarde perdida!!!.
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Estádio Olímpico

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Noite: Retornei para hotel e descansei um pouco até as 22hs (quer dizer, comecei fazer o Blog). Lá pelas 22:30 fui para a praça PostdamPlatz. Nela existe um complexo de cinemas da Sony chamado Sony Center. Pessoal, descobri uma nova Berlim. O local é super bacana. Bem estilizado, construções arrojadas,vários restaurantes/barzinhos, em fim, parecia uma Nova York, repleta de Neon.
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Procurei um lugar para sentar no meio da multidão e nada. Olhei mais adiante e tinha um restaurante com alguns lugares. Fiquei desconfiado. Dei uma olhada no “menu” e me assustei. Mesmo assim, entendi que o dia merecia um pouco de glamor. Me sentei feito um “lord” e pedi uma cerveja e uma sopa de batatas. Comidinha leve para fechar a noite. No final, a conta não deu tão alta assim: 13 euros.
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Sony Center

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Janta no Sonny Center

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Por hoje era isso. Um abraço e não deixem de comentar.
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Veja fotos detalhadas AQUI
DIA ANTERIOR - PROXIMO DIA

10º – dia. Berlim, a cidade encantada

Em primeiro lugar, informo que este é o melhor Hostel que fiquei na viagem. Barato, limpo, central, organizado e com um belo café da manhã.
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Em segundo lugar, hoje tive a sensação exata que as rezas, bençãos e bons fluídos que vcs estão me enviando estão fazendo efeito. Duas passagens me fizeram acreditar nisso:
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Os Punks e/ou Skinhead: No início da manhã, quando ia começar o meu dia, logo após saltar na estão de metrô no centro, me deparei com 5 garotos vestidos com roupas pretas, cabeças raspadas, cabelos esquisitos, diversas correntes penduradas e com aparência que iriam aprontar. Eu, com câmera na mão, filmadora na outra e com cara de turista impressionado com a cidade, provavelmente seria alvo fácil para eles (ou não). Foi então que dobrei uma esquina e entrei numa igrejinha (Marienkirche Unter den Linden) que estava em reforma, mais que tinha apenas uma porta aberta. Entrei. Tal igreja não estava no meu roteiro. Fiquei ali dentro uns 15minutos esperando os “inimigos” passar. Foi então que peguei meu super livro de viagem e li que esta igreja possuía um grande valor histórico. Nela está guardado o afresco Totentanz - Dança da Morte - de 2 metros de altura e 22,6 metros de comprimento referente à peste negra do séc. 15. Relembrei de um filme que eu já havia assisti sobre esta obra de arte. Santa igreja salvadora. Ela ainda me proporcionou encontrar algo inimaginável.
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Igreja salvadora

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A chuva: O dia estava nublado e, de um momento para o outro, caiu uma chuva forte. Eu, sem guarda chuva e capa de chuva, corri para debaixo da marquise de uma construção antiga super bonita. Quando reparei bem, tratava-se de museu igreja. Decidi entrar. Quando abri a porta, meu queixo caiu. O seu interior era de uma igreja, mas não existiam bancos e móveis alguns. Apenas esculturas e uma iluminação que me proporcionou as melhores fotos internas desta viagem. Ainda por cima, não precisei pagar nada para entrar. Fiquei aqui uns 30 minutos e, como este museu não estava no meu livro, perguntei o nome do local à atendente (uma senhora muito simpática que, PASMEM, falava português - tem um filho que mora em Portugal). O nome do museu/igreja é FriedrichesWerdesche Kirche. Ao sair, a chuva já havia parado e o sol estava abrindo.
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Pessoal, é sério. Esses dois fatos aconteceram comigo e fiquem pensando neles e na sorte que tive durante o dia todo. Com certeza foi alguma ação divina.
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Bem, depois desta introdução, vamos ao meu dia. Comecei as 8:30h. Berlim é gigante. No entanto,se é que ela tem um centro, ele fica entre a praça AlexanderPlaz e o final da rua Unter den Linden. Aqui estão as principais atrações. Visite o seguinte:
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Manhã:
Fersenturn:
Torre da antiga TV estatal alemnã, com seus mais de 365 metros. Não subi ao topo porque o dia estava nublado, além de ter que pagar 10 euros. Devo retornar a ela até 6.a feira
Rothaus: Prédio da prefeitura (super lindo)
Chafaris Nepturnbrunnen: Deve ser algo relacionado com o deus Netuno. Muito grande e bem cuidado.
Berlim Dom: Maior igreja da cidade e com uma cúpula esverdeada muito grande.
Babel Platz: Local onde ocorreu a queima dos livros pelos nazistas do acervo indivual que quem fazia oposição ao 3º. Reich. (Em um blog anterior eu errei, informando que era Munique)
Exposição do Grupo Wolkswagen: Aqui pegui uma revenda do grupo Wolks que está fazendo uma parceria com um artista Brasileiro famoso chamado "Romero Brito". Carros, quadros e objetos fantásticos.
Portão de Brandenburge: Maior símbolo de Berlim, já que o “muro” não guarda grande simpatia interna. Marca a entrada e saida da cidade. Foi o único que sobrou d 14 que existiam.
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Eu + Torre da RDA

Eu + Doumo de Berlim


Portão de Brandenburge

Exposição do Brasileiro Romeiro Brito

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Tarde:Reichstag: Parlamento alemão com sua cúpula de vidro gigante e linda
Castelo de Bellevue: Residência oficial do Presidente Alemão. A bandeira hasteada indica que ele está em casa. Estava, mas não quis me atender.
Haus Der Kulturen der Welt: Casa de cultura em formato de uma “concha”. Local recentemente construído. Uma arquitetura linda.
Siegessaule: Um grande obelisco chamado “Coluna da Vitória”. São 285 degraus para subir ao seu topo (eu subi). De cima é possível obter uma visão, em 360 graus, das principais ruas de acesso a ela. Lembra muito as ruas que chegam ao Arco do Triunfo, visto que ela fica no meu de uma rótula que desemboca 4 ruas. No seu interior existe uma esposição dos principais monumentos (em miniatura) da Europa. Imperdível.
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Eu + Parlamento

Eu + Palácio Bellenueve - Presidencial

Siegessaule

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Noite:
Berlin Holocaust Memorial: Monumento altamente moderno em homenagem aos mortos pelo regime nazista. Na parte externa, são mais de 2.500 blocos de cimento (uma espécie de representação de caixões). Na parte de interna tem um excelente museu contando cronologicamente o regime nazista, desde a ascensão do governo socialista, em 1933, até sua queda, com a derrota na 2ª guerra em 1945. Outro local imperdível.
Topographie des Terros: Bairro onde ficava o escritório central da Gestapo e da SS. Aqui foram arquitetados os genocídios aos judeus. Hoje é um museu a céu aberto com várias fotos do regime nazista (algumas delas aterrorizantes- vejam nas fotos). Termina próxima a uma parte do “Muro de Berlim”, uns 200 m que estão “preservados”
CheckPoitn Charlie: Local onde fica o ponto de controle e ligação entre as duas Alemanhas. Aqui, diversas pessoas foram capturas e mortas tentando “atravessar” o muro dentro de carros. Preserva até hoje a “casa de controle”. Eles mantêm também “soltados-atores” que ficam o dia inteiro vestidos com roupa do exército Americano e Soviético. Neste local existe um museu (eu não entrei, visto que já estava fechado). No entanto,na parte de foram, existem diversos painéis com fotos,como construção, tentativas de fuga, entre outros.
East Side Gallery: A maior parte do muro atualmente preservada. São 1,3 Km (todos percorridos por mim). A prefeitura local cedeu o espaço para diversos artistas do mundo expressarem seus sentimentos com relação ao muro. Magnífico. Aqui cheguei às 21hs e sai por volta das 22hs.
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CheckPoitn Charlie

Eu + East Side Gallery

East Side Gallery -muro pintado

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Pessoal, esse foi meu dia. Estou encantado com Berlim. Que cidade magnífica e mítica. Amanhã trago mais novidades.

Vejam fotos AQUI (hoje sem comentários, está muito tarde)
DIA ANTERIOR - PROXIMO DIA

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

9º – dia. De Fussen a Berlim – Correria Total

Pessoal, o dia 10/08/2009 começou para mim as 22:30hs do dia 09/08/2009. Fui até a estação central para comprar a passagem de trem de Munique para Berlim, com previsão de saída para as 23hs desta segunda-feira. A idéia era passar o dia todo em Fussen e, no final do dia, retornar para a Munique, saindo para Berlim no finalzinho da noite (dormindo dentro do trem)
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Para meu espanto a passagem, que estava sendo vendida por 70 euros, subiu para 120 euros. Ou seja, 50 euros mais para passar a noite meio sentado/deitado (8hs de viagem). Decidi analisar a Internet e encontrei um vôo para Berlim por 105 euros, com duração de 1:10hs. Comprei na hora. O problema era que o vôo era as 20:20h, o que iria "apressar o meio dia"
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Bem, depois dessa decisão. Fui dormir e acordei as 7:00hs. Arrumei as malas e as deixei na estação. Meu trem para Fussem saia as 08:15hs. A viagem para durou 2:30hs, sendo que os últimos 30 minutos da viagem a paisagem é cinematográfica. As 10:45 cheguei a Fussen com o dia garoando. Pessoal, a cidade estava LOTADA. Aqui senti que a infraestrutura de transporte e da própria cidade não comporta essa “fama toda”. Fiquei exatos 1:15 minutos na fila para comprar as entradas dos Castelos. Quando cheguei na boca do caixa, mais uma decepção: As entradas estavam previstas para 15:30hs. Ou seja, teria que esperar mais de 3hs para puder entrar “dentro dos castelos”. Aqui confesso que faltou planejamento da minha parte. Deveria ter lido mais a respeito para evitar esse transtorno. Encontrei um Uruguai que comprou pela Internet, de forma antecipada, e entrou no horário por ele desejado.
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Tomei a decisão de não entrar dentro dos dois castelos, mais sim apenas tirar fotos do lado de fora. O dia ainda estava fechado e garoando e, se eu me aventurasse, poderia perder o tem de volta para Munique (saía as 16:19hs). Bem, vamos aos castelos:
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Neuschwanstein: É o mais famoso. Foi construído por Ludwig II, rei da Bavieira. O cara era um”gastador de primeira”. Fez mais de 10 castelos em toda Alemanhã. Esse ele não chegou a terminar. Morou apenas alguns meses em algumas partes que estava construídas. Foi encontrado morto, junto com seu médico, num lago próximo ao Castelo. Até hoje ninguém sabe o real motivo da morte da ambos. Minha impressão: Não é tudo isso que contam. Talvez pelo dia chuvoso e pela falta de bons locais para apreciar o castelo. Achei o Palácio da Pena (Portugal - Sintra) um pouco melhor. Acho que até as fotos não ajudaram. Um parenteses: Esse castelo foi usado pel Waldi Disney para fazer a "cinderela".

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Vista da "Ponte Maria"

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Hohenschwangau: Esse é mais antigo que o primeiro. Construído pelo pai do Ludwig II, Rei Rei Maximiliano II. Fui residência de veraneio do Rei maior e depois do Príncipe/Rei Ludwig II. Pelo que eu entendi, esse último não gostava muito do castelo, por isso decidiu construir o monumento acima. Achei este castelo bem mais interessante que o primeiro. Tem uma cor mais viva e é gigante.
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Vista de quem desce do castelo Neuschwanstein

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No entanto, o que realmente eu mais gostei foi dovilarejo da cidade de Fussen. As paisagens são exuberantes. Ficam aos pés dos Alpes, quase na fronteira com a Áustria. É chamada da região do TIROL. Tem um lago dentro do vilarejo, com água verde/azul simplesmente D+.
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Lago aos pés dos Alpes

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Paisagem pela Janela

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Depois destes contratempos, por volta das 15:45 voltei para estação e as 16:19 estava voltando para Munique. Cheguei as 18:55hs. Meu vôo para Berlim saía as 20:20. Que correia: troca de trem, vai para estação, procura as cia aérea, despacha bagagem, etc. Apesar de tudo, cheguei são em salvo em Berlim 22:45. Peguei um metro para o Hostel (bem legal por sinal) e amanhã, as 8hs, começo a DESVENDAR BERLIM.
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Era isso, esperava mais dos CASTELOS. Porém, mesmo assim, VALEU!

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domingo, 9 de agosto de 2009

8º – dia. Despedida de Munique – Dia Muito Proveitoso

O domingo amanheceu meio nublado. 8:30h sai do hotel em direção ao Centro Olímpico (construído para sediar as Olimpíadas de Munique em 1972). Ao chegar não local, fiquei impressionado com o tamanho do parque. Várias áreas verdes e diversas arenas esportivas. Tem até um lago artificial para as provas aquáticas. A grande atração do Parque é o “Olimpia Stadion”. Porém, antes de continuar, cabe aqui um pouco de história.
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Em 1972, um grupo Palestino invadiu a concentração olímpica e levaram 11 atletas Israelenses como reféns. Esse episódio ficou conhecido com “Setembro Negro”. A polícia Alemã queria intervir, mas, a pedido do Governo de Israel, uma força militar deste país ficou responsável pela negociação. O trabalho não foi bem feito. Alguns atletas morreram, além de terroristas. Vejam o filme do Steven Spilberge chamado “Munique” para entender um pouco mais. Ou seja, um episódio POLITICO que manchou essa Olimpíada.
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Continuando, fiquei quase 2hs no parque. Bem estruturado até hoje. Aqui virou uma área de lazer para as famílias. Muitas pessoas correndo e caminhando. Também foi usado em 1974, na copa do mundo da Alemanha (aqui o Beckenbauer levantou a copa de campeão).
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Estádio Olímpico de Munique - 1972

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Em seguida, já próximo das 11hs, fui ao museu/centro de exposição da BMW(Vocês sabem que essa marca é Alemã, além da Wolkswagen e Mercedes Benz, certo?). Para os amantes de automóveis, é uma grande pedida. Fiquei impressionado com a “cara de pau” de vários alemães. Eles entram no carro, mechem no som, no banco, no retrovisor, etc e ninguém reclama. Logo, para não ficar pra traz, fiz o mesmo. BMW 118i foi a escolhida. Pena que custa 45 mil euros.
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BWM - Fórmula 1

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Por volta das 13hs, cruzei a cidade toda e fui parar na região dos museus. Sim, aqui eles ficam quase todos numa mesma área. Ao todo são 8 museus. Aos domingos, todos eles cobram 1 Euro pela entrada. Logo, me esbaldei. Visitei 4 deles. Uma explicação: Esses museus são relativamente novos. Foram ocupados bem depois da queda do nazismo. Todos eles faziam parte do QG (quartel general) dos nazistas. Aqui eles faziam aqueles tradicionais desfiles, lembram?
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Eles ficam todos em volta de uma praça chamada KoningsPlatz.Nesta praça os nazistas fizeram aquela famosa queima dos livros”. Os opositores do governo foram mandados para campos de concentração e seus livros foram todos queimados no meio da praça.
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Comecei pelo Antikensammlugem (museu de antiguidade romana e grega – objetos e esculturas). Como não entendo nada dessa questão de “vasos e quinquilharias” antigas, sai meio decepcionado. Nota 6.
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Fui para o museu da frente, chamado Glypothek. Aqui sim, gostei muito. Somente esculturas (na verdade a maioria “bustos”) lapidadas por gregos e romanos. Faziam parte dos acervos dos reis da Baviera (Ludwig I e II). Nota 8
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Raphael - Aguardo comentário seu sobre esta foto. Estou melhorando? Vais perder o emprego!

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Depois fui para os museus de arte moderna e contemporânea,já passando das 16hs. Entrei na Pinokothek der Modern. Comecei pela parte da arte contemporânea (aquela maluquice de sempre, porém bem organizada). O meu objetivo mesmo era chegar nos papas (Salvador Dalí, Picasso e Rodin). Pessoal, aqui tem duas obras do Dalí que são de cair o queixo (observem nos detalhes das fotos). Nota 9
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Salvado Dalí

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Lá pelas 17:30h fui para o Alte Pinokothek, novamente em busca dos “famosos”. Aqui fui uma excelente surpresa. O Museu fechava as 18:30 e estava bem vazio. Fiquei quase que “sozinho” por 1h tirando fotos de tudo, até uma guardinha me pedir para eu “vazar”. Renata, veja só: Cézanne, Miró, Picasso, Renoir, Manet, Monet, Signac, Gauguin, Rodin, Matisse e Van Gogh (tenho fotos de todos: cobro 1 real pela cópia digital aí no Brasil). Nota 10
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Van Gogh

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Já por volta das 18:30 e com todos os compromissos do dia realizados, fui ver o Rio ISAR. Diferente das demais cidades, o rio não corta o centro da cidade. Porém, nem por isso o local não é menos bonito. Cenário super acolhedor. Bom para caminhar pela sua margem, sempre em baixo de árvores que vão margeando o rio.
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Eu no rio Isar

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Voltei para hotel por volta das 20hs. Dormi até as 22hs e estou aqui fechando o Blog de hoje. Munique ficou dentro do esperado. Amanhã será outro dia especial. Vou passar o dia na cidade de FUSSEN (2hs de Munique). Nela foram construídos aqueles castelos suntuosos que foram “copiados” pelo Wald Disney (Lembram do Castelo da Cinderela?). Retorno a noite e sigo direto para BERLIM.

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sábado, 8 de agosto de 2009

7º – dia. Munique – Futebol, Campo de Concentração Nazista e Show Musical

Hoje acordei melhor. Tenho certeza que foram os pensamentos positivos de vcs.
Bem, dividi o dia em períodos visto a distância dos locais planejados para visitar.
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Manhã: Peguei o metro (30 minutos do centro) e fui ao estádio Alianz Arena. Este campo foi construído pelo Governo para a copa do mundo de 2006. Hoje abriga jogos dos Bayer de Munique e TSV 1860. Peguei um TOUR com alemãs. O guia não falava Inglês. De 40 minutos escutando, só consegui entender 4 coisas:
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* Que o campo comporta 66 mil pessoas;
* Que custou 340 milhões de Euros;
* Que a abertura da copa de 2006 foi realizada neste estádio
* Que o material que cerca a Arena é feito de um plástico super fino, porém resistente. O guia tinha um pedaço na mão e pediu para alguém tentar rasgar. Ninguém conseguiu.
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No entanto, para o mais importante, eu não precisava do guia. Queria apenas observar os detalhes do estádio. O campo é um deboche. Tecnologia pura. Totalmente coberto. Possui um mecanismo que, quando acionado, fecha o teto. Terminei o passeio tomando em cerveja. Fazia 32 graus.
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Allianz Arena- Vista de quem chega do metrô

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Tarde: Tomei um trem para uma cidadezinha vizinho chamada DACHAU. Aqui foi construído o primeiro campo de concentração nazista. Passaram por aqui mais de 200 mil pessoas. Destes, 30 mil morreram neste local. Muitos partiram deste campo para outros e também morreram. Quando os Americanos por aqui chegaram, só existiam 32 mil pessoas no campo.
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Pessoal, o clima é PESADO mesmo. Na entrada tem uma frase que é indignante: “O Trabalho Liberta”, pelo que entendi, a idéia era colocar na cabeça dos prisioneiros que, quanto mais eles trabalhassem, mais rapidamente eles seriam libertados. As fotos mostram que os prisioneiros trabalhavam cortando pedras, árvores, entre outros, que, posteriormente, eram utilizados na construção de novas “alas” dentro do próprio campo ou em outros locais.
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Hoje todo este local é um museu. Da primeira a última sala é mostrado detalhadamente o que aqui aconteceu. É possível encontrar fotos, vídeos, papeis, fardas dos soldados, roupas e objetos utilizados pelos prisioneiros, camas, mesas, etc. Todos respeitam esse lugar. Ninguém faz barulho, inclusive as crianças.
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O ponto alto (ou melhor, mais repugnante) é a sala da câmara de gás. Os prisioneiros “eram informados que eles iriam tomar apenas um banho com água que cairia do teto”. Meus Deus, que horror. Depois de mortos os cadáveres eram incinerados em crematórios logo ao lado.
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Amigos(as), nessa sala eu presenciei uma sena de emocionar. Uma velhinha, de uns 80 anos, numa cadeira de rodas, começou a chorar. Ela gritava o nome de uma pessoa. Acho que era “Yacobs”. O clima ficou tenso e todo mundo saiu da sala. Só ficaram a velhinha e um acompanhante (neto??) que tentava acalmar a senhora.
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Bem, neste passeio ficou claro para mim que o povo Alemão tem vergonha dos seus antepassados. É notório isso. Mas, gostei bastante de ver os pais explicando para seus filhos os acontecidos durante este período. Vale lembrar que muitos dos nazistas estavam “cumpriam ordens”, ou seja, era um trabalho que seus superiores lhes impunham. Alias, aprendi uma coisa que eu não sabia. Em vários campos de concentração morreram alemães contra o regime de Hitler. Além disso, os próprios soldados capturados pelos Soviéticos e Americanos provaram do seu “próprio veneno”, ou seja, foram presos e passaram meses nestes campos de concentração. Muitos deles morreram.
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Portão de entrada e a mentira:" O trabalho liberta"

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Noite: Minha intenção era ir para o “Englecher Garter”, maior parque urbano do mundo, e tomar uma cerveja, apreciando o cotidiano dos alemães no final do dia. Porém, o astral da tarde no campo de concentração MATOU minha vontade. Decidi então ir para a praça MariensPlatz, jantar e retornar para o hotel. Bem que eu fiz. Assisti a quase 45minutos de um show de rua de um grupo de músicos dinamarqueses digno de Teatro. Eram 4 pessoas com os seguintes instrumentos: 2 Violinos, 1 Vilãocelo e 1 flauta. Fantástico! Ao redor, mais de 100 pessoas. Várias músicas clássicas conhecidas (Mozart, Bethoven, Verdi e até Villa Lobos). Deixei uma singela “ajuda” de 5 euros e voltei para o hotel feliz, por volta das 22hs. (Pena que eu esqueci máquina/filmadora)
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Amanhã será dia dos Museus. Tem vários importantes aqui. Além do mais, no domingo as entradas são a preços simbólicos (1 euro).

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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

6º dia. Adeus Zurique. Seja bem vinda Munique

Hoje foi um dia diferente. Pela manhã na Suíça e a tarde na Alemanha. Só os eficientes Trens Europeus nos proporcionam isso.
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ZURIQUE: O dia começou um pouco mais tarde, pois fiquei atualizando as fotos no site Picasa. Elas estavam atrasadas. Agora está tudo em cima.
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As 9hs fui conhecer a Universidade de Zurique. Nela circulam 35 mil alunos. Muitos vêm estudar aqui em virtude da sua eficiente faculdade de Tecnologia. A Universidade fica numa colina e é possível ter uma bela vista da cidade.
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Por volta das 9:30, sem querer, passei em frente do Museu de Zoologia da Universidade. Entrada Free. Lá fui eu. Muito legal. Diversos bichos “empalhados”e alguns “esqueletos” que reproduziam espécies em extinção. Tudo altamente organizado.
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As 10:30 entrei no museu “Kausthaus Zurique”. Ante Moderna e Contemporânea a um preço de 16 francos (uns R$ 40,00). Pessoal, aqui estão reunidas diversas obras de pintores e escultores famosos. Um verdadeiro Show. (A Renata é que iria gostar. Vejam nas fotos os nomes dos artistas.)
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Já passava das 12hs quando saí correndo do museu para pegar as malas no hotel e partir para Zurique. Quando cheguei, a dona/atendente do hotel “saltou os cachorros” em mim. Disse que o horário do Checkout era às 11hs. Queria me cobrar uma multa. Simplesmente ignorei... Peguie as malas e, ao sair, lasquei: “Desculpe pelo ocorrido, mas a senhora é muito grossa”. Em ingles ficou mais ou menos assim: FockOFF!
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Chegue na estação das 12:45hs. Meu Trem partia as 13:15hs. Tempo para um almoço rápido (que bom que temos o Mac Donalds nessa hora). Tentei ler uns 3 cardápios de restaurantes na estação e não entendia nada (tudo em alemão – sim é a ligua oficial da Suíça).
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Eu no Museu de Zoologia de Zurique

Um Van Gogh

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MUNIQUE: O trem partiu no horário. Sentei com 3 alemãs (Uns 25, 35, 40 anos). Não trocamos uma palavra. Aliás, entre elas, pouco se falaram. Bem diferente dos italianos. Aqui já comecei a sentir a diferença de cultura. Já sabia que os alemães eram fechados.
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Cheguei a Munique as 17:30hs. Corri em 3 albergues próximo da estação e todos estavam lotados. Perguntei o motivo e eles falaram que hoje era feriado em Munique e tinha muita gente na cidade.Vasculhei ao redor da estação e encontrei um hotel +/- em conta (33 Eu).
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Era 18:30hs e eu saia do hotel. Decidi ir para o centro a pé, conhecendo diversas atrações pelo caminho. Pessoal, Munique está lotada. É todo mundo andando e procurando um barzinho para tomar cerveja. Alias como tomam. Até mulheres eu vi com caneca de 1 litro de chop na mão.
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Um parênteses antes de continuar: Kirche = Igreja, Strasse = Rua, Praça = Platz, Obrigado = Danke, Cerveja = Bier (isso aí já ajuda).
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Bem, visite a KarlzPlatz (tem um chafaris enorme na frente) + St MichelKirche (gigante por dentro) + FrauenKirche (doumo) + St PeteKirche + MariensPlatz (aqui é o central mesmo).
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Depois andei pela região do Nascimento do Nazismo (Honfobraus + OdeonPlatz + Residence Museu) e já era 21:30 da noite. Vasculhei mais um pouquinho (fotos noturnas) e decidi voltar para o hotel de metrô. (tranqüilo). Minha primeira impressão de Munique: Cidade FESTEIRA e CULTA ( o que tem de atração - museus, teatros, igrejas, prédio históricos é uma grandeza).
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Movimento nas ruas

Eu + MarienPlatz

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OBS: Pessoal, hoje senti falta da Dani e do Lucas. A Dane é mestre em “entender mapas”. Hoje me perdi por falta de atenção em olhar a direção do mapa Icaminha quase 1Km de bobeira). O Lucas poderia ter respondido a altura aquela mulher de Zurique, num bom Inglês. Senti falta também dos amigos. Como queria sentar num barzinho desses das inúmeras praças e jogar conversa fora, tomando uma boa cerveja.
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Será que a solidão está batendo? Vamos, mandem mensagem, preciso me MOTIVAR.
Tenho certeza que amanha isso passa, afinal, doer no bolso é o melho remédio.
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