5º Dia – Primeiro contato com Bariloche – Cidade já está pronta para receber os turistas.

Muito se falou que Bariloche, por causa das cinzas do vulcão, não teria condições de receber os turistas nesta temporada de 2011. Engano total. A cidade está limpa e com todas as atrações disponíveis. A sacada de desviar os vôos para Esquel está dando certo. Por dia chegam entre 4 a 5 vôos (mais ou menos 200 pessoas por aeronave). Tem ainda muitos turistas que estão vindo de ônibus e de carro.

Para nós, este problema todo foi até bom. A cidade não está “cheia” e, para aproveitar as atrações, quase não se tem fila. Concluindo: Se alguém está em dúvida, venha sem medo para Bariloche.

Mas, vamos ao blog do dia. Aqui amanhece as 9h (que estranho!!). Como estamos numa casa alugada, o café da manhã é por nossa conta. As 9:30 Dani e Luciano fomos ao supermercado. Os preços não são nada barato ... Voltamos e fizemos aquele café comunitário. Já passava das 11h quando saímos de casa.

A primeira atração do dia era visitar o centro cívico em busca dos famosos cães São Bernardo. O estilo da praça, com casas de pedra, é muito diferente e bacana. Os cães estavam lá... Mas, para tirar fotos é necessário desembolsar 20 pesos. A alegria da mulherada era grande....

Na seqüência fomos em busca de lojas para alugar roupa de neve. Existem várias. Encontramos uma onde o valor, por dia, era 25 pesos por pessoa. Na sequencia fomos até da Igreja matriz da cidade. Toda de pedra também. Pena que estava “cerrada”.

Já passava das 13h quando partimos para o passeio “Chico”. Trata-se de 65Km de uma única estrada (Av. Bustillo) entre diversas paisagens deslumbrantes. A neve havia caído uns 2 dias antes de chegarmos e as árvores e casas estavam cobertas. Paramos no Hotel LLAO LLAO, a pousada mais chique e requintada da cidade. Pausa para várias fotos.

Na seqüência paramos num mirante e avistamos o cerro Capilla. Brincamos de balançar as arvores com neve acumulada. A Glória se deu mal. Cai uma avalanche sobre seus ombros....

Paramos também na praia chamada de Bahia Lopez para outras fotos.

Era quase 15:30h quando decidimos almoçar. Paramos numa aldeia bem antiga chamada Colônia Suíça. Um brinco. Parece que vc, realmente, está nos Alpes suíços com a cadeia de montanhas ao fundo. Alguns comeram um funde de queijo e outros massas/pizzas. Não sabemos porque, mas o queijo estava muito amargo (será típico da suíça?). O que salvou foi a sobremesa no final.

A principal atração do dia ainda estava por vir. Já passav das16:30h quando começamos a subida dos ascensores do cerro campanário. Pessoal, quem tem medo de altura é melhor se preparar. O negócio é muito vertical/inclinado. O fascinante é a paisagem. Ao chegar no topo nos deparamos com um cenário de cartão postal. Alias, segundo a revista National Geografic, esta vista é a 7ª melhor do mundo. Realmente, é de cair o queixo. Parada para várias fotos e, as 17:30, fomos convidados a sair. O cerro estava fechando.

Voltamos a cidade para pegar as roupas de neve já reservadas. Aqui foi mais uma loucura. Provar macacão, bota e luva não foi fácil. A Sabrina bateu o recorde. Experimentou 5 mudas até se contentar com uma rosa Pink. O Lucas também penou... nada servia...
Passava das 20h quando regressamos para casa. Paramos num supermercado e compramos ingredientes para um autentico churrasco. Zelmo assumiu a função de churrasqueiro. Coisa de primeira a carne do velhinho. Depois de 3 garrafas de vinho, amarula e cuba, a turma começou a se soltar. Era um besteirol só. Quase 23:45 fomos dormir amortecidos pelo álcool.

Até então este foi o melhor dia do passeio. Sensacional.... E o melhor ainda estava ór vir... Cerro catedral, lá vamos nós!!!!