15º dia – Futebol, Compras e Musical na terra da Rainha

Hoje foi o dia que acordei mais tarde da viagem (9h – Estou desacelerando). Tomei café e fiz o blog. Por volta das 10:30h sai do hotel.

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Comecei visitando o estádio do Chelsea (Stamford Bridge). O time aqui é o atual campeão da Champions League. É um time antigo (1905), porém, só depois da entrada do milionário russo Abramovich  no Clube é que ele deslanchou.  Por aqui jogam dois brasileiros (Ramirez e David Luiz). Os craques do time são Lampard e Didie Drogba(este ultimo acabou de deixar o clube).Muitos Portugueses jogam no clube, reflexo do maior treinador que aqui já passou, o Portuga José Mourinho.
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O estádio em si é acanhado, se comprado com os dos maiores clubes da Europa. Mesmo assim, o Tour guiado fui excelente. O guia era um gozador. Ficava pegando no pé de todo mundo, ainda mais que tinha torcedor do Manchester e Arsenal na turma que fazia o passeio. Perguntei a ele sobre o melhor jogador Brasileiro e, sem pensar muito, falou: Ramirez!!!
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Depois do campo, num prédio anexo, é possível visitar o museu do clube e ver até a atual taça conquistada recentemente  na Champions League exposta. Descobri que eles veneram muito dois outros jogadores (Gullit – Holandes e Zola - Italiano). Esses caras fizeram o Chelsea crescer no final da década de 90.

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Já passava das 12h:30 quando entrei na loja de venda de produtos do clube. Pessoal, aqui é uma loucura. O time é patrocinado pela Adidas e tinha muita coisa em oferta (de 10 a 30 libras).  Como o dinheiro está começando a “sobrar”, decidi gastar alguns pounds.   

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Na seqüência,  fui conhecer um bairro bem famoso aqui em Londres Chamado Notthing Hill (aquele do filme da Julia Roberts e Hugg Grant, lembram?).

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Tal bairro é composto por uma série de comerciantes meio alternativos e com suas lojas e produtos “diferentes”. Existe uma rua chamada Porto Belo Road que é uma loucura para as compras. As lojas/casas são multi-colorida e animadas. Por aqui fiquei mais 2h e gastei mais alguns pounds. Ainda encontrei uma barraquinha de frutas e comprei uma bandeja de morango por 1 pound. Coloquei na mochila, com todo o cuidado (junto com as roupas) para comer mais tarde. (Se liguem aqui neste morango).
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Encontrei a livraria do filme... Que legal.. Hoje é uma lojinha de sapatos com uma atendente bem mal humorada. Tentei tirar algumas fotos internas e ela não deixou....
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Já passava das 16h quando fui dar uma olhada nas lojas famosas do centro da cidade. O local ideal é vc soltar no metro Bond Street e subir a rua Oxford Street. Um formigueiro só. Aqui começou a temporada de verão e os Ingleses estão comprando tudo. Eu, que estava a procura de artigo de inverno, descobri algumas barbadas e fui comprando e jogando dentro da mochila (ela já estava estufada de tanta coisa).
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Lá por volta das 18h regressei para o hotel. No que fui tirando as coisas da mochila vi que a bandeja de morango havia virado. Meu Deus, uma lambança só. Sorte é que as roupas estavam em saquinhos e não sujaram “muito” (só um presentinho para a Dani, mas, com gosto de morango fica ainda melhor). O prior foi ter que limpar a mochila por dentro. Ficou um cheiro infernal. Não tive dúvida, peguei um perfume e dei umas bufadas ali. Tudo certo, 100% novinha e cheirosa.

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Tomei um banho rápido e às 19h foi para uma grande atração já esperada da viagem. Assistir o show/musical We Will Rock You. Tal musical está em cartas há mais de 10 anos e já ganhou diversos prêmios. Ele é baseado nas musicas da banda Queen e está em cartaz no Dominion Theatre (bem antigo e confortável, com uma acústica fantástica). Antes do show é possível tirar fotos, durante, não.

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Pessoal, aqui eu tive uma surpresa. Espera que o show fosse sobre a trajetória da banda Queen, com seus grandes sucessos, com a galera cantando e pulando, etc . Que nada. É uma peça teatral (musiscal/comédia) que usa as músicas do Queen “durante sua narrativa”. Ou seja, vc tem que saber inglês para acompanhar o enredo da peça. Como o meu inglês é de médio para baixo, boiei em diversas partes do show, ainda mais quando eles falavam rápido e faziam uma piadinhas. No início do show fui tentar gravar e levei um esporro danado. O cara me fez apagar o arquivo que eu tinha gravado (que vergonha, soy argentino mesmo!!!)

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O que eu entendi (Thiago, não vou contar tudo para não estragar sua passagem por aqui em Setembro, certo?) foi que em um futuro não muito distante só existe a música eletrônica, que é dominada por um grupinho do mal. Quem não gosta de tal ritmo é capturado. Daí entra em cena um jovem chamado Galileu Fígaro, que carrega o rock na veia, e decide lutar para que o estilo volte e as pessoas possam ter liberdade para escolher seus ritmos musicais. Ele tem a ajuda de uma garota (a melhor do show) e um velho roqueiro. 

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Durante a peça, para conectar as ações do enredo e falas dos personagens, aparece as tais músicas do Queen. Aqui sim é um luxo só. Diversas pessoas cantam, dançam com fantasias fantásticas. Ao todo são mais de 20 musicas do Queen, entre elas: “We Will Rock You”, “Radio Gaga”, “I Want Break Free”, “We Are The Champions”, “Crazy Little Thing Called Love” e por aí vai.

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São quase 3h de espetáculo, com uma pausa de uns 30 minutos no meio.O melhor de tudo é que os atores cantam mesmo (não é playback) e uma banda de rock fica num palco acima tocando todas as musicas ao vivo (bem como as originais).

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O final é emocionante: após o agradecimento final dos atores, com o público em pé aplaudindo e as cortinas se fechando, surge um telão com a pergunta (fico arrepiado só de lembrar): “Vocês querem ouvir Bohemian Rhapsody, não é?”. O teatro vem abaixo e todo elenco entra para uma fantástica interpretação desse clássico do Queen.

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Em resumo, fui apresentado a uma espécie de show de uma forma diferente. O saldo fui muito bom!!!! Recomendo. Com o não deu para gravar nada, segue um vídeo da Internet (aqui não dá para se ter uma noção do que é a peça).