Começamos o dia fechando as contas no hotel. Guardamos as
malas no bagageiro do carro e partimos já por volta das 9h. Hoje tivemos duas grandes atividades:
A) Conhecer a reserva Indígena Jaqueira, dos índios Pataxós.
Essa tribo foi quem recebeu Cabral e suas caravelas em
1.500. O local fica próximo da praia de coroa vermelha. Um imensa área de mata
nativa primária, com mais 870 hectares de terras.
Entrada da aldeia
Existe um tour guiado pelos próprios índios, passando por
comentários sobre as árvores e os remédios delas extraídos. Vimos até o Pau
Brasil.
Início do tour
Lucas e o Pau Brasil ainda crescendo
Chegamos a um centro de recepção onde recebemos uma palestra
de uma índia super instruída. Disse que se os indígenas não estudarem o Português, nunca vão
ter alguém para negociar em alto nível com os brancos. A grande preocupação é
manter vivas as tradições de seus antepassados. O senso critico dela era surpreendente.
Tocou o pau na FUNAI, dizendo ser um Órgão de extinção dos Índios e não para
sua preservação.
Índia estudante de pedagogia
Na sequência um índio mais novo continuou o percurso e nos mostrou uma escola dentro da Aldeia que hoje dá aula da 1ª a 5ª série, em duas línguas:
Português e Pataxó. Passamos também pela lojinha de artesanato dos Índios, que hoje, somada aos recursos vindos da entrada dos turistas na aldeia, são suas fontes primárias de renda.
A escola bilingue
Dani gastando dinheiro
Ao final, uma surpresa. Os Índios estavam assistindo a um vídeo
em um notebook feito por um companheiros deles. Ou seja, eles já estão na era
digital.
Índios cibernéticos
Pessoal, um grande passeio cultural. Espaço para repensar alguns pré-conceitos sobre os Índios. Chegaram até nos levar na porta de saída da aldeia, sempre corteses e com educação. Imperdível.
A despedida
Já passava das 12h quando saímos para almoçar no centro de
Porto Seguro. Nada especial. Por volta das 14h realizamos a travessia da Balsa e chegamos
a Arraial D’ajuda, nosso novo “endereço” nesta viagem. Decidimos por uma pausa para descanso na
Pousada.
Lá pelas 16h levantamos acampamento e fomos para a praia da
Pitinga. Segundo informações, a mais bonita do Arraial. Não foi muito
produtivo, pois, aqui, as barracas e restaurantes de praia fecham cedo, logo após
das 17h. Mesmo assim, insistimos com o garçom e conseguimos ficar até as 18h,
quando o sol já estava se pondo. Podemos aproveitar a praia, além de tomar
aquela cerveja gelada em uma ambiente super transado.
Restaurante a beira mar
Esperando as cervejas
Praia da Pitinga
Otto e Sabrina ainda com sol
Lugar com baita infra
Aos fundos, falésias da praia do Taipe
Lucas dando uma de modelo??
Dani no final da tarde
Regressamos a Pousada, tomamos um banho e, lá pelas 20h
começamos a bater perna pelo centrinho de arraial. Pessoal, é outro nível
mesmo. Porto Seguro é uma coisa. Arraial é outra coisa. Muito mais evoluído, em todos
os sentidos: Paisagens, atendimento, opções de comércio, requinte, entretenimento, badalação, gente
bonita, etc. Em resumo, uma vila que é
MAIOR que a cidade de Porto Seguro. Deu
tempo para fazer compras, jantar e até para ir a missa.
Aos mais jovens: Aqui é lugar de muita balada a azaração....
Lucas na entrada da rua Broadway
Família Silva na rua Broadway
Igreja de N. Srª d´Ajuda
Casinhas tipicas de comercio
Beco das cores - lugar de badalação
Beco das cores - lugar de badalação
Já passava das 23h quando regressamos para mais uma noite de
sono. Mais uma vez com o dia bem aproveitado.
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