terça-feira, 18 de junho de 2013

12º. Dia – O lago Titicaca e suas ilhas naturais e artificiais


Novamente acordamos cedo. Por volta das 6h já estávamos de pé, pois havíamos contratado um tour pelo lago Titicaca que saia as 7h e regressava as 17h.

Hoje o blog vai ser mais explicativo, pois nem todos conhecem esta região na fronteira do Peru e Bolívia. Vamos lá:

O Lago Titicaca (tradução= Pedra do Puma) é considerado sagrado para os povos Incas. Segundo a lenda andina, foi nas águas do Titicaca que nasceu a civilização Inca. O "deus Sol" instruiu seus filhos para procurarem um local ideal para seu povo. Manco Capac e Mama Ocllo chegaram, então, a uma ilha - mais tarde batizada de Isla del Sol (do lado da Bolivia). O local teria sido o berço dos incas, que dominaram a região entre os séculos XII e XVI, quando se deu a invasão espanhola.

Lago divido entre Bolivia e Peru

Ele possui cerca de 8.300 km² e situando-se a 3;821m acima do nível do mar, é o lago comercialmente navegável mais alto do mundo. Localizado no altiplano dos Andes, na fronteira do Peru e da Bolívia, tem uma profundidade média de 140 a 180 m, e uma profundidade máxima de 280 m.

Mais de 25 rios desaguam no lago Titicaca, e o lago tem 41 ilhas, algumas densamente povoadas.
O lago é alimentado pela água das chuvas e pelo degelo das geleiras que rodeiam o altiplano, que chegam até os rios da região. 

Chegamos para pegar nosso barco e, por volta das 7:45h, já estávamos navegando pelo Titicaca. Era possível inclusive subir ao topo do barco para sacar algumas fotos. O dia estava ótimo (com sol e com temperatura na faixa de 15 graus) e as águas bem azuis.

Chegada no cais. Ainda com frio
 Estilos dos barcos de passeio
 Nosso barcos por dentro
 Apreciando o lago
 Nos no espelho
 Apreciando o lago


As ilhas flutuantes dos Urus: Denominam-se Uros as ilhas artificiais sobre as águas do Lago Titicaca, que os nativos bolivianos e peruanos constroem e mantêm para nelas habitar. A existência dos Uros já se verifica desde a era pré-colombiana, quando um povo homónimo desenvolveu esta forma de habitação tendo em vista maior segurança (Eles tinham medos dos terremotos, dos vulcões, dos desabamentos, etc). As ilhas são feitas à base de totoras e é necessária constante trabalho de manutenção para assegurar a flutuabilidade de tais ilhotas onde os residentes pescam, caçam pássaros e, por último, exploram o turismo com a venda de artesanato. Atualmente existem aproximadamente 50 comunidades (ilhas). Elas ficam ancoradas nas partes mais rasas dos logos, perto das totoras. 

Uma ilha de los Uros


Chegamos as ilhas flutuantes lá pelas 10h. Pessoal, é inacreditável. Eles vivem bem. Tudo aqui é a base de Totoras (uma espécie de junco). Eles usam este material para quase tudo, como a base da superfície da ilha, para usar colmo lenha, para comer, para fazer artesanato. Uma aula de inteligência e criatividade. Hoje eles tem até placas de captura de energia solar para uso diversificado. Vc parece que está sempre balançando. A espessura da base da ilha varia de 5 a 10 metros. Recebemos uma palestra de nosso guia e com a participação da comunidade dos Uros. Na sequencia, fomos apreciar os artesanatos e tirar fotos dos nativos. Como são atenciosos e amáveis.

Otto e a ilha
 Eu na ilha
 Explicações
 Crianças Uros - simpatia e ingenuidade
 Dani e a mulher Uros
 Crianças Uros - simpatia e ingenuidade
 Comendo a Totora
 Crianças Uros - simpatia e ingenuidade
 Canoa feita de Totora


A ilha natural de Taquile: É a maior ilha do lago Titicaca, com cerca de 6 km de comprimento e 1,5 km de largura. Está localizada a 35 Km ao norte da cidade de Puno. Possui mais de 2.500 habitantes. 
Basicamente vivem da agricultura e do turisimo. Seu relevo é bem acidentado

Saímos da comunidade dos Uros e depois de 1,30h chegamos a Taquile. A chegada é muito legal e bem organizada por sinal, com um grande portal de recepção.

A ilha Taquile ao fundo
 Desembarcando
 Portal de entrada


Subimos por um lado menos acidentado. Mesmo assim, foram mais de 400m morro a cima. Não precisa nem falar que quase morremos. Porém, pelo caminho a paisagem e o contato com os nativos compensa.
cansaço
 O cansaço
 O cansaço
 O nativo
 Ainda muito por subir
 Visual

Demoramos uns 30 minutos para chegar na praça principal da Ilha. A visão de lá é alucinante. 
Dani e Sabrina chegando na praça
Praça
 Praça
 O lago ao fundo
 O lago ao fundo

Já nos esperava um restaurante com a comida pronta. De largada uma sopinha a base de quinoa. Na sequencia, truta na chapa. Estava ótimo.

 Sopa e Peixe

Ficamos mais alguns minutos na praça e, lá pelas 12:45h, nosso guia nos convidou a descer e pegar o barco pelo outro lado da ilha, numa caminhada de aproximadamente 45 minutos. Aqui vimos realmente que a expressão "pra baixo todo santo ajuda". Descemos + de 500 degraus de uma escalheira infinita sem cansar muito.
Mulheres Uros
 Pra baixo todo santo ajuda, além do visual
 Pra baixo todo santo ajuda, além do visual
 Pra baixo todo santo ajuda, além do visual
 Pra baixo todo santo ajuda, além do visual
 Pra baixo todo santo ajuda, além do visual
 Pra baixo todo santo ajuda, além do visual
 Que visual...


O Barco partiu por volta das 1:30h da tarde. Aqui, um grande quesito a melhorar: A velocidade não passa de uns 15 a 20Km por hora. Com certeza daria para fazer o percurso de volta, que durou 3h em menos de 1h com um barco mais potente. Logo, o que nos sobrou foi descansar.

Descanso merecido


Lá pelas 16:20h chegamos no porto da cidade. Tinha uma Van nos esperando para nos levar para o hotel. 

Todos foram para seus quartos descansar. Mais tarde, Otto e Sabrina saíram para fazer um lanche. A Dani foi dormir e, na sequencia, assistir novela Brasileira (Sinha Moça, etc). Eu, atualizar o blog. 

Ficamos isolados no hotel e não saímos mais. O objetivo era repor as energias, pois amanhã vamos começar nossa incursão no Vale Sagrado dos Incas. A cidade de Cuscos nos espera.

2 comentários:

  1. ...TÔ... UFFFFFA!!!!
    ...SÓ EM OLHAR....
    hahahahahahahahahah
    ...arreg...hem!?!
    Abrs... Re

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    1. Renata, cansa mesmo. O Otto eh q surpreendeu e sabiu na frente.

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