Mesmo chegando antes das 9:30h, a fila já estava grande. Demoramos
uns 45 minutos para entrar.
Para realmente pisar o pé no seu interior é
necessário tirar os sapatos. E aí que mora o perigo. Gente, sem noção. O cheiro
de chulé é imenso. Tens uns caras ali que devem estar com o pé apodrecido.
Superado o trauma e a falta de “bom ar”, entramos na famosa
mesquita. Ela é azul por causa dos vitrais e azulejos do interior. O espaço é
bem grande. No entanto, tinha uma grade separando os turistas da área de reza,
fazendo com o povo ficasse todos espremidos. Fazer o que, “de grátis”, tá
valendo.
Por volta das 11h chegamos ao Palácio Topkapi (Topkapi
Sarayi), que estava fechado ontem. Topkapı significa "porta do
canhão". Foi construído por Mehmet II, o conquistador, logo após a
conquista de Constantinopla, em 1453, e foi a residência dos sultões por três
séculos.
Atualmente o Palácio é dividido em vários jardins, salas de
exposição com objetos da época, além do famoso Harém. Como estava começando a
chover, decidimos dar mais atenção para este último (será porque? Curiosidade masculina).
Vamos então a um pouquinho de aula do Dr. Google:
Harém significa um
conjunto das mulheres preparadas para um matrimônio poligâmico. O harém
tradicionalmente era cuidado por um eunuco do sexo masculino, ou seja, um homem
castrado pela mulher mais velha do sultão justamente para não se envolver com
as mulheres de seu patrão. Ainda há haréns em países muçulmanos, bem como
eunucos, mas ambos são relativamente raros. A poligamia, que geralmente é a condição
necessária para ter-se um harém, requer posses, porque o marido tem de prover
às necessidades de todas as esposas, filhos e agregados, bem como manter
numerosa criadagem.
Bem, nós não encontramos mulheres no Harém, mas aprendemos
bastante com os locais visitados em função no nosso áudio guide em Português.
Essencial!!!.
Em resumo, Harém é um conjunto de mulheres escolhidas a dedo
na sociedade da época (as mais bonitas, super dotadas de inteligência) que eram
“ensinadas” para servir os Sultões e tinham como principal função gerar filhos
bonitos e inteligentes. (descendentes dos sultões)
Logo depois, ainda no palácio, caminhamos pelos jardins e
suas vistas deslumbrantes.
.
Lá pelas 12:30h regressamos para o hotel. Pausa de 1h para o
descanso. Saímos em direção a rua Istaklal, que fica do outro lado da
cidade (ainda não é o oriente/asia). Tivemos que pegar o metrô de superfície porque
as pernas já não estavam Buenas. Chegamos primeiro na praça Taksin Square
Procuramos um local para almoçar, pois já passava das
14:45h.
Depois fomos bater perna nos quase 4Km da Caddesi Istaklal,
que nada mais é que uma rua de comercio muito extensa, tipo nossa Felipe Schimdt.
Aqui lembrei do Otto/Sabrina porque as ofertas eram muitas e tentadores. Eles
aqui iriam gastar muito....
Já por volta das 17h chegamos até a Torre de Galata, uma
enorme construção que servia de local de vigia contra as invasões de Constantinopla.
Ela era a construção mais alta das épocas passadas, com mais de 67m de altura.
Lá de cima (360 graus – com elevador para subir – beleza) a
vista é exuberante. Da pra ver as Mesquitas da cidade velha a ponte e Gálata.
Dá para ver também a Ásia logo ali... Além do resto da cidade que é imensa.
Já passando das 18h decidimos arriscar e caminhar (mais uns
2km, com uns 300m morro acima) até a Mesquita de Süleymaniye; Estava
aberta, para nossa sorte. Pra mim fui disparado a melhor Mesquita visitada. Bem
organizada, limpa e sem nada de fila. Ficamos ali sentado no chão por bons 30
minutos e vendo o movimento.
Tiramos também algumas fotos lá de cima, mas, o visual fica
encoberto por algumas construções logo na frente. Decidamos procurar um terraço/barzinho para dois propósitos:
· * Ver o visual do outro lado do Chifre de Ouro
(mar que adentra por Istambul)
· * Tomar umas cervejas.
Chegamos a encontrar. Subimos até o top e o visual era fantástico.
No entanto, não tinha cerveja (eles não podem vender em função da proximidade
da Mesquita). Bem, até chegarmos a esta conclusão (sem cerveja), tivemos que
usar uma foto no celular, pois o garcon não entendia na de inglês, Português ou
Espanhol. Logo, sem cerveja, saímos do recinto, porém com as fotos tiradas....
Regressamos novamente para o hotel e mais uma pausa de 1h.
Lá pelas 22h saímos para o bairro Kumkapi,
que tem uma pracinha e vários restaurantes super animados (com música turca
e tudo). Ficamos ali tomando mais uma cerveja (gente, eu não sou disso, mas
tenho que acompanhar o Thiago – Sorry).
Decidi pedir um prato de camarão. Thiago decidiu esperar. Quando
chegou meu prato, na primeira garfada meus olhos arderam e minha garganta ferveu.
Pimenta Pura. Sem chance. Dei mais umas 3 garfadas e deixei de lado. 25 liras
turcas jogadas fora. (aqui mais um dica – que eu me esqueci – Fale sempre No Pappers
para não perder sua refeição nestes lado de cá).
Regressamos para as proximidades do hotel de taxi já
passando das 23h. No momento de pagar, 13 liras, eu dei uma nota de 20. No
entanto, o taxista disse que só recebeu uma nota de 5. Como já tínhamos bebidos
uns 3 chopps, decidimos sair do carro e procurar para ver se eu não tinha me
enganado. Fizemos a conta e chegamos à conclusão que sim, ele nos enrolou. Só
que ele já estava longe. Ou seja, pagamos 28 liras numa corrida que custou 13. Moral
da história: Não beba e fique atento aos taxistas turcos (o pior é que uma
amiga do Thiago já havia falado sobre isso).
Meio P da vida, procuramos outra restaurante perto do hotel para
comer, pois o Thiago não havia comido e eu novamente, pois o camarão só estava
torrando meu estomago. Pedimos macarrão para não errar e tomamos mais uma birra e fomos para hotel dormir já passando
das meia noite.
Era isso por hoje. Amanhã vamos dar um pulinho na Asia
(parte oriental de Istambul)
Na próxima viagem tem que colocar o bom ar na mochila, rsss
ResponderExcluirBoa dica. Vou comprar uma máscara também
ExcluirÉ foto de um quadro aquela pintura do Harém? Muito bonita!
ResponderExcluirSim, de um quadro de dentro do próprio Harem
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