terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

5° dia – A bela Morretes e o regresso pra casa.


Como o dia de ontem foi punk, combinamos de  sair do hotel mais tarde. Era para ser as 9h, mas, como todos já estávamos acostumados a acordar cedo, as 8:30h partimos.  

Saímos em direção a Morretes, 40km distante de Paranaguá. Ela já era conhecida nossa, pois é o fim da linha do Trem que parte de Curitiba e vem descendo a Serra do Mar . Outra forma de chegar até ela é pela linda Estrada da Graciosa, onde só o caminho já vale o passeio, com seus diversos mirantes.

A cidade é famosa pelas construções históricas, pelas balas de bananas, cachaça, mel e, sem dúvida, pelo Barreado, um prato típico regional preparado em panela de barro e feita com pedaços de carne e farinha de mandioca. O cozimento dura entre 6h a 12h.

Chegamos em Morretes com a cidade ainda se despertando, lá pelas 9:45h. Começamos a bater perna pelas s margens do rio Nhundiaquara.






Teve até gente querendo entrar na água (pelo menos os pés se molharam na aguas do rio)



Depois fomos caminhar pelo centrinho, com suas ruas de pedras e casarões históricos.

 






A cidade é uma graça e é voltada para o turismo. Muitas barriquinhas e lojas de artesanato. Para a mulherada é uma festa.





Eu aproveitei para comprar uma panelhinha de barro com preço bem justo. Aqui em Floripa, daquele tamanho, pagaria uns R$ 200,00. Lá paguei R$ 90,00. Agora é só aprender a fazer o tal do barreado.

Caminhamos mais um pouquinho e chegamos na ponte metálica que corta o rio Nhundiaquara. Ela já tem 105 anos.





De cima da ponte alguns garotos ficavam mergulhando no rio. Peguei o exato momento do salto de um deles.






Por volta das 12h fomos almoçar. Claro, comendo o famoso barreado.


Começamos a regressar para Floripa por volta das 13:30h. Decidimos pegar  percursos mais curto, via BR 277. Paramos umas 3 vezes pelo caminho para abastecer e tomar café e, por volta das 18:30h já estávamos em Floripa.

Galera, era isso. Um carnaval diferente, com muito sol (todos os ias top), finalizado em ritmo lento, na bela cidade de Morretes. Um abraço!!.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

4° dia – Ilha do Mel, uma relíquia no Paraná.



Nunca ouvi falar muito bem do pequeno litoral do Paraná.  Sempre escutei que as praias eram retas, sem muita muitas baias, sem muita infraestrutura... Enfim, “sem charme”, o que nunca me prendeu a atenção.

E essa minha “ignorância” refletia também na Ilha do Mel. E fui deixando as praias do nosso vizinho em segundo plano.

Foi então que neste carnaval coloquei a Ilha do Mel no roteiro e me surpreendi MUITO.

A Ilha, com um cenário rustico, ocupa uma área de 27,5 quilômetros quadrados. A maioria das praias são selvagens. Para se chegar até lá, só de  barco, partindo de Paranaguá (2h) e Pontal do Paraná (30min). Uma vez em terra firme, encontra-se ruas de areia onde carros não circulam. As caminhadas são regidas pela maré ou em meio a trilhas. Na Ilha existem duas vilas - Nova Brasília e Encantadas - que abrigam campings, pousadas para variados estilos e restaurantes caseiros de frutos do mar. 

Para entender melhor, vejam o mapa desta beleza.


Bem, agora vamos ao blog do dia.

Acordamos bem cedo e saímos do hotel por volta das 7:10h. Fomos até a cidade do Pontal do Paraná, de carro, para pegar o barco. Nesta cidade, a travessia é feita em 30 minutos. Chegamos lá por volta das 8:10h. Deixamos o carro no estacionamento e compramos os bilhetes de ida e volta (R$ 35,00). As 8:30h já estávamos embarcando.  




Chegamos em Nova Brasilia já passando das 9:15h. Começamos nosso passeio pela trilha do Farol das Conchas. A subida é puxada, pois existe uma escadaria interminável.










De lá de cima é possível avistar quase toda a ilha. Do lado direito é a Praia do Farol.





 
Do lado esquerdo é a Praia das Conchas


  
Descemos a ficamos por quase 1 hora tomando banho na praia da conchas. A  água estava bem quente, se comprado as praias de Floripa.








Já passando das 10:450h fomos caminhando até a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres.  Pelo roteiro faríamos este percurso (uns 7km) de bicicleta. Mas, haviam poucas e já estavam alugada. Encaramos um 45 minutos de caminhadas num sol escaldante.


Antes de chegar na Fortaleza, paramos num restaurante para tomar aquela cerveja gelada e almoçarmos, pois já estávamos com fome (lembrem, tomamos café por volta das 6:30h e já passava das 11:30h). Ficamos por ali quase 2h, jogando conversa fora, comendo e bebendo, ente um banho e outro.





 
O almoço estava bom. Teve até espaço para algumas pérolas, como a Sabrina dizendo que a foto abaixo era de um “único” picolé. Será que ela não entendeu a propaganda?


E a Dani dizendo que a única coisa que ela leu sobre Ilha do Mel era que eles faziam caipira e serviam numa vasilha de “pepino em conserva”.


Já por volta das 13:45h fomos até a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres. Como sempre, uma fortaleza servia para proteger os nativos de invasões.












Já passando das 14:30h, decidimos pegar um taxi bote e voltar para o centrinho de Nova Brasilia, pois as pernas já estavam pedindo arrego





Chegamos em Nova Brasilia e ficamos aguardando outro barco para chegar até a Vila das Encantadas. Chegamos neste charmoso vilarejo as 15:30h. 



De lá fomos até a Guta das Encantadas, uma tremenda pedra furada que é a atração principal do local.









NO retorno, eu decidi subir um morro e tirar fotos panorâmicas (talvez as melhores da viagem).  O resto da turma foi foram para tomar banho na Praia de Fora.








E ficamos na praia por mais uma hora nos refrescando em aguas quentes e ondas massageadoras.

Regressamos e pegamos o barco de Encantadas para Pontal do Sul lá pelas 18h. Pegamos o carro e regressamos para Paranaguá. Porém, esquecemos que Pontal do Sul é uma das praias dos Paranaenses e, neste horário todo mundo estava voltando para Curitiba. Em resumo, num trecho que se fazia em 1h, levamos 2:30h. Chegamos no hotel já assando das 20:30h. Tomamos banho e fomos comer um lanche. As 22h já estávamos dormindo, exaustos.
 
E foi isso por hoje. Ilha do Mel merece retorno e passar uns 3 dias nas pousadinhas pé no chão.