sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

19º dia – 07/01/2009 – Zaanse Schans e despedida de Amsterdam.

No último dia curtição na Europa, decidimos visitar uma cidadezinha vizinha de Amsterdam, chamada Koog-Zaandijk. Nesta cidade existe uma vila com o nome de Zaanse Schans. Uma espécie de museu a céu aberto. Lá conseguimos ver casas típicas, moinhos, fabricação de queijos e tamancos, em outro dia super ensolarado.

As fotos abaixo vão falar por nós. Indicamos uma tarde num lugarejo com este para entender um pouco da cultura da Holanda. Simplesmente fantástico.

Retornamos para Amsterdam por volta das 14hs. Almoçamos e descansamos um pouco. No resto dia a turma se dividiu. Renata e Dori foram ao museu Van Gogh. Dane, Otto e Milene foram caminhar pelo centro atrás de lojas. Lucas e eu (Luciano) fomos ao Amsterdam Arena, um campo super moderno, casa do time do coração dos Holandeses (Ajax).

À noite fomos nos despedir da cidade, jantando num restaurante italiano (pela 31ª vez). Para finalizar, uma última espiadela no Red Light District. Adeus Amsterdam!

Zaanse Schans e os moinhos.

Zaanse Schans - que cenário.

Arena Amsterdam - Estádio do Ajax

Red Light District.

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Fotos completas de Zaanse Schans: AQUI.
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18º dia – 06/01/2009 – Amsterdam dos Museus

Hoje era o dia de visitar o passado, afinal Amsterdam tem 55 museus. Pegamos o Tram (bonde elétrico moderno - super prático - tem vias exclusivas para eles). Com o dia ensolarado, começamos pelo museu de VanGogh. Na seqüência o Rijkmuseum, sem antes retirar aquelas fotos tradicionais sobre a frase “I AM AMSTERDAM”. Uma pena que aqui, dentro dos museus, não é possível bater fotos. Mais podemos afirmar que é maravilhoso ver as fotos dos mestres das pinturas, especialmente os belgas (Rembrandt, Van Gogh, Vermeer, etc).

Pausa para o almoço na badaladíssima praça Leidseplein, regada a comida italiana (Pela 30ª. vez). Decidimos fazer um passeio de barco pelos canais de Amsterdam. Muito legal ver a cidade deste ponto de vista. E como tem canais esta cidade, fonte de renda para mais de 20 empresas diferentes.

Lá pelas 16hs fomos para o museu da Anne Frank. Para relembrar, Anne foi aquela menina judia que escreveu um diário sobre os 2 anos que ela e sua família ficaram escondidas dos nazistas durante a 2ª guerra, no andar de cima de sua casa, que tinha uma passagem secreta através de um armário. Mais tarde todos foram descobertos e enviados para campos de concentração onde vieram a falecer, com exceção de seu Pai. Este, depois da leitura do diário, decidiu publicá-lo, pois disse que não conhecia os sentimentos grandiosos de sua filha e que todos precisavam conhecer o passado para construir um novo futuro. Não podemos fotografar nada (apenas algumas fotos da internet para ilustrar), mais podemos afirmar que é possível “sentir” a angustia passada pela família, através de vídeos, fotos, artefatos, além do mobiliário que é preservado até hoje. Super emocionante. Relatos da Net dizem que várias pessoas já saíram da casa aos prantos.

Retornamos ao hotel, onde fizemos um pequeno descanso. La pelas 20hs fomos para o Ice Cool Café, que é um bar numa câmera de gelo, onde todo ambiente é formando de gelo (piso, cadeiras, mesas, copos, etc). A temperatura no interior é de menos 9 graus negativos. O pessoal fornece uma jaqueta especial para usar no local. Apesar do frio, saímos de lá “suando”. O Bar Mem colocou algumas músicas latinas que agitaram o pessoal. Foram 12,5 euros bem investidos por uns 40minutos de badalação.

Jantamos na praça Rembrandtplein, num restaurante que servia pratos grelados (que saudade de um churrasco) e retornamos para o hotel por volta das 23hs. Foi um dia bem aproveitado.

Cópia das obras de Van Gogh

A tradicional foto na frase: I AMSTERDAM

Passeio de barco - Igreja de São Nicolas

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17º dia – 05/01/2009 – Bruxelas rumo a Amsterdam – Enfim a neve

Nosso trem para Amsterdam partia as 11:50hs. Decidimos por acordar mais tarde. Lá pelas 9hs, olhamos pela janela e as ruas estavam cobertas de neve. Ainda nevava com forte intensidade. Saímos dos quartos e fomos “brincar” na neve. Os Belgas não entendiam nada daquele alvoroço. Estávamos diante de uma oportunidade única. Para muitos, foi a primeiro contato com a neve.

Lá pelas 10hs saímos para a Estação. Carregar malas pelas ruas com neve não foi nada fácil. As rodinhas travavam. A neve derretia e formavam uma espécie de lama escorregadia.

Nosso trem partiu para Amsterdam com um pequeno atraso de 20 minutos, o primeiro em toda a viagem. Pela janela do trem avistávamos os campos cobertos de neve. Uma paisagem espetacular. Chegamos a Amsterdam por volta das 15hs da tarde. Não estava nevando, mais fazia um frio/vento de cortar.

Deixamos as malas no hotel e fomos almoçar. Por volta das 17hs começamos a visitar as atrações. No percurso, diversos canais cercados de casas, dignos de belas fotos. Iniciamos pelo museu do sexo. Isso mesmo. Um museu que conta a história do sexo desde a antiguidade, com muitos documentos, quadros, fotos, além de objetos e bonecos “animados” que faziam o divertimento de todos. Continuamos a caminhar pela DamRak (a principal rua de Amsterdam), em direção ao centro histórico. Já estava noite às 18hs e não podemos apreciar os grandes prédios da cidade de dia - Igreja Nieuwe Kerk e Palácio Real - Koninklijk Paleis. O tempo corria e a mulherada parava de 5 em 5 minutos nas lojas de suvenirs.

Já passava das 19hs quando entramos no Red Light District (bairro da Luz Vermelha onde mulheres são ofertadas nas vitrines das lojas). Aqui esta profissão é regulamentada e paga impostos. O local é bem seguro e não é possível filmar ou tirar fotos. Se algum engraçadinho começar a fazer baderna, ele é convidado a se retirar por seguranças enormes. Nesse bairro encontramos também os coffee-shop, local oficial onde é possível comprar e consumir drogas em pouca quantidade, quase sempre freqüentados por “gringos” que não possuem essa regalia em seus países.

Retornando ao hotel, paramos num pub para tomar uma sopa e uma boa cerveja. A conclusão inicial é que é a cidade de Amsterdam possui hábitos e culturas totalmente diferentes da nossa. Muito mais liberal. Talvez por isso atraia a atenção de muitos. Não sabemos se tais hábitos são melhores ou piores. Pela primeira impressão, existe respeito e os holandeses convivem bem com suas tradições. Como diz o manezinho da ilha: "Há que se respeitar".

A neve caindo em Bruxelas.

Amsterdam e seus canais.

16º dia – 04/01/2009 – A Mágica Bruges

As 9:30hs pegamos o trem em direção a Bruges. Depois de 50 minutos já estávamos na estação terminal. Na saída já avistávamos as principais torres da cidade que estava distante de nós a uns 15 minutos de caminhada.

Começamos pela comunidade de Begijnhof (conjunto de casas habitadas por freiras). Em seguida continuamos em direção a Igreja de Nossa Senhora, que possui, no seu interior, nada mais nada menos que a escultura de Michelangelo - A Madonna e o Menino. Os canais de Bruges começaram a aparecer, juntamente com suas casinhas medievais, de onde vem o título de “Veneza da Bélgica”. Deste ponto em diante não sabíamos pra onde apontar as câmeras, visto a infinidade de ângulos especiais que encontrávamos.

Paramos numa loja de chocolate caseiro com qualidade e preços ótimos chamada DAYA. Uma hora depois e com alguns euros mais pobres, chegamos a praça principal da cidade – Market. Lá estavam o campanário Belfry e a Prefeitura da Cidade, ambos magníficos.

Decidimos para almoçar, pois já passava das 14hs. Logo após o almoço, fomos para a segunda praça da cidade – Burg. Entramos na Basílica do Sangre Sagrado, onde supostamente está guardado, dentro de uma cápsula, gotas do sangue coagulado de Cristo. Aqui há um questionamento se essa história é verdadeira ou não. Maiores detalhes em (http://www.holyblood.org/ ou http://www.sanguischristi.com/). Ficamos uns 30 minutos dentro da igreja, onde alguns receberam a benção de um padre de plantão.

Já passando das 16:30hs (quase nnoite), todo o grupo resolveu voltar para Bruxelas. Eu (Luciano), decidi ficar para ver Bruges iluminada, pois a decoração natalina ainda estava armada. Por mais 3hs horas deixei me perder pelas ruelas de Bruges, tirando boas fotos e sentindo o cheiro de chocolate que exalava dos diversas fábricas existentes na cidade. Por volta das 20hs retornei a Bruges.

Somos unânimes em afirmar que visitar Bruges é retornar ao passado medieval. Aprendemos uma lição que seria muito útil aos nossos governantes: Preservar o passado é um grande negócio. Hoje o centro histórico de Bruges é a principal fonte de renda da cidade. Isso não quer dizer que nada pode construído de forma moderna. Basta se afastar do centro histórico.

Casas, Ruas e Canais de Bruges
Praça Market

Urna com Sangue de Cristo Coagulado

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15º dia – 03/01/2009 – Bruxelas, a capital da Comunidade Européia

Depois de uma excelente noite de sono num ótimo hotel (chegamos por voltas das 20hs do dia anterior em Bruxelas), acordamos cedo para conhecer a capital da Comunidade Européia.

Começamos pelo Palácio Real e o Parque de Bruxelas, ambos sem muito brilho. Continuamos em direção a Catedral de Saint Michel (uma belíssima igreja gótica - muito semelhante a Catedral de NotreDame). Na seqüência chegamos a Galerias Saint-Hubbert, uma espécie de mercado “chick”. O que mais se encontrava era lojas de chocolates. No meio da Galeria, numa saída lateral a esquerda, passamos por diversos restaurantes de frutos do mar, com as especiarias expostas ao público (ostras, mariscos, siri, lagosta, caragueijo, polvos, peixes etc). Decidimos por voltar neste local a noite.

Já por volta das 12hs chegamos a praça principal da cidade. Grote Markt é uma praça sensacional. A torre do Hotel De Ville impressiona. Depois de quase 15 minutos de fotos terminamos no principal símbolo da Bélgica - Manneken Pis Fountain (garoto mijão). Ficamos decepcionados. Um boneco de menos de um metro beirando o ridículo. Com o frio apertando (- 3 graus negativos) paramos para almoçar.

Por volta das 14hs retornamos ao hotel para nos agasalharmos melhor e rumamos em direção ao Atomium (um monumento de ferro que representa um átomo 20 bilhões de vezes ampliado, interligados por escadas rolantes). Visto por fora é magnífico. Entramos no monumento e chegamos ao topo (80 mts) através de um elevador (mais rápido da Europa – 10 mts por segundo). Por dentro o Atomium deixa a desejar. Esperávamos mais da visão panorâmica. A sujeira dos vidros e o reflexo do Sol atrapalharam.

Às 17hs, Dori, Renata, Dani e Milene voltaram para o hotel. Lucas e Luciano decidiram entrar na Mini-Europa. Passamos por diversas miniaturas representativas dos países europeus. As maquetes estavam bem feitas e, ao passar pela frente de cada atração, ouvíamos músicas típicas dos Países.

A noite, por volta das 21hs, retornamos a Praça Grote Markt para vê-la iluminada e comer frutos do mar. A segunda atividade foi melhor, visto que a praça estava pouco iluminada. Retornamos ao hotel por volta das 23hs, pois o próximo dia estava sendo aguardado com muita ansiedade (Bruges).


Catedral de Saint Michel.

Praça Grote Markt.

Atomium - Parece uma nave espacial no meio das ruas.

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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

14º dia – 02/01/2009 – Despedida de Paris

Em nosso último dia em Paris, começamos nosso percurso visitando o Pantheon, grandioso monumento que abriga os restos mortais de diversos ícones da França. No seu interior há tempo um pêndulo gigante que marcar as horas através da rotação da terra. Mais alguns metros e estávamos nos Jardins de Luxemburgo, com ainda resquícios da neve da noite passada.


Por volta as 11hs fomos para a Torre Eiffel com objetivo de subir em seu último andar, já que o dia não estava nublado. No entanto, para nossa surpresa, a Torre estava fechada até as 13hs. Desistimos da subida. Vistamos a igreja Dumo, onde está abrigado o túmulo de Napoleão e seus filhos.


Na seqüência vistamos o Museu das Armas localizado no Hotel do Inválidos, onde os ex-combatentes que retornavam das guerras (com seqüelas) eram “isolados” (por isso o sugestivo nome de “Inválidos”). Ficamos impressionados com a coleção de bonecos de chumbo que retratavam todos os períodos históricos das principais guerras desde o início de nossa civilização. Tinha também uma exposição sobre a 1ª e 2ª guerras mundiais simplesmente fantásticas, demonstrando armas, tanques, vestimentas, fotos, vídeos e todo mais que pode ser imaginar deste período. Uma verdadeira aula de história. Uma pena que tivemos que correr, pois nosso trem para Bruxelas partia as 18hs.

Em resumo, esse foi nosso último dia em Paris, de onde saímos com a certeza que esta é uma das 2 cidades mais belas do mundo, só perdendo, é claro, para Floripa. Au revoir Paris...

Entrada do Pantheon

Igreja Domo.

Túmulo de Napoleão.

13º dia – 01/01/2009 – Ano novo em Paris.

Por volta das 10hs saímos do hotel. No roteiro hoje era o dia de “subir’ a Torre Enfiel. Chegamos ao “Trocadero” (melhor lugar para tirar fotos da torre) e o dia estava totalmente nublado. O topo da torre não aparecia. Decidimos não subir. Fomos passear de barco pelo rio Senna para ver Paris de “outro ângulo”. Paramos próximo a NoreDame e almoçamos no primeiro restaurante Self Services que encontramos na cidade (comida livre por 9euros). Os donos Chineses tiveram prejuízo conosco.

Logo após fomos visitar o centro cultural George Ponpidou. Sua arquitetura externa impressiona (toda em forma tubular). Este museu está voltado para a arte moderna e contemporânea, portanto muitas obras “estranhas”. Para se ter uma idéia, havia 3 quadros totalmente brancos, um ao lado do outro. Alvo certo para as brincadeiras do Otto.

As 16h horas fomos visitar a parte nova de Paris. La Defense impressiona. Prédios gigantescos, imponentes e com arquitetura moderna realmente chamam a atenção. A obra que imita o arco do triunfo (Arco de La Defense) é gigantesca. As pessoas, na sua base, parecem formigas. Depois de algumas fotos regressamos ao centro de Paris.

Lá pelas 20hs todos já estavam em seus quartos. Uma pausa merecida para o último dia em Paris que estava por vir.

Trocadeiro, Torre Eiffel e Casal Apaixonado

Centro George Pompidou

12º dia – 31/12/08 – Versalhes e a virada do ano em Paris

O dia começou nublado e gelado. Acordamos cedo para ir ao Palácio de Versalhes, que já fora a casa de veraneio e, mais tarde, a residência oficial dos reis da França. Na chegada a fila estava quilométrica. No interior todos se espremiam para ver esculturas, quadros e, principalmente, os objetos da época (mobílias, etc). Decidimos sair rapidamente para os jardins do Palácio. Com o dia muito frio (geou na noite passada) muitas esculturas estavam “cobertas”. Caminhamos até o “grande e pequeno” Trianon. A atenção estava voltada para o pequeno palácio de Maria Antonieta (Rainha da época e por causa do recente filme que retrata sua vida).

Retornamos a Paris por volta das 16hs. Otto, Lucas e Milene foram para o hotel, passando rapidamente pela NotreDame. Luciano, Dane, Dori e Renata foram para o museu Dorsay. Ficamos impressionados com a quantidade de obras importantes que existem nesse museu. Nos arriscamos a dizer que este foi o melhor museu de arte que visitamos até agora. Regressemos ao hotel por volta das 18h.
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Descanso providencial de uma 3hs e, por volta das 23hs, com duas garrafas de champanhe, nos dirigimos a Champs Elisei. Devido a um problema em uma estação de trem (imprevisto nesta hora ninguém merece), não conseguimos chegar ao destino. Tivemos que nos contentar em passar a virada em baixo da Torre Enfiel. Procuramos um lugar estratégico não muito próximo da aglomeração. Na hora exata a torre começou a brilhar, trocar de cor. Fogos estouravam ao seu redor. Estava muito bonito. Decidimos ir caminhando até a Champs Elisei, costeando o rio Senna. Aqui, como em todos os lugares do mundo, o clima não era só de glamour. Vimos cenas deprimentes (arrastão, brigas, roubos, etc).

Por volta das 2hs da manhã, com os trens funcionando gratuitamente e super lotados, regressamos ao hotel. Confessamos que esperávamos mais deste dia, porém decidimos dar outra chance para Paris. Quem sabe no “futuro” ela possa se redimir e nos impressionar?. BOM ANO NOVO A TODOS.

Palácio de Versalhes

Museu D'orsay

sábado, 3 de janeiro de 2009

11º dia – 30/12/08 – Monte Saint Michel.

Um dos pontos altos da viagem nos obrigou a levantar às 5hs da manhã. O Monte Saint Michel fica a 3.30hs de Paris, na região da Normandia (lembrança da 2ª guerra através da janela dos trem – campos). Nosso trem partiu as 06:30hs, com escala em Rennes e Pontorson, para só então pegarmos um ônibus para o Monte.

Antes de mais nada, um parêntese: O Monte Saint Michel foi construído, pelos religiosos da época medieval, em homenagem ao Arcanjo São Miguel. Mais tarde, uma ordem de beneditinos se instalou no local onde se formou um mosteiro. Na época, o local era de difícil acesso (uma ilha isolada) e que facilitava a reclusão dos beatos. Uma fortaleza se formou ao redor da abadia, com inúmeras ruas e casas. Mais tarde, um “brilhante” governante decidiu alterar o leito natural do rio que cercava a fortaleza, fazendo com que a ilha “desaparecesse”, ou seja, era possível chegar por terra.

Já no ônibus, ao avistarmos ao fundo o mosteiro, já percebíamos que seria um grande momento. O dia estava ensolarado e fazia uns 5 graus. Quando saímos do ônibus, a imponência do monte, uma espécie de ilha, numa colina, a beira de um rio, com lama/areia movediça ao lado, já nos impressionava. Começamos a subir suas ladeiras, semelhantes ao um caracol. Em cada parada, fotos do mosteiro ao fundo, além de uma visão linda da parte de fora (rio). Chegando ao topo, para entrar no mosteiro, tivemos que pagar 9 euros por pessoa. Desse ponto em diante não temos como descrever tamanha beleza. Simplesmente imagens belíssimas, tanto do interior do mosteiro como de sua visão panorâmica. Tivemos a sorte de pegarmos um pedaço de uma missa em Latin- cantanda por padres e freiras (de arrepiar).

Ficamos no mosteiro umas 3hs e, lá pelas 14hs horas começamos a descer e procurar um lugar para almoçar. Lanchamos rápido e continuamos a “nos perder” pelas ruelas do monte. Algumas ruas só cabiam “uma” pessoa por vez (que labirinto fantástico). Nosso ônibus de retorno a Pontorson estava marcado para as 17hs. Foi então que decidimos nos aventurar. Uma volta completa ao redor do monte, caminhando por suas lamas e areias movediças. Começamos bem, pois literalmente havia o “caminho das pedras”. Porém, na metade, terminaram as pedras. Voltar nem pensar. Colocamos nossos sapatos na lama e continuamos. Era mistura de lama cinza com água, que deixava o caminho escorregadio. Nos sapatos já estava todos sujos, pensando quase o dobro. No final do percurso a parte mais difícil. Uma lâmina de água de uns 5 centímetros. Quem decidiu andar bem devagar por ela, conseguiu se safar. Porem eu (Luciano), tentei correr e pular e, para alegria da “platéia” que estava em cima do mosteiro acompanhando nossa Odisséia, FINQUEI ATOLADO, com lama até a canela e com as mãos “marcadas da areia santa”. Escutei até um “huummm” da torcida. Bom, depois foi uma gozação só. Tive que agüentar piadinhas em “todos” os idiomas do mundo.

Chegamos a Paris por volta das 23:30hs, com a certeza que esse foi um dos principais pontos de nossa jornada e com imagens que vão ficar marcadas para sempre em nossas memórias. MONTE SAINT MICHEL NA FRANÇA. VISITA IMPERDÏVEL!

Vista da Chegada ao Monte Saint Michel

Interior do Monte Saint Michel

Vista Externa do Monte Saint Michel


Fotos completas do Monte Saint Michel: AQUI.
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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

10º dia – 29/12/08 – Paris em dia de sol.

Acordamos cedo e decidimos trocar de hotel. Por volta das 10hs começamos nosso percurso. Iniciamos pela igreja de Madeleine e seu estilo Greco/Romano. Na seqüência a Praça La Concorde, onde os revolucionários e os próprios Reis foram decapitados.. Costeando o rio Sena nos dirigimos a Ponte Alexandre III (magnífica, com várias peças banhadas a ouro). Em seguida Grand e Petit Palais. No final da manhã, terminamos em frente ao Arco do Triunfo. Subimos ao topo e nos deparamos com uma vista impressionante das quase 10 avenidas que “desembocam” neste grande monumento em homenagem a Napoleão.

Já passando das 13hs, pegamos o metrô em direção ao Museu do Luvre. Pausa para o almoço e, às 14hs, entramos no maior museu do mundo. Decidimos por apreciar somente as obras mais conhecidas, como Afrodite (Venus de Milos), Acrópoles, Esfinge do Faraó mais uns 200 quadros e, por fim, a MONALISA. (para entrar na sala, levamos uns 10 minutos, visto o grande número de pessoas.

La pelas 17hs a turma se “separou”. Uns ficaram no museu, outros foram às compras ( atrás de perfumes) e outros voltaram para o hotel.

O dia terminou com uma visita mal sucedida ao Centro de Arte George Pompidou. Chegamos as 20:30hs e o museu só permitir entrada até as 20hs. Voltamos caminhado pelo Sena e jantamos num “picante” restaurante Árabe. Lá pelas 23hs todos já estavam dormindo, pois amanhã temos um dia cheio, em uma viagem de 3hs para o Monte Saint Michel (saída as 6:30hs da manhã).


Rio Sena, Ponte Alexandre III e Torre Eiffel

Arco do Triunfo



Museu do Luvre - Monalisa


Fotos completas de Paris: AQUI.
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