sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

17º dia – 05/01/2009 – Bruxelas rumo a Amsterdam – Enfim a neve

Nosso trem para Amsterdam partia as 11:50hs. Decidimos por acordar mais tarde. Lá pelas 9hs, olhamos pela janela e as ruas estavam cobertas de neve. Ainda nevava com forte intensidade. Saímos dos quartos e fomos “brincar” na neve. Os Belgas não entendiam nada daquele alvoroço. Estávamos diante de uma oportunidade única. Para muitos, foi a primeiro contato com a neve.

Lá pelas 10hs saímos para a Estação. Carregar malas pelas ruas com neve não foi nada fácil. As rodinhas travavam. A neve derretia e formavam uma espécie de lama escorregadia.

Nosso trem partiu para Amsterdam com um pequeno atraso de 20 minutos, o primeiro em toda a viagem. Pela janela do trem avistávamos os campos cobertos de neve. Uma paisagem espetacular. Chegamos a Amsterdam por volta das 15hs da tarde. Não estava nevando, mais fazia um frio/vento de cortar.

Deixamos as malas no hotel e fomos almoçar. Por volta das 17hs começamos a visitar as atrações. No percurso, diversos canais cercados de casas, dignos de belas fotos. Iniciamos pelo museu do sexo. Isso mesmo. Um museu que conta a história do sexo desde a antiguidade, com muitos documentos, quadros, fotos, além de objetos e bonecos “animados” que faziam o divertimento de todos. Continuamos a caminhar pela DamRak (a principal rua de Amsterdam), em direção ao centro histórico. Já estava noite às 18hs e não podemos apreciar os grandes prédios da cidade de dia - Igreja Nieuwe Kerk e Palácio Real - Koninklijk Paleis. O tempo corria e a mulherada parava de 5 em 5 minutos nas lojas de suvenirs.

Já passava das 19hs quando entramos no Red Light District (bairro da Luz Vermelha onde mulheres são ofertadas nas vitrines das lojas). Aqui esta profissão é regulamentada e paga impostos. O local é bem seguro e não é possível filmar ou tirar fotos. Se algum engraçadinho começar a fazer baderna, ele é convidado a se retirar por seguranças enormes. Nesse bairro encontramos também os coffee-shop, local oficial onde é possível comprar e consumir drogas em pouca quantidade, quase sempre freqüentados por “gringos” que não possuem essa regalia em seus países.

Retornando ao hotel, paramos num pub para tomar uma sopa e uma boa cerveja. A conclusão inicial é que é a cidade de Amsterdam possui hábitos e culturas totalmente diferentes da nossa. Muito mais liberal. Talvez por isso atraia a atenção de muitos. Não sabemos se tais hábitos são melhores ou piores. Pela primeira impressão, existe respeito e os holandeses convivem bem com suas tradições. Como diz o manezinho da ilha: "Há que se respeitar".

A neve caindo em Bruxelas.

Amsterdam e seus canais.

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