Pácoa em Foz do Iguaçu com Ajuda Divina pelo Caminho

21/04/2010 - Saíamos de Floripa no horário. 5:30h já estávamos na estrada. Paramos para o café no Sinuelo lá pela 7h. Tudo tranqüilo até então. No entanto, ao subir a serra de Curitiba pela BR101 e pegar o acesso para a BR-277 (Oeste do Paraná), para nossa surpresa, paramos numa fila interminável. Todos pensaram como nós... Resultado, mais de 2,30h para andar 10 Km. Já passava das 13h quando paramos para almoçar a frente de Ponta Grossa. Pelo caminho, mais fila e uma longa viagem, com o sono já batendo forte. De bom, apenas o por do sol no horizonte. Ao final, chegamos em Foz do Iguaçu por volta das 24h, com mais de 5 horas de atraso.

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Para completar a noite, nosso GPS nos levou para um endereço incorreto do hotel. Num bairro meio barra pesada fomos parados por uma guarnição da Policia local. Estavam desconfiados de 4 carros andando juntos numa região complicada. Ao conversar com os policiais, encontramos ali "amigos". Eles nos escoltaram até a porta do hotel. Essa foi nossa primeira ajuda divina.
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22/04/2010 - Combinamos em acordar mais tarde e sair do hotel por volta das 9h. Nosso primeiro destino foi o Parque das Aves (http://www.parquedasaves.com.br/v2/br.htm). Entrada tranqüila, com poucas filas. O parque é muito grande e com vários espaços temáticos. O ponto alto é uma grande gaiola, onde nós e os pássaros dividimos o mesmo local. Ver Tucanos e Araras soltas, próximas da mão, é muito legal. As crianças aproveitaram.

 

 

 

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Lá pelas 12h atravessamos a Avenida das Cataratas. Nosso destino era visitar as Cataratas do Iguaçu do lado Brasileiro. Chegando no local encontramos filas gigantes (a noite, ao assistir o jornal, ficamos sabendo que havia mais de 15 mil pessoas no local). Decidimos por abandonar a programação e voltar para o centro. Paramos no shopping da cidade e realizamos um bom almoço.
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Por volta das 14h decidimos seguir em direção a Hidroelétrica de Itaipu (http://www.turismoitaipu.com.br/). Compramos um passeio que não previa entrada no interior da Usina (que pena). 15:30h entramos no circuito, que inicia com uma apresentação em vídeo de 30 minutos (apesar de interessante, muito de nós acabamos dormindo... rsrsrs).
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16h começava o passeio externo, num ônibus confortável e com um guia que explicava diversos pontos da usina. Tivemos a sorte de pegar as comportas abertas (raridade, 90% do tempo do ano elas permanecem fechadas). Isso quer dizer que o lago de Itaipu estava muito cheio e que tais comportar deviam ser abertas para evitar que as águas inundassem a barragem. Um espetáculo!!!. Vale muito à pena.

 

 

 

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17h saímos de Itaipu e fizemos uma parada não planejada num Templo Budista. O local é muito bacana. Diversas estátuas e gramas aparadas garantem um ar de tranqüilidade e sossego (Um ambiente zemmmmmm).

 

 

 

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18h regressamos para o hotel para uma parada para descanso. Marcamos em sair por volta das 20h em direção a Argentina, com objetivo de visitar o Cassino e a zona de Dutty Free. Ao chegar na aduana Brasileira o carro do Zé Otto furou o Pneu. Isso não era problema. Estávamos em 4 carros e com 6 homens com roupas limpas, de banho tomado para realizar o serviço. Durou apenas 5 minutos a troca do estepe (tempo de equipe de fórmula um). Nesse momento apareceu nossa segunda ajuda divina. Um Policial Federal que estava achando estranho 4 carros parados na entrada da Aduana chegou e nossa direção oferecendo ajuda. Ao final nos orientou a não atravessar a fronteira, pois, segundo ele, a fila para entrar no Dutty Free estava gigante (tinha gente fora do Shopping). Disse também para invertemos nosso roteiro do dia seguinte (manha nas Cataratas Argentinas e tarde no Paraguai). Depois das orientações, por volta das 21h resolvermos retornar para o centro de Foz. Paramos num pequeno shopping (Iguassu Boulevard ). Jantamos petiscos e pizzas, com um bom chopp e drinks, e terminamos a noite jogando Boliche. 23h já estávamos no hotel.

 

 

 

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23/04/2010 - Saímos do hotel por volta das 7h em direção a Argentina. As 8:15 já estávamos no Parque Nacional do Iguazu, no lado dos hermanos- onde diziam que o passeio e as vistas eram mais bonitas. (http://www.iguazuargentina.com/espanol/). Dito e feito!!! O parque é imenso. Existem 3 grandes passeios (Garganta do Diabo, Circuito Inferior e Circuito Superior). Além disso, existe a possibilidade de comprar um passeio de barco adicional (R$ 50,00).
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Começamos o passeio pela garganta do diabo. Primeiro, uns 30 minutos de trem até do local, numa velocidade impressionante (5km/h).

 

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Ao chegar no local, mais uns 30 minutos de caminhada em passarelas sobre "águas calmas". Bem, na verdade, ao final, as águas ficaram meio "nervosas". Elas desembocavam na tal garganta do diabo. Pessoal, é impressionante a força das águas. Um verdadeiro espetáculo da natureza.
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Depois de uns 30 minutos no local, já com alguns pingos de chuvas, retornamos de trem para a Estação Cataratas. Ela dá acesso aos passeios do Circuito Superior e Inferior. Aqui, parte da turma resolveu voltar para o início do parque (Turma 1 - Paulo, Denise, Carla, Lennon, Felipe, Beatriz e Manuela) e outra parte (Turma 2 - Luciano, Daniela, Lucas, Zé Otto e Sabrina, Dorian e Renata) decidiu se aventurar no passeio de Barco. A chuva já apertava e tínhamos que descer diversas escadas até o nível do Rio. Chegamos ao barco já molhados, por volta das 10h.

 

 

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Pessoal, aqui foi o ponto alto da viagem. É indescritível a adrenalina de estar dentro de um barco e passar ao lado e debaixo das grandes quedas d'aguas. Foram 12 minutos alucinantes. A alegria de todos era visível, mesmo saindo da embarcação literalmente encharcados. Tudo estava molhado (camisa, calça, tênis, etc). O retorno, quase 1h depois subindo as intermináveis escadas, debaixo de um temporal, foi até fichinha, tamanha era nossa empolgação.

 

 

 

 

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Já passava das 12h quando chegamos ao topo. Pegamos um ônibus providencial e chegamos ao início do Parque. A Turma 1 já estava lá esperando. Eles decidiram ir para o Paraguai. Nós, da Turma 2, decidimos parar no Dutty Free.
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Aqui um parênteses. Nosso amigo Lennon estava quase sem combustível e havia deixado para abastecer na Argentina. Como era feriado, nenhum posto estava aberto. Pois não é que o carro, já com a luz da reserva apagada, conseguiu fazer mais uns 30Km até o Brasil? O drama foi grande (passando pelo acostamento, furando fila, pisca alerta ligado), mas, ao final, tudo deu certo. Teria sido a terceira ajuda divina?

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Bem, nós da Turma 2 paramos no Dutty Free (não estava muito cheio). Os preços para bebidas e perfumes estavam convidativos. Imagine um whisky Cavalo Branco por 15 U$? Ou uma vodka Absolute por 17U$?. Ficamos ali por umas 2h e saímos do recinto alguns dólares mais pobres.
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Já passava das 14h quando a Turma 2 decidiu não mais ir ao Paraguai. Retornamos para o Brasil e achamos uma churrascaria barata para matar a fome. Nesse momento a quarta ajuda divina se fez presente. Zé Otto estava preocupado com o retorno e precisava arrumar o pneu furado, afinal, tinha mais de 900Km pela frente. Ao perguntar para o garçom da churrascaria onde havia uma borracharia por perto, o ragazzo disse: Senhor, meu pai é borracheiro, Vou ligar pra ele vir até aqui, pegar seu pneu e arrumar. Não se preocupe!!!

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Por volta das 16h a Turma 2 retornou para o hotel e descansou por mais de 3hs. Enquanto isso a Turma 1 ainda estava no Paraguai. Lá pelas 20hs marcamos de nos encontrar na portaria para a ultima noite na cidade. Foi quando a Turma 1 estava acabando de chegar do Paraguai, cheia de sacolas de compras (Parece que foi bom... Cada um segurava umas 3 sacolas). Eles foram dormir. Nós, decidimos regressar a Argentina. Nosso destino era uma loja próxima ao Dutty Free que vendia tênis das grandes marcas. As chegar no local, os preços não estavam tão baratos. Mesmo assim, Lucas, Zé Otto e Dorian aproveitaram as ofertas.
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Já passava das 22h quando paramos no Cassino da fronteira. O Lucas, com 17 anos, foi “barrado no baile”. Os adultos deram uma voltinha por dentro do recinto. Coisa muito chique...Porém, com um desagradável cheiro de cigarro. Ninguém se arriscou a apostar nada... Afinal, não entendíamos o jogo....

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Lá pelas 22:30h já estávamos no Brasil e paramos num barzinho super agitado - Raffain Chopp na Av Jorge Schimmelpfeng (uma das mais agitadas da cidade). Tomamos mais um chopp e comemos alguns petiscos. Por volta das 24 já estávamos de volta ao hotel.
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24/04/2010 - Domingo de Páscoa e nós acordados as 6:30h para sair do hotel rumo a Floripa. Decidimos voltar pelo interior Oeste de Santa Catarina, passando por São Miguel D'oeste, Xanxerê, Campos Novos, Lages, etc....via BR 282. Bela escolha. A viagem foi bem tranqüila, passando por cidadezinhas que nem sabíamos que existia. As estradas, tanto Federal como Estadual estava bem conservadas. Paramos para café da manhã, almoço e janta e, por volta das 22h estávamos chegando em Floripa. O lado ruim foi escutar no rádio chiado do carro o Figueirense perder para o Avai.
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Bem, depois de toda esta saga, chegamos a algumas conclusões:
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Negativas:

* Não adianta sub-estimar as estradas.. Elas são perigosas e cheias de imprevistos;

* Grandes viagens devem ser divididas (no máximo 6h de percurso);

* Os hotéis nem sempre são aquela maravilha das fotos (dividir quarto com uma ou duas baratas não é nada bom, além de tomar banho gelado)
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Positivas:

* Viajar é muito bom. Conhecer lugares, culturas e costumes novos é algo fantástico;

* Planejamento de viagem é fundamental;

* Nossas amizades voltam mais fortalecidas. Afinal, fomos parceiros nas alegrias e tristezas por 4 dias;


Por fim, só nos restam duas certezas:
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Uma afirmação: Ajuda divina existe!!!

Uma pergunta: Qual é a próxima viagem mesmo???