terça-feira, 25 de dezembro de 2012

2º dia - Um rolê por Porto Seguro e a decisão de trocar de hotel.

Aqui amanhece cedo. 5h da manhã e a luz já batia na janela de nossos quartos. Como a noite passada Dani e eu não havíamos dormindo muito, por causa da “barriga cheia”, decidimos acordar com as galinhas e ver o nascer do Sol, na beira da Praia de Coroa Vermelha. Gente, MAGNÍFICO. Fotos super legais. Com o dia clareando, a paisagem ficava cada vez melhor.

O dia amanhecendo na Praia de Coroa Vermelha
 O dia amanhecendo na Praia de Coroa Vermelha
 O dia amanhecendo na Praia de Coroa Vermelha

Caminhamos pela praia em direção ao extremo norte e o sol se abriu de vez.

Dia com sol claro, 5:45h da manhã em Coroa Vermelha
 Dia com sol claro, 5:45h da manhã em Coroa Vermelha

Chegamos em uma grande ponta de areia que adentrava o mar por mais de 1km. Era a divisão entre Coroa Vermelha e uma praia de Santa Cruz Cabrália que não me recordo o nome.

Divisa da praia de coroa vermelha e Santa Cruz Cabrália
                                                         Praia em Santa Cruz Cabrália
 Praia em Santa Cruz Cabrália

Caminhamos mais um pouquinho e chegamos ao marco do descobrimento. Uma grande Cruz construída no ano 2000 pelo Governo Brasileiro para comemorar os 500 anos de descobrimento do Brasil. A placa falava que o Presidente do Brasil e Portugal aqui estiveram na sua inauguração e que o local era o ponto onde os Portugueses haviam desembarcado e rezado a Primeira Missa. Pura história. Pena que o local estava um pouco “caído” para importância que deveria ter.

Marco do descobrimento
 Marco do descobrimento - foto refletida

Na frente da Cruz havia uma passarela de mais de 800 metros somente com “ocas” indígenas que vendiam artesanato. Claro, lá pelas 6h da manhã, tudo fechado. Mesmo assim, dava para se ver traços de organização.
Passarela Indígena
 Passarela Indígena
 Passarela Indígena

Regressamos ao hotel lá pelas 6:30h e ainda deu tempo de dar uma cochilada até as 8h. Nos encontramos no café e partimos por volta das 9h. Decidimos mudar o destino inicial e passar novamente pelo Marco do Descobrimento + Artesanato Indígena, agora com Lucas, Otto e Sabrina juntos. As lojas da “avenida” dos índios já estavam abertas. Vende-se de tudo que vc imagina, desde chapéu, camisas, trabalhos em madeira, cerâmica, etc, tudo com um precinho bem camarada.

 Passarela Indígena + artesanato 
  Passarela Indígena + artesanato 
  Passarela Indígena + artesanato 

Demos mais uma pardinha na “Cruz de Cabral” para algumas fotos e admiração da praia a frente. Já era quase 10h e os “locais” já se faziam presentes. Sol a pino, com mais de 30 graus.

                                                            Marco do descobrimento
 Marco do descobrimento
Marco do descobrimento
  Praia em Cabrália
Partimos em direção as grandes barracas de praia. São mega estruturas com direto a muitas músicas baiana movida a AXÉ.  As principais barracas ao longo da rodovia Beira Mar são: Barramares, Axê Moi e Toa a Toa. Paramos na barraca Axé Moi para tomar um banho. Os trabalhos foram abertos as 10:30h com uma cerveja bem gelada. A água estava numa temperatura agradável. Testamos também a capa aprova d'agua de nossa câmera fotográfica. O ruim é a quantidade de ambulantes por toda a parte. Sério, vc não consegue conversar mais de 5 minutos sem que algum deles lhe ofereça algo.

Praia de Taperapuã 
 Praia de Taperapuã 
 Praia de Taperapuã 
 Praia de Taperapuã 
 Praia de Taperapuã 


Lá pelas 11h Otto e Lucas decidiram fazer tatuagens de “renna???”. Um baiano estilo “contador de história” alugou a cabeça dos dois por mais de 1h. O cara não parava de falar... Porém, o trabalho até que ficou legal. Dura uns 15 dias. Depois vai saindo na água.

Otto e sua tatuagem
 Lucas e sua tatuagem
 Tatuador contador de história 

Já passava das 13h quando partimos em direção ao centro histórico de Porto Seguro. Ele fica numa colina. Nessa local que a primeira tentativa de organização do território Brasileiro. Foi aqui que a primeira “capitania hereditária” se estabeleceu. Ou seja, o rei de Portugal mandava alguns de seus “amigos” para cá com objetivo de povoar o local e tomar conta de um pedaço de terra. Com o tempo e com o conhecimento dos Portugueses do tamanho do Pais que eles haviam descoberto, acabariam por criar diversas outras “capitanias hereditárias”.
 Cidade Histórica de Porto Seguro
  Cidade Histórica de Porto Seguro
  Cidade Histórica de Porto Seguro

Novamente, pela importância deste local, a preservação e organização deveria ser muito melhor. Algumas iniciativas de empresas particulares x governo até tentaram dar um toque legal ao local, como foi o caso das pinturas (coloridas) das diversas casinhas dos nativos que ainda ali moram.

                                                   Cidade Histórica de Porto Seguro
 Cidade Histórica de Porto Seguro
 Cidade Histórica de Porto Seguro

Já por volta das 14:30h partimos em direção ao centro para ver a balsa que liga o centro de Porto Seguro a Arraial D’ajuda.  Conversamos com um vendedor de loteria local (Mega sena da virada está aí... Talvez vamos ficar ricos e não vamos nem voltar)  e ele informou que: Se vc atravessar a balsa, estará em outro mundo e não vai querer nunca mais voltar para Porto Seguro. Dito e feito. Que vila fantástica é  Arraial D’ajuda. Com uma infraestrtura invejável, diversas as opções de comidas, lazer e pousadas. Era o que faltava para tomarmos a primeira  grande decisão da viagem. Alias, este é um capítulo a parte. Vejam abaixo:
Travessia de Bolsa para Arraial
 Travessia de Bolsa para Arraial

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O risco de reservar Hotel via site:

Já reservamos diversos hotéis pelo mundo a fora pelo site www.booking.com. Geralmente acertamos. Porém, este a pousada Aldeia Portuguesa não nos agradou. No site era uma coisa e, ao vivo, outra, diferente. Quarto com mosquito, cama quebrada, chuveiro sem funcionar, box com vazamento, ar condicionado com barulho, água com cor amarelada. Tentamos conversar com a atendente do hotel (um Italiano) que nos tratou com desprezo total.  Por fim, um cartaz na frente do frigobar dizendo: Se vc usar este aparelho com produtos seus, em detrimento do hotel, vc poderá ser multado. 

Para não dizer que tudo estava péssimo, o café da manhã da pousada era bom. Em resumo, já no primeiro dia havíamos decido que tínhamos que falar com os responsáveis da pousada e pedir para cancelar o restante dos dias da reserva para não prejudicar nosso passeio.

O problema era que já havíamos adiantado metade do valor das estadias  (8 dias). Ou seja, já havíamos pago 4 dias e usado 2 dias. E não foi barato não: R$ +/- 220,00 a diária de casal.

Tivemos uma conversa franca com dona da Pousada que não sabia de toda a história. Pediu mil desculpas, inclusive dizendo que tinha dispensado o atendente Italiano devido a reclamações de outros hospedes.
Ficou acordado que pagaríamos 2 dias e os outros 2 ela ficou de nos depositar, pois não iríamos usufruir. No fim, até ficamos com pena da dona do hotel. Ficar na mão de empregados sem muito comprometimento é complicado.

 Entrada da Pousada

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Voltando ao blog do dia, almoçamos lá pelas 15h numa churrascaria self servisse e batemos pernas por mais de 2h em Arraial D’ajuda em busca de pousada. Quase tudo lotado. As que sobravam, o preço girava em torno de R$ 3.000 a R$ 4.000 por casal, apenas para pacote de 7 dias. Depois de muito procurar, encontramos uma pousada razoável (limpinha, pelo menos.) com um bom preço. R$ 1.300,00 por casal, bem pertinho do centrinho e rua principal do Arraial (rua Mucujê). Decidimos por fechar. Só os dias seguintes vão nos dizer se fizemos uma boa escolha. Porém, só pelo fato de estarmos num local com “outro astral”, já está valendo.

Retornamos para pegar a balsa de Arraial para Porto Seguro, já passando das 18h. Dia já escuro e com uma filinha básica para atravessar. Ao todo, levamos 1:15h na travessia. Chegamos ao hotel as 20h. Pausa para um banho e descanso. Lá pelas 21:20h partimos novamente para a Passarela do Álcool para a janta. Tinha um barzinho que já nos chamara a atenção no primeiro dia, chamado de “Colher de Pau”, pois ele tinha dois andares e, na parte de cima, uma boa vista.

Bar Colher de Pau

Fizemos a escolha certa. Comemos um Badejo na brasa e um Dourado gratinado, com molho branco, sensacional, sem falar na entrada (lula a dorê).
lula a dorê
 Badejo na chapa/brasa???
 Dourado gratinado
A turma


Já passava das 23:30h quando regressamos a pousada, mortos de cansado. Hoje era isso....
Até+

3 comentários:

  1. Grande Zero.....
    Mudar de hotel no meio da viagem???
    Ainda bem que o Fabiano deixou o Pelada com dinheiro em caixa.... Mas fizesse bem!!!!
    Se não tava rolando, tem que mudar mesmo!

    Agora... a bola murcha foi o Lucas e o Otto fazendo tatuagem de "Reina"....
    kkkkkkkkkkkkkkkk

    Abraços e aproveitem!!

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  2. Gosto de acompanhar o blog porque é muito informativo, você narra a viagem, os lugares de maneira objetiva e interessante, mas sou meio bicho do mato, a parte histórica parece muito bonita, mas não adianta... gosto sempre mais das paisagens de natureza... esse amanhacer na Praia da Coroa Vermelha, para mim, valeria a viagem :)

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  3. as refeições la são muito caras?

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