5º dia – Desbravando a jovem Jordânia e o Deserto de Wadi Rum.

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Jordânia fica no Oriente Médio. É um Pais jovem. Sua independência foi promulgada em 1946. Atualmente tem uma monarquia no poder, o Rei Abdala II. Aliás, com quem falamos neste dia, só ouvimos coisas boas dele: que governa para o povo; que é um Pais seguro; que o povo apoia maciçamente suas ações. Das duas uma: Ou ele é bom mesmo; ou o pessoal é influenciado (Por todos os lados estão dependuradas fotos do Rei e sua família).

Se quiserem conhecer um pouco deste local que, apesar de recente, tem muita história passada – fez parte de outros povos, vejam no link http://pt.wikipedia.org/wiki/Jord%C3%A2nia

Viemos pra cá (cidade de Aqaba – Extremo Sul da Jordânia, 5ª maior cidade do País) por 3 motivos:

·         * Visitar o Deserto de Wadi Rum,

·         * Conhecer a cidade perdida de Petra,

·         * Atravessar a fronteira -  subindo de carro até Jerusalém,

Bom, vamos ao blog de hoje. Chegamos ontem por volta das 4:30h no hotel (Al Qidra hotel). Que, alias, é bem no centrinho nervoso na cidade

  

Nosso passeio para Wadi Rum sairia do hotel as 13h. Eu consegui me acordar as 9:15h. Thiago decidiu dormir um pouco mais. Então sai para bater perna na cidade e achar uma casa de câmbio.

Andei pelas ruas não entendendo nada do que estava escrito nas placas e letreiros das lojas. O negócio parecia ser Punk.

Mais um pouquinho e estava no mar vermelho (golfo de Aqaba) já passando das 10:15h. Aqui é calor o ano todo e as pessoas estavam tomando banho. Percebam que as mulheres entram no mar de burca e tudo.

Entrei em 3 casas de câmbio e, para minha surpresa, a moeda deles (Dinar) é mais forte do que o Euro. 1 euro equivale a 0,76 dinar. Ou seja, as cosias por aqui são caras.

Voltei ao hotel lá pelas 11h. Conversei com o Thiago e fomos correr mais um pouco atrás de cambio. Aproveitamos e passamos em uma Mesquita para não perder o costume. O nome da Mesquita eu deixo para vcs decifrarem abaixo.

Mostrei ao Thiago o mar vermelho (um golfo do oceano indico) e decidimos molhar os pés. Agua gelada e o fundo da praia era de pedra.

Achamos uma casa de câmbio e trocamos moeda para 2 dias (vai ser pouco). Regressamos para nossa hospedagem já passando das 12:20h e comemos na frente do hotel (Hoje sem pimenta).

  

Por volta das  13:10h saímos do hotel (com pacote comprado por 8h de passeio). O taxista (Muhhamad Obbama – Uma figura) nos levou até a entrada da do deserto. Pelo caminho já percebíamos que estávamos numa região extremante árida

As 14:30h ele nos deixou numa casa meio sinistra e nos disse que uma pessoa já viria falar conosco. Eu gelei. Thiago diz que não (será). Imagina se vem um grupo de talibãs com granada e metralhadora e leva nosso passaporte e dinheiro?

Menos mal. Uma pessoa nos atendeu e, depois de 15 minutos de conversa, fomos apresentados ao nosso guia, também  Munhamed, além do nosso super carro 4 x 4. Já passando das 15h, partimos

Dai para frente vou me permitir a colocar menos textos e deixar as fotos falarem sobre o grandioso deserto de Wadi Rum, antes porém, uma explicação deste local:

Wadi Rum (árabe: وادي رم ), também conhecido como O Vale da Lua é um vale cortado no arenito e rocha de granito, no sul da Jordânia de 60 km ao leste de Aqaba. Fico mais conhecido pelo pelo filme "Lawrence da Arábia", que trata da experiencia de um oficial britânico entre 1911 e 1914, período em que trabalhou numa expedição arqueológica no Oriente Médio. Ele aproveitou a oportunidade para aprender árabe e conhecer os costumes da região. Quando a Primeira Guerra Mundial começou, em 1914, ele se alistou nas Forças Armadas e, devido aos seus conhecimentos sobre o Egito e o Oriente Médio, passou a fornecer informações estratégicas para o Exército britânico. Seu principal papel na guerra, porém, foi outro. Lawrence ajudou a enfraquecer o Império Turco-Otomano, inimigo dos ingleses, incentivando tribos árabes a se rebelarem contra os turcos. Ou seja, uma o cara revolucionário para a região

Wadi Rum - Parada 1 - Antigo Templo

Wadi Rum - Parada 2 - Lawrence Spring

Wadi Rum - Parada 3 - Sandboard 

Wadi Rum - Parada 4 -  Pelo Inscrições Rupestres (500 anos)

Wadi Rum - Parada 4 - Pelo Caminho 

Wadi Rum - Parada 5 - Pedra Furada

Wadi Rum - Parada 6 - Canion 

Wadi Rum - Parada 7 - Chá com Beduínos

Wadi Rum - Parada 8 - Dormitório (Não, não ficamos aqui. Mas foi uma pena.)

Wadi Rum - Parada 9 - O por do Sol (a melhor de todas)

Já passando da 20h saímos do deserto em direção a Aqaba, sem antes deixar um abraço ao nosso guia e cantor local Muhhamed.

Chegamos no hotel por voltadas 21h. Pausa para um descanso e tirar a poeira do deserto. Vejam como ficou nossos sapatos:

Lá pelas 22h saímos para jantar e "tomar um ferrinho", como diz o Thiago. Gente, procuramos por toda cidade e não encontramos nenhum bar/restaurante que service bebida alcoólica. 

Entramos num restaurante só para comer que estava tocando um rock roll legal, segundo o Thiago. Dois minutos depois entrou Celine Dion e Mariah Carey. Ele começou a entrar em "depressão". Pediu um Seven Up e o cara disse que vinha um tal de GRANADIR. Ele achou que seria um "agrado" do cara do bar e viria alguma bebida (ferrinho). O cara trouxe o tal bebida e parecia um GIM vermelho. Thiago, todo prosa, já tirando sarro da minha cara, meteu na boca. Um segundo depois cuspiu tudo fora, Era um suco de GROSELHA. Hehehehe.....

Meio P da vida, sem o "ferrinho", voltamos pro hotel. Thiago caiu na cama (quase chorando - é forte essa dependência da bebida) e eu fui fazer o blog.

Pessoal, era isso por hoje. Valeu D+. O desertor superou todas nossas expectativas.