quinta-feira, 25 de setembro de 2014

19º dia - Cassis e Marseilhe. A despedida da França e do mar mediterrâneo.


Saíamos de Lacoste bem cedo, por volt das 8:15h. Partimos para Cassis, uma cidade balneária ao lado de Marseilhe conhecida pelos seus famosos Calanques. Este nome significa grandes paredões e fendas de rochas (semelhantes aos Fiordes), situada ao longo de 20 quilômetros da costa mediterrânea de Cassis, que são inundados pelas águas do mar, formando uma baia mansa e de águas claras e turquesas.

Lá pelas 10h procuramos um lugar para estacionar. Começamos a caminhar pelo Parque Regional que dá acesso aos Calanques. São 3 percursos que vão levando vc a lugares cada vez mais altos. Iniciamos o trajeto pelo paredão de 50m. Na metade do caminho a turma decidiu desistir. Tinha mais uns 15 minutos de subidas e descidas pelas pedras, rochas e matas do caminho para chegar ao paredão de 80m. Eu decidi continuar para procurar a foto que nos trouxe até aqui. Fui recompensando com um belo visual.  Este lugar demandaria um dia inteiro de passeio, com uma mochila apropriada, com comida/bebida e roupas de banhos. Encontrei diversas pessoas fazendo isso na praia que desagua entre os paredões. Um verdadeiro paraísos escondido.





















Partimos de Cassis para Marseilhe, as 12h. Fomos direto para o Porto Antigo Vieux Port, da cidade. Gente, a quantidade de barcos impressiona. Ela é a 2ª maior cidade da França, com uma população de quase 1 milhão de habitantes Ficamos impressionado com o tamanho.  Procuramos uma restaurante para comer e pedirmos frutos do mar, afinal estávamos as margens do mar mediterrâneo. Os pratos não estavam tão bons como os que já comemos na viagem. Mesmo assim, deu pro gasto.




Paramos no pavilhão de espelho gigante de frente ao porto antigo para algumas fotos. Loucura. Vc fotografa a pessoa no chão e ela é refletida no teto.








Já passando das 15h decidimos ir ao shopping e gastar os poucos euros que estavam sobrando da viagem. Achamos um shopping limitado para os padrões do Brasil (Centre Bourse). 

Para finalizar os passeios a viagem, deixamos a Basílica de Notre-Dame-de-la-Garde  (Nossa Senhora da Guarda, padroeira da cidade) para o final. Ela fica no topo de uma colina e é avistada de vários pontos da cidade. Parece imensa da parte de baixo. Entramos na igreja para agradecer nossa jornada até aqui e tirar algumas fotos tanto da catedral como a vista que se tem lá de cima. Fantástico.
















Por volta das 18:30h nos dirigimos para o nosso hotel que ficava na cidade de Marignane (ao lado de Marseilhe). Colocamos o nosso da rua no GPS, porém, aqui, nos perdermos. Haviam duas ruas com o mesmo nome. Só que no GPS só aparecia uma. Chegamos a um local indicado pelo equipamento que não tinha hotel nenhum e estava bem longe do aeroporto. Ou seja, agora nos restava ir até a região perto do Aeroporto e procurar nosso hotel Confort In. Por sorte não foi difícil de achar. Ficava bem perto do aeroporto. 

Deixei o pessoal no hotel e fui para a locadora entregar o carro, pois já era 19:45h e a diária vencia as 20h.  Deu turdo certo. Jantamos no hotel mesmo e fomos dormir muito cedo (21:30h). Nosso voo partia para o Brasil as 7h da manhã. Logo, tínhamos que estar de pé e com a malas prontas as 5h.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

18º dia - Um mergulho nas pinturas de Klimt, Van Gogh e Cézanne.


Esta região possui paisagens deslumbrantes. Por isso Cézanne, natural daqui, e Van Gogh, que passou um tempo por estas bandas, pintaram grandes dos seus quadros na Provence.

Começamos nossa busca pela arte da pintura, lá pelas 9:30h, pela cidade de Les Baux de Provence. Ela é um pequeno vilarejo encravado literalmente nas montanhas de pedras. Aqui existe uma antiga pedreira que se transformou num grande atrativo da cidade. Eles criaram um grande salão de projeção de imagem e som. O local se chama Carrieres de Lumieres. Neste ambiente, especialistas da multimídia criam verdadeiros shows com as obras de grandes pintores. A exposição do momento era de Gustav Klimt, um pintor simbolista de Viena-Áustria. O cara era contemporâneo dos grandes pintores impressionistas da época.




Gente, assistir um show deste é indescritível. Vc fica no meu das obras do artista. As imagens em diversos ângulos, tamanhos, cores, juntamente com a música bem apropriada, deixam vc em transe. É de arrepiar. A Renata, artista plástica, chegou a chorar de emoção. Klint é famoso pela sua obra chamada “o beijo”.  Não deixe de colocar isso em seu roteiro de viagem quando se vc estiver pela Provence.













Lá pelas 10:30h saímos em direção a Arles. Aqui, durante um ano, de 1888 a 1889, Van Gogh pintou diversas de suas obras. Segundo ele havia mais cor e sol na região. Van Gogh convidou seu amigo Paul Gauguin, também pintor, para morar com ele num estúdio batizado de “casa amarela”, mas tarde destruída na 2ª guerra mundial. Aqui ele pintou uma de suas obras mais famosas:  “o quarto”.


No entanto, os dois artistas não se entediam. Numa de suas brigas de Van Gogh com Gauguin, o primeiro pegou uma faca e cortou sua própria orelha. 


Durante sua recuperação, no hospital da cidade, ele pintou um quadro que fomos visitar o local. Trata-se do “o hospital. A cena da pintura ainda está lá. Vejam:







Visitamos também outro local que ele pintou. Trata-se do “o café a noite”. Novamente podemos ver a imagem que o artista transpôs para a tela.





Visitamos ainda, com chuva, a arena de touros de Arles. A construção é muito antiga. Da época dos Romanos, entre 80 e 90 DC. Van Gogh também pintou uma obra sobre este local.













Continuando a viagem do dia, lá pelas 17h:30h a Aix in Provence. Aqui passamos um perrengue incrível para estacionar. Entramos num estacionamento subterrâneo onde a altura máxima permitida para carro era de 1.90m. Nosso carro tinha 1,88m. Ou seja, para passar sobre cada coluna, na procura por um lugar, era um sufoco. Otto ficava pendurado na porta do carro para ver se não iriamos bater o teto com a laje.  Levamos uns 30 minutos dentro do estacionamento, fazendo uma fila danada, para achar um lugar hiper apertado para estacionar.

Bem, estacionamos e fomos conhecer Aix. Passamos pelo ponto principal da cidade, a rua Cours Mirabeau.






 Aqui também estávamos a procura de pontos pintados pelo artista Paul Cézanne. Demoramos um tempo até encontrar um mapa da cidade. Na sequencia, fomos a procura de um local visitado e pintado por ele. Chamado "café - os dois garçons" Paramos para tirar fotos no local e também para tomar um café. Não fomos muito bem atendidos pelo Garçom Ela falou que, para sentar, cada uma das 6 pessoas deveriam consumir algo. Dorian e Sabrina não estavam a fim. Já estávamos no levantando quando garçom abriu uma exceção. Além de Cezanne, Cours Mirabeau, outros famosos da epoca vinha até aqui tomar o seu café. (que não é lá estas coisas).







Saímos para bater perna na cidade em busca de mais obras de Cezane. Encontramos pela rua um circuito  com pegadas por onde o artista passou parte de suja vida ou pintou alguma de suas obras. Realmente, facilita. Pena que só nos atentamos para isso no final do dia, já passando das 19h. Aqui mais um vez faltou estudo e planejamento para aproveitar melhor a cidade. Mas, paciência. Fica para próxima.


Pegamos o caminho de Aix para Lacoste. A viagem durou 1.30h. Durante 1h foi tudo bem. Porem, nos últimos 30 minutos finais, pegamos uma neblina incrível para subir a serra de Lourmarim para Bonnieux/Lacoste. Tinha trecho que não conseguíamos enxergar 3 metros em nossa frente. Para complicar ainda mais a Dane começou a ficar enjoada com as curvas da estrada. Mais um sufoco no dia. Aff!!!!

Chegamos em casa já passando das 21:30h. Havíamos comprado carne e novamente fizemos aquele churrasco na frente da casa.  Foram mais de 2kg de carne + linguiça. Ficou melhor que no primeiro dia. Lá pelas 23:30h todos já estamos dormindo. Amanhã é nosso último dia de viagem.