Acordamos bem cedo para aproveitar a manhã ainda na da Côte d'Azur (Costa Azul) Francesa. Nos despedimos de Nice lá pelas 8h da manhã no seu principal ponto de destaque: Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses) – Trocando em miados, semelhante à Beira Mar de Floripa. O Sol estava nascendo. A praia ainda é de pedra.
Por volta das 8:30h saímos em direção a Cannes. A cidade é famosa pelo seu
Festival de Cinema. O 2º mais importante do mundo, atrás somente dos Oscar Americano.
Na cidade havia um evento – ECOC conferencia 2014. Isso fez que nos
atrasássemos mais do que o planejado para chegar até o Marina e ao Palácio dos
Festivais.
Começamos o passeio pela Marina da cidade. Gente, nunca havia visto barcos tão grandes, bonitos
e bem cuidados. Meus amigos Claudio (Caju) e Nelson (Siri), da Schaefer Yachts
Yates iriam babar por aqui. Otto e Sabrina curtiram muito e até estão fazendo
planos de comprar uma lanchinha destas.
Na sequência fomos ao Palácio dos Festivais para ver a
calçada da fama, local onde os atores e diretores premiados colocam suas mãos
no cimento e que ficam imortalizados. É semelhante ao que existe em Los
Angeles, em Hollywood.
Já passando das 10h da manhã
partimos em direção ao Gorges du Verdun, maiores cânions de toda a Europa. Um
belíssimo acidente geográfico (paredões) que ficam mais bonitos ainda pois, em
sua base, existe o rio Verdon, que é abastecido pelas águas do lago Saint
Croix. Ele é o terceiro maior lago da França, com 10 km de comprimento e 2 km de
largura. Trata-se, na verdade, de um lago artificial, criado em 1973 sobre o
rio Verdon para a construção de uma barragem que hoje gera energia elétrica
para o País. O que mais impressiona aqui é a cor da água, variando entre azul
turquesa com verde esmeralda. Com o sol refletindo no lago, a visão é tão
intensa que se torna fluorescente.
Descemos do alto e fomos até o
lago para realmente ver como era a água – cor, temperatura, limpeza, etc.
Gente, é fantástico. Pena que estávamos com o horário contato. Mas, com certeza
seria interessante passar uma manhã/tarde neste local, andando de caiaque e
pedalinho. Fica pra próxima.
Lá por volta das 13h nos
dirigimos para a cidade de Moustiers
Sainte-Marie, uma bela cidade encravada nas montanhas, próxima ao Gorges do
Verdun. O objetivo foi de almoçar na região. Pessoal, o local é pacato surreal. Um
verdadeiro contas de fadas de tão cenográfico. Aqui já nos sentimos na
Provence. A cidade fica entre dois grandes paredões e, entre eles, tem uma estrela pendurada por corretes.
Como a estrela apareceu ali,
ninguém sabe ao certo. Alguns falam de histórias de amor, de ideais da
Cavalaria e até de episódios envolvendo os Reis Magos, mas a versão mais
conhecida é que um cavaleiro medieval, prisioneiro dos sarracenos à época das
Cruzadas, prometeu à Virgem Maria erguer uma estrela nos céus de Moustiers caso
fosse libertado. E assim se fez, para a glória do cavaleiro e a nossa alegria,
quase dez séculos depois. Este local merecia também um
tempo a mais, quem sabe uma noite na cidade.
Já passando das 15:30h fomos atrás
das Lavandas. Percorremos um trecho famoso
na região do Platô de Valensole ( Moustiers – Riez – Valensole). Apesar de
sabermos que as Lavandas florescem entre Junho, Julho e Agosto, como somos insistentes,
tentamos mesmo assim encontrá-las. Realmente, não foi possível. Tudo já havia
sido colhido. Apenas uma ou outra plantação.... Que frustação!!! Mesmo assim ficamos
imaginando estes campos cheios de lavanda, juntamente com o cheiro da flor. Novamente,
temos que voltar!!!!
Ah... Para não dizer que não havia nada, vejam umas fotos de uma local pela estrada que ainda havia algo.
Pegamos a direção a nossa casa
reservada. Ela fica no vilarejo de Lacoste.
Chegamos ao local por volta das 17:30h. Fomos recebidos pela proprietária –
Marie, e uma tradutora em Inglês. Recebemos as chaves da nossa Caverna que,
pelas fotos do site de aquisição, estava dentro dos conformes. Retiramos nossas
malas do carro e fomos tomar um café logo em frente da casa – Café de France.
Como era domingo, quase nada
estava aberto no vilarejo. Desta forma, decidimos ir jantar na vila em frente,
distante 6km, chamada de Bonnieux.
Lá havia outras opções do restaurante. Já passava das 20h quando começamos a
jantar. Todos já fartos de massa, pediram carne com batata.
Regressamos para casa as 22h.
Tomamos um vinho rosé em nossa sala estilo troglodita e colocamos a conversa em
dia. Amanhã começa os lugarejos da Provença.
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