Antes do post de hoje, informo que fomos pegos de surpresa com um “feriado” nacional nesta 2ª feira (Dia de Finados). Algumas das atrações estavam fechadas. Logo, tivemos contra-tempo. Sinal que faltou planejamento. Esqueci deste detalhe. Basta consultar os feriados nacionais e municipais antes da viagem para vc não cair na roubada e planejar passeios externos, que não dependam da abertura de “portões”.
Vamos ao dia de hoje. Saímos de apartamento
por volta das 8:45h. O centro histórico é razoavelmente pequeno e as atrações
estavam muito próximas de nós.
Vista do apartamento
Caminhamos uns 300 metros e
chegamos na “Igreja da La Candelária”, na
calle 11 Trata-se de uma Igreja bem
antiga e com diversas peças de ouro no seu interior. Infelizmente, estava
fechada
La Candelária
Descemos a calle 11 (a rua com as
maiores atrações do centro histórico) e log chegamos no “Centro Cultural Gabriel Garcia Marquez”. Sim, o escritor era daqui
da Colômbia e não do México, como muitos pensam. Gabo, como era chamado, foi o
maior escritor do Pais e Premio Nobel de Literatura em 1982. Sua maior obra foi o livro “Cem Anos
de Solidão”. Para o cinema, o maior sucesso filmado foi “Amor em tempos de
Cólera”. O centro é um espaço para Literatura e Artes.
Já passava das 9:15h quando
decidimos tomar no café da manhã. Escolhemos o restaurante/café tradicional
chamado “La Puerta Falsa”, que está
ativo desde 1816, ou seja, 200 anos. O local é minúsculo e simples. Porém, para
manter o local 200 anos aberto, alguma coisa tinha de bom. Simples: a comida. Pedimos um prato tipico
chamado Tamale servido embrulhado na folha de bananeira. É uma espécie de recheio de galinha,
com frango desfiado, milho. Muito bom para uma café da manha. Pedimos também um chocolate caliente e acompanhamentos que estava bom.
Café da manhã com Tamale.
Por volta das 9:45 chegamos a
praça principal de Bogotá, a “Plaza Bolivar”.
Ela é muito grande e foi palco de movimentos políticos importantes do País,
como a Independência e o Bogotaço. É o coração da cidade e no centro tem uma
estátua de Simon Bolivar (o libertador). Como ainda não havia pego um mapa da
cidade, estávamos meio perdidos com os prédios em volta da praça. Neste
momento, 2 policiais perceberam isso e nos ofereceram mapas gratuitamente, além
de algumas explicações. Show!! Super simpatia e senso voltado ao turismo.
Plaza Bolivar
Plaza Bolivar - Catedral
Plaza Bolivar - Eu perdido
O tal Simon Bolivar
Havia planejado o Walking Tour as
10h que saia da praça. Fomos até o centro de informações da cidade e nos
inscrevemos no passeio de graça. Começamos o passeio as 10:15h. A
guia nos explicou com detalhes todos os monumentos da Praça:
* * Capitólio Nacional (prédio do Congresso)
* * Alcaldia (Prefeitura)
· * Palácio da Justiça - Estilo mais moderno
Caminhamos um pouco e chegamos no
“Palácio Presidencial” (chamado de
Casa de Nariño), local onde fica a Presidente da República. Neste mesmo local,
as 4ª 6ª e domingo acontece a Troca de Guardas, por volta das 16h.
A guia continuava contanto diversas histórias
dos demais monumentos históricos. Gente, vale muito a pena. Em nossas viagens
sempre buscamos este tipo de passeio. É outra coisas ver os monumentos com alguém
explicando os detalhes.
Já por volta das 12h regressamos para
a Praça Bolivar e decidimos ir até a Igreja del Carmen, pois suas cores e tamanho chamava muito a atenção. No entanto, estava fechada.
Desolação - Igreja fechada
Então, conversamos com alguns gardinhas e eles nos falaram que os museus da Calle 11 estavam abertos. Fomos pra lá.. O primeiro foi a “Casa da Moeda”, nada muito especial.
Apenas maquinas de épocas passadas que faziam as moedas. O jardim é melhor que
as maquinas.
Depois entramos no badaladíssimo “Museu de Botero”. Fernando Botero
é maior artista colombiano da
atualidade. Suas obras se caracterizam pelas figuras humanas Gordinhas e
Exageradas. Várias destas obras encontram-se na Europa. Um must. Tem até a
Monalisa Gorda.
Já passava das 13:30h quando
decidimos almoçar e trocar dólares. No centro a cotação é melhor. No aeroporto
1 dólar = 2.750 pesos. Aqui vale 2.850 pesos. Regressamos para o apartamento lá
pelas 14h para um descaso providencial.
Lá pelas 16h voltamos a bater
perna. Fomos até a “Plaza Chorro de
Quevedo”. Aqui dizem foi o início da cidade de Bogotá. O local é muito
alternativo. Musica, Grafitte nas Paredes... Um estilo pra lá de descolado. Uma
ótima pedida para um final de tarde.
Partimos em direção ao “Cerro Montserrat” já passando das 16:30h.
Aqui cometemos um erro. Olhávamos para cima e achávamos que estávamos perto dos
funiculares. Que nada... Quase 20 minutos andando morro acima. Chegamos na
entrada por volta das 17h. Fomos informados que, em função do feriado, o cerro
só ficava aberto até as 18h. Puts... Mesmo assim, decidimos encarar.
A subida é bem íngreme. Mas, como
é de funicular, tudo tranquilo. Chegando no top havia mais uma subida de uns
300 metros morro a cima. Uffa!!!.
No entanto, o visual compensa. A
cidade de Bogotá é gigantesca, com quase 7 milhões de habitantes.
No alto do cerro tem uma Igreja e, dentro, a Virgem de Montserrat. Aqui, a virgem e o menino jesus são negros.
Ficamos tirando mais algumas
fotos e, por volta das 17:30h começamos a descida para pegar o funicular. No
caminho, fizemos a “Via Crucis” ao contrário. Ou seja, as XIV passagens de
Jesus, da sua condenação até a morte, esculpida em metal. Achei muito top. Super
recomendável, ainda mais se vc tiver tempo....
Pegamos o ultimo bondinho para
descer já por volta das 18h. Regressamos para casa de Taxi. No
caminho, perguntei ao taxista qual era o melhor shopping de Bogotá. Ele disse
que era o Shopping Centro Mayor. Disse também que era o maior da America Latina
e que, neste feriado, estaria aberto até as 22h.
Descansamos um pouco e, por volta
das 19:30h, pegamos um taxi rumo ao tal shopping. Para nosso azar, pegamos um
taxista desonesto que passou por dentro de várias “quebradas peligrosas”, tudo
para nos cobrar 20.000 pesos. Tudo bem, faz parte.
O pior foi chegar ao shopping e
ver as lojas todas fechando (fechava as 20h). Só a praça de alimentação estava aberta. Em
resumo, faltou planejamento no feriado.
Na volta pegamos um taxista
honesto que demorou menos de 15 minutos para nos levar, cobrando apenas 12.000
pesos.
Galera, era isso por hoje. Dia
puxado, porém, super proveitoso.
Ae Zero... não tomaram chá de coca lá em cima do Montserrat?
ResponderExcluirAbraços e aproveitem!