segunda-feira, 16 de maio de 2016

9º dia – Curaçao – Uma pérola do Caribe.


Para quem está acompanhando o blog, vou pular do 7º para o 9º dia, visto que o 8º foi apenas de navegação, 466 milhas náuticas entre Cartagena a Willianstade (Curaçao) além de descanso, comida e bebida.

Para começar o 9º dia, coloquei o celular para acordar cedo (7h), visto que já poderíamos sair do Navio as 8h da manhã para desbravar Curaçao. No entanto, esqueci que o celular estava adiantado 1h. Saímos da cabine e fomos tomar café e estava tudo fechado. Daí caiu a ficha. Regressamos ao quarto e voltamos a descansar, claro, sem antes a Dani falar um monte de abobrinha....

Agora correto, saímos do quarto as 7h para tomar café. A Dani não estava bem. Com dor no estômago e piriri, não queria sair do barco. Falei a ela para tomar um Imosec e encarar, afinal, quando regressaríamos a Curaçao novamente? 

Antes de mais nada, vãos falar um pouco sobre o País Curaçao. Ele faz parte, juntamente com mais 5 outros, das Antilhas Holandesas no Caribe. Não são independentes. São concessões feitas pela monarquia Holandesa. Ou seja o Rei indica um Governador para tomar conta da ilha (que só tem uma cidade – Willensted) por tempo indeterminado. Há eleições diretas para o 1º Ministro de 4 em 4 anos, assim  como congressistas). A ilha tem pouco mais de 150 mil habitantes. Aqui a terra é muito ruim. Nada que se planta vinga. Logo, tudo na ilha é importado da Venezuela e Colômbia, além do EUA. O salário mínimo é bem alto se comparado ao Brasil, em torno de 800 dólares.  

A cidade parecia bem arrumadinha, já da vista do Navio.


Agora voltamos ao Blog. Saímos as 8:15h e decidimos fazer os passeios por conta própria. Para quem está em Cruzeiro, esta é uma opção mais econômica do que comprar excursões oferecidas no Navio. Procuramos bastante e encontramos uma Taxista/Guia chamada Ainda que tinha uma VAN nova para 14 pessoas, cobrando 25 dólares por pessoa para passar o dia (em torno de 5h, por nossa conta). No entanto, faltava fechar a lotação. Ficamos aguardado outros interessados.


Foi aí que surgiu um grupo de 10 Brasileiros que estava passando (todos do Pará) e fechamos o pacote. Havia estudado Curaçao e sabia que as melhores praias ficavam distantes. Minha opção fechou com o pensamento da líder do Paraenses. Lá pelas 9h saímos todos, com os Paraenses, gente boa (5 casais), fazendo a maior algazarra.


Chegamos a primeira praia - Kenepa Grandi, já passando das 10h da manhã. Gente, a primeira impressão é ótima. Que cor de mar. Lindo é pouco.



Descemos para a praia, com cabanas e cadeiras grátis, e ficamos por lá 1h, tomando aquele banho.








 
Por volta das 11h fomos para a segunda praia – Kas Abao, pelo que li nos blogs, a praia mais bonita da região. Realmente, impressiona. Ela possui ótima infraestrutura - bares, lojas, segurança (você paga 2 dólares para entrar na praia).




Decidimos alugar um Snorkel para ver os peixes. Muito legal, vários deles bem coloridos.



Saíamos as 12h com destino uma caverna da região chamada Hato Cave. Pagamos 8 dólares para entrar. Trata-se de uma caverna formada pelas águas do mar, há centenas de anos atrás, cheias de estalaguitites e estalaguimites. Pena que não podia fotografar na parte de dentro (uma besteira, sem flash não via motivo, mas a guia disse que poderia assustar os morcegos com o barulho das maquinas fotográficas (?). Para quem já havia visitado as cavernas de Botuverá (SC), a visita não tem nada de mais. Porém, para os Paraenses, foi uma super aventura.



Já por volta das 13h regressamos para o centro da cidade, com a guia nos informando tudo. Paramos primeiro numa gigantesca ponte que separa os bairros de Punda e Outra-banda para ver a cidade de uma local alto. Ela possui um grande vão, imagine, para passar por baixo navios de Cruzeiro.




Depois ela fez um mini tour pelo centro da cidade e nos deixou por ali para almoçarmos, visto que já passava das 14h. Gente, um ótimo passeio. Super econômico e instrutivo.  Ficamos batendo perna pelo centro (por mais 2h) e conhecendo a cidadezinha, além de almoçar. Uma graça de cidade, muito bem cuidada, sem andarilhos e vendedores chatos. Parecia o primeiro mundo.















Chegamos no local de voltar ao navio e tínhamos que atravessar uma ponte suspensa móvel. Sim, ela se move para abrir o canal para os navios de tempos em tempo. Enquanto ela estava fechada, tinha um ferri-bolt de graça para quem quisesse atravessar. Uma baita criatividade. O pessoal de Laguna podia seguir o exemplo.





Andamos mais um pouquinho e, próximo das 16:30h regressamos ao navio, satisfeitos com o passeio e encantado com a cidade de Willenstade.



Subimos para comer e tomar alguma coisa e, lá pelas 18h, fomos para o quarto tomar banho e dormir, pois, estávamos exaustos. O sono foi revitalizante, principalmente para a Dani que estava ruim o dia todo. Acordamos lá pelas 20:30h. 

Nos arrumamos e fomos jantar. Encontramos o grupo de Brasileiros da mesa e trocamos a experiência das visitas do dia. Cada um foi para um lado diferente e gostara muito. Sinal que Curaçao e realmente fascinante.


Já passavas das 23:30h quando fomos dormir, com o barco balançado mais de que nunca. Para mim, um balancinho bom para dormir. 

Gente, era isso por hoje. Curaçao vale uma visita de uns 3 a 4 dias, só para curtir as praias da região. Ressortes do tipo All Inclusive tem aos montes.

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