Para quem está acompanhando o
blog, vou pular do 7º para o 9º dia, visto que o 8º foi apenas de navegação, 466
milhas náuticas entre Cartagena a Willianstade (Curaçao) além de descanso,
comida e bebida.
Para começar o 9º dia, coloquei o
celular para acordar cedo (7h), visto que já poderíamos sair do Navio as 8h da
manhã para desbravar Curaçao. No entanto, esqueci que o celular estava
adiantado 1h. Saímos da cabine e fomos tomar café e estava tudo fechado. Daí
caiu a ficha. Regressamos ao quarto e voltamos a descansar, claro, sem antes a
Dani falar um monte de abobrinha....
Agora correto, saímos do quarto
as 7h para tomar café. A Dani não estava bem. Com dor no estômago e piriri, não
queria sair do barco. Falei a ela para tomar um Imosec e encarar, afinal,
quando regressaríamos a Curaçao novamente?
Antes de mais nada, vãos falar um
pouco sobre o País Curaçao. Ele faz
parte, juntamente com mais 5 outros, das Antilhas Holandesas no Caribe. Não são
independentes. São concessões feitas pela monarquia Holandesa. Ou seja o Rei
indica um Governador para tomar conta da ilha (que só tem uma cidade –
Willensted) por tempo indeterminado. Há eleições diretas para o 1º Ministro de
4 em 4 anos, assim como congressistas).
A ilha tem pouco mais de 150 mil habitantes. Aqui a
terra é muito ruim. Nada que se planta vinga. Logo, tudo na ilha é importado da
Venezuela e Colômbia, além do EUA. O salário mínimo é bem alto se comparado ao
Brasil, em torno de 800 dólares.
A cidade parecia bem arrumadinha,
já da vista do Navio.
Agora voltamos ao Blog. Saímos as
8:15h e decidimos fazer os passeios por conta própria. Para quem está em Cruzeiro,
esta é uma opção mais econômica do que comprar excursões oferecidas no Navio. Procuramos
bastante e encontramos uma Taxista/Guia chamada Ainda que tinha uma VAN nova
para 14 pessoas, cobrando 25 dólares por pessoa para passar o dia (em torno de
5h, por nossa conta). No entanto, faltava fechar a lotação. Ficamos aguardado
outros interessados.
Foi aí que surgiu um grupo de 10
Brasileiros que estava passando (todos do Pará) e fechamos o pacote. Havia estudado
Curaçao e sabia que as melhores praias ficavam distantes. Minha opção fechou
com o pensamento da líder do Paraenses. Lá pelas 9h saímos todos, com os
Paraenses, gente boa (5 casais), fazendo a maior algazarra.
Chegamos a primeira praia - Kenepa
Grandi, já passando das 10h da manhã. Gente, a primeira impressão é ótima. Que
cor de mar. Lindo é pouco.
Descemos para a praia, com
cabanas e cadeiras grátis, e ficamos por lá 1h, tomando aquele banho.
Por volta das 11h fomos para a
segunda praia – Kas Abao, pelo que li nos blogs, a praia mais bonita da região.
Realmente, impressiona. Ela possui ótima infraestrutura - bares, lojas,
segurança (você paga 2 dólares para entrar na praia).
Decidimos alugar um Snorkel para ver os peixes. Muito legal, vários deles bem coloridos.
Saíamos as 12h com destino uma
caverna da região chamada Hato Cave. Pagamos 8 dólares para entrar. Trata-se de
uma caverna formada pelas águas do mar, há centenas de anos atrás, cheias de
estalaguitites e estalaguimites. Pena que não podia fotografar na parte de
dentro (uma besteira, sem flash não via motivo, mas a guia disse que poderia
assustar os morcegos com o barulho das maquinas fotográficas (?). Para quem já
havia visitado as cavernas de Botuverá (SC), a visita não tem nada de mais.
Porém, para os Paraenses, foi uma super aventura.
Já por volta das 13h regressamos
para o centro da cidade, com a guia nos informando tudo. Paramos primeiro numa gigantesca
ponte que separa os bairros de Punda e Outra-banda para ver a cidade de uma
local alto. Ela possui um grande vão, imagine, para passar por baixo navios de
Cruzeiro.
Depois ela fez um mini tour pelo
centro da cidade e nos deixou por ali para almoçarmos, visto que já passava das
14h. Gente, um ótimo passeio. Super econômico e instrutivo. Ficamos batendo perna pelo centro (por mais
2h) e conhecendo a cidadezinha, além de almoçar. Uma graça de cidade, muito bem
cuidada, sem andarilhos e vendedores chatos. Parecia o primeiro mundo.
Chegamos no local de voltar ao
navio e tínhamos que atravessar uma ponte suspensa móvel. Sim, ela se move para
abrir o canal para os navios de tempos em tempo. Enquanto ela estava fechada,
tinha um ferri-bolt de graça para quem quisesse atravessar. Uma baita criatividade.
O pessoal de Laguna podia seguir o exemplo.
Andamos mais um pouquinho e, próximo
das 16:30h regressamos ao navio, satisfeitos com o passeio e encantado com a
cidade de Willenstade.
Subimos para comer e tomar alguma
coisa e, lá pelas 18h, fomos para o quarto tomar banho e dormir, pois, estávamos
exaustos. O sono foi revitalizante, principalmente para a Dani que estava ruim
o dia todo. Acordamos lá pelas 20:30h.
Nos arrumamos e fomos jantar.
Encontramos o grupo de Brasileiros da mesa e trocamos a experiência das visitas
do dia. Cada um foi para um lado diferente e gostara muito. Sinal que Curaçao e
realmente fascinante.
Já passavas das 23:30h quando
fomos dormir, com o barco balançado mais de que nunca. Para mim, um balancinho
bom para dormir.
Gente, era isso por hoje. Curaçao
vale uma visita de uns 3 a 4 dias, só para curtir as praias da região.
Ressortes do tipo All Inclusive tem aos montes.
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