sexta-feira, 22 de setembro de 2017

15º dia – Partida de El Calafate e Chegada em Buenos Aires, com celular perdido dentro de um taxi.

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 Hoje me dei o luxo de ficar na cama até as 9h (na real, revendo o The Voice Brasil de ontem à noite – achei fraquinho esse primeiro dia).

Tomei café e as 10h.O Transfer veio me pegar para levar ao aeroporto. Meu vôo só partia as 13h. Mas, como  não tinha mais nada o que fazer na cidade, decidi ir pro aeroporto.

Para sair da cidade e chegar até o aeroporto, tem um posto de polícia. E não é que o motorista do Transfer estava com algum documento faltando e os policiais não deixaram ele passar? Ficamos ali uns 40 minutos até alguém da agência do Transfer trazer o papel que estava faltando. Tenho fotos da muvuca, mas estava no celular que foi perdido (contam mais abaixo).

Chegamos no aeroporto já passando das 11h. Para meu voo, ainda estava tranquilo. Pensei que o aeroporto tinha wifi free. Porem, não estava funcionando. Logo, foram longas 2:30h esperando a partida. Enquanto isso, li quase o livro todo sobre a Historia recente da Argentina (os caras estão no buraco, desde de 2002).  O voo partiu as 13:30h (dentro do horário).

Do alto do avião dava para ver o Lago Argentino e, bem no fundo, o Cerro Fitz Roy (as fotos e videos estão no celular)

Cheguei em Buenos Aires por volta 16:30h.  Peguei as malas e subi num taxi. Um Nissan Versa Preto (bem espaçoso). Fui conversando com o tiozinho sobre a viagem que estava fazendo. O cara era gente boa. Chegamos no hotel. Peguei as malas, paguei o taxista e fui fazer o checkin.

Nisso, quando coloco as mãos nos bolsos para pegar o celular e ver uns dados da reserva, não encontrei. Bateu o desespero. Estava com ele uns 60 segundos atrás. Fui ai que percebi que tinha esquecido o celular no banco traseiro no momento de pegar o dinheiro para pagar o cara.

Corri para rua e ele já havia saído. Com certeza não olhou para o banco de traz.  Fiquei pensando no que fazer.  Deixei as coisas no quarto e pedi outro taxi para voltar a aeroporto. Eu só sabia que era um nissan versa preto e o taxista com a cara de Índio.

Dentro do outro taxi perguntei se ele poderia passar um “radio” e falar sobre a minha perda. O cara deu uma rizada e falou: Amigo, em Buenos Aires, são 35 mil taxis. Nissan versa preto deve ter uns 300. Sinto muito.  Além disso, provavelmente alguém já entrou naquele seu taxi e “achou” o celular e não vai devolver. Bem acolhedor o cara...

Cheguei no aeroporto e fiquei uns 45 minutos esperando passar um nissan versa preto. Perguntei se os taxis ali voltavam sempre para a aquela base (ponto). Os caras me falaram que, em Buenos Aires, não há ponto fixo. Se vc é taxista e quer pegar uma corrida no aeroporto, tem que entrar na fila.  Ou seja, provavelmente aquele tiozinho do nissan não voltaria mais para o aeroporto.

Fazer o que, falta de atenção pura. Deixei a raiva passar tomando uma Quilmes gelada. Fui  pra dentro do aeroporto e, num ponto de informações, peguei um mapa da cidade.

Decidi esquecer o prejuízo e as informações que estava ali dentro do celular e partir pra aproveitar Buenos Aires.

Já passando das 18h cheguei na Flor da Recoleta ou Floralis Genérica para os Argentinos. Já tive algumas vezes em BA e nunca sobrou tempo para ver esta obra. Ele foi criado por Argentino – Eduardo Catalano, em 2002. Ela fica no meio da Plaza das Nações Unidas.  Impressiona as 18 toneladas de ferro, com seus 23 metros de altura.






Por volta das 18:45h, com o dia já escurecendo, decidi caminhar para a Recoleta. Passei em frente a Faculdade de Direito. Que prédio imponente e bonito.


Na subida da Recolea tinha uma escada rolante atrativa com um placa informando: Buenos Aires Design. Decidi entrar para ver o que de moderno e engenhoso tinha por ali. Nada de mais. Igual a uma Tok Stok da vida. Claro, com mais requinte. A mulherda aqui iria pirar. No andar de cima fica um monte de restaurantes transados, inclusive o Hard Rock Café.






Caminhei mais um pouco e cheguei na frente da Igreja Nossa Senhora Do Pilar. Tinha uma missa rolando. Fiquei ali uns 15 minutos escutando sermão em Espanhol.



Na saída da igreja fui surpreendido com uns 200 policiais fardados (roupa de época, esquisita), em forma de roda e uma banda.





Fiquei esperando para ver qual era. Lá pelas 20h o mestre de cerimônia disse que era uma homenagem aos 151 anos da batalha de Curupayty (Guerra da Tripla Aliança). Morreram uns 4.000 Arrgentino aqui. Depois entrou a bandeira em homenagem a esta batalha, ao som de musica. Em seguida, cantaram o hino nacional. Vejam abaixo. De arrepiar ver o pessoal cantado. 


Ja por volta das 20:30h fui ver se o Cemitério da Recoleta estava aberto. (a anoite?). Claro, estava fechado. Mas percebi que aqui já tem até visita guiada. Em dois horários. Um pela manhã e outra à tarde. Tem muita gente importante enterrada aqui. A maior delas, Evita Peron



Descendo o morro da Recoleta, parei para comer algo, pois a fome já estava apertando e havia esquecido também que não tinha almoçado. Comi um lanche estilo Mc Donalds e segui caminhando.

Passei em frente do Centro Cultural Recoleta e vi que vinha um som de Rock lá de dentro. Entrei meu de bicão pela portaria e fui até lá. Galera, uma banda de rock muita boa. Estilo Psicodélico, meio Pink Floy, meio RadioHead meio ColdPlay. Fiquei ali uns 45 minutos vendo o show dos caras.

Perguntei para alguém qual era o nome da banda. Papeles. Eles são da Patagônia, da cidade de Neuquén . Muito bom mesmo. Vou anotar no caderno. Esses cara devem ir longe. Fiz até um vídeo de 1 minuto para vcs.






Já passando das 21.45h fui caminhando novamente para a ver a Flor da Recoleta. Queria ver ela Iluminada. Passei na frente do Museu de Belas Artes (aqui é outro lugar que gostaria ter ido).


Ao chegar na Flor da Recoleta ela estava meio apagada. Fiquei pensando qual era o motivo. Vi numa placa uma explicação. Ela tem um mecanismo eletrônico que vai se abrindo com o dia e se fechando com a noite. Logo, a noite vai ser difícil ver ela desabrochada e iluminada.


Já passando das 22:30h regressei ao hotel, torcendo para que o taxista tivesse voltado e entregue o celular. Ledo engano. Já foi (E o pior é que ainda estou pagando ele no cartão. Celular novo, falta ainda umas 5 parcelas).

Era isso galera. Boa pra frente. Não é um celular que vai me fazer desanimar agora no final. Amanhã meu voo parte as 15h. Logo, tenho a manhã toda para explorar Buenos Aires.

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