Hoje me dei o luxo de ficar na cama até as 9h (na real, revendo o The Voice Brasil de ontem à noite – achei fraquinho esse primeiro dia).
Tomei café e as 10h.O Transfer
veio me pegar para levar ao aeroporto. Meu vôo só partia as 13h. Mas, como não tinha mais nada o que fazer na cidade,
decidi ir pro aeroporto.
Para sair da cidade e chegar até
o aeroporto, tem um posto de polícia. E não é que o motorista do Transfer estava
com algum documento faltando e os policiais não deixaram ele passar? Ficamos
ali uns 40 minutos até alguém da agência do Transfer trazer o papel que estava
faltando. Tenho fotos da muvuca, mas estava no celular que foi perdido (contam
mais abaixo).
Chegamos no aeroporto já passando
das 11h. Para meu voo, ainda estava tranquilo. Pensei que o aeroporto tinha
wifi free. Porem, não estava funcionando. Logo, foram longas 2:30h esperando a
partida. Enquanto isso, li quase o livro todo sobre a Historia recente da
Argentina (os caras estão no buraco, desde de 2002). O voo partiu as 13:30h (dentro do horário).
Do alto do avião dava para ver o Lago
Argentino e, bem no fundo, o Cerro Fitz Roy (as fotos e videos estão no celular)
Cheguei em Buenos Aires por volta
16:30h. Peguei as malas e subi num taxi. Um Nissan Versa Preto (bem espaçoso). Fui conversando com o
tiozinho sobre a viagem que estava fazendo. O cara era gente boa. Chegamos no
hotel. Peguei as malas, paguei o taxista e fui fazer o checkin.
Nisso, quando coloco as mãos nos
bolsos para pegar o celular e ver uns dados da reserva, não encontrei. Bateu o
desespero. Estava com ele uns 60 segundos atrás. Fui ai que percebi que tinha
esquecido o celular no banco traseiro no momento de pegar o dinheiro para pagar
o cara.
Corri para rua e ele já havia
saído. Com certeza não olhou para o banco de traz. Fiquei pensando no que fazer. Deixei as coisas no quarto e pedi outro taxi
para voltar a aeroporto. Eu só sabia que era um nissan versa preto e o taxista
com a cara de Índio.
Dentro do outro taxi perguntei se
ele poderia passar um “radio” e falar sobre a minha perda. O cara deu uma
rizada e falou: Amigo, em Buenos Aires,
são 35 mil taxis. Nissan versa preto deve ter uns 300. Sinto muito. Além disso, provavelmente alguém já entrou
naquele seu taxi e “achou” o celular e não vai devolver. Bem acolhedor o
cara...
Cheguei no aeroporto e fiquei uns
45 minutos esperando passar um nissan versa preto. Perguntei se os taxis ali
voltavam sempre para a aquela base (ponto). Os caras me falaram que, em Buenos
Aires, não há ponto fixo. Se vc é taxista e quer pegar uma corrida no
aeroporto, tem que entrar na fila. Ou
seja, provavelmente aquele tiozinho do nissan não voltaria mais para o
aeroporto.
Fazer o que, falta de atenção
pura. Deixei a raiva passar tomando uma Quilmes gelada. Fui pra dentro do aeroporto e, num ponto de
informações, peguei um mapa da cidade.
Decidi esquecer o prejuízo e as
informações que estava ali dentro do celular e partir pra aproveitar Buenos
Aires.
Já passando das 18h cheguei na Flor da Recoleta ou Floralis Genérica para os Argentinos. Já
tive algumas vezes em BA e nunca sobrou tempo para ver esta obra. Ele foi
criado por Argentino – Eduardo Catalano, em 2002. Ela fica no meio da Plaza das
Nações Unidas. Impressiona as 18 toneladas
de ferro, com seus 23 metros de altura.
Por volta das 18:45h, com o dia já escurecendo, decidi caminhar para a Recoleta. Passei em frente a Faculdade de Direito. Que prédio imponente e bonito.
Na subida da Recolea tinha uma
escada rolante atrativa com um placa informando: Buenos Aires Design. Decidi
entrar para ver o que de moderno e engenhoso tinha por ali. Nada de mais. Igual
a uma Tok Stok da vida. Claro, com mais requinte. A mulherda aqui iria pirar. No andar de cima fica um monte de restaurantes transados, inclusive o Hard Rock Café.
Caminhei mais um pouco e cheguei
na frente da Igreja Nossa Senhora Do
Pilar. Tinha uma missa rolando. Fiquei ali uns 15 minutos escutando sermão
em Espanhol.
Na saída da igreja fui
surpreendido com uns 200 policiais fardados (roupa de época, esquisita), em
forma de roda e uma banda.
Fiquei esperando para ver qual
era. Lá pelas 20h o mestre de cerimônia disse que era uma homenagem aos 151
anos da batalha de Curupayty (Guerra da Tripla Aliança).
Morreram uns 4.000 Arrgentino aqui. Depois entrou a bandeira em homenagem a esta batalha, ao som de
musica. Em seguida, cantaram o hino nacional. Vejam abaixo. De arrepiar ver o
pessoal cantado.
Ja por volta das 20:30h fui ver
se o Cemitério da Recoleta estava
aberto. (a anoite?). Claro, estava fechado. Mas percebi que aqui já tem até visita guiada. Em dois horários. Um pela
manhã e outra à tarde. Tem muita gente importante enterrada aqui. A maior
delas, Evita Peron.
Descendo o morro da Recoleta,
parei para comer algo, pois a fome já estava apertando e havia esquecido também
que não tinha almoçado. Comi um lanche estilo Mc Donalds e segui caminhando.
Passei em frente do Centro Cultural Recoleta e vi que vinha
um som de Rock lá de dentro. Entrei meu de bicão pela portaria e fui até lá.
Galera, uma banda de rock muita boa. Estilo Psicodélico, meio Pink Floy, meio
RadioHead meio ColdPlay. Fiquei ali uns 45 minutos vendo o show dos caras.
Perguntei para alguém qual era o nome da banda. Papeles. Eles são da Patagônia, da cidade de Neuquén . Muito bom mesmo. Vou anotar no caderno. Esses cara devem ir longe. Fiz até um vídeo de 1 minuto para vcs.
Perguntei para alguém qual era o nome da banda. Papeles. Eles são da Patagônia, da cidade de Neuquén . Muito bom mesmo. Vou anotar no caderno. Esses cara devem ir longe. Fiz até um vídeo de 1 minuto para vcs.
Já passando das 21.45h fui
caminhando novamente para a ver a Flor
da Recoleta. Queria ver ela Iluminada. Passei na frente do Museu de Belas
Artes (aqui é outro lugar que gostaria ter ido).
Ao chegar na Flor da Recoleta ela estava meio
apagada. Fiquei pensando qual era o motivo. Vi numa placa uma explicação. Ela
tem um mecanismo eletrônico que vai se abrindo com o dia e se fechando
com a noite. Logo, a noite vai ser difícil ver ela desabrochada e iluminada.
Já passando das 22:30h regressei
ao hotel, torcendo para que o taxista tivesse voltado e entregue o celular.
Ledo engano. Já foi (E o pior é que ainda estou pagando ele no cartão. Celular
novo, falta ainda umas 5 parcelas).
Era isso galera. Boa pra frente.
Não é um celular que vai me fazer desanimar agora no final. Amanhã meu voo
parte as 15h. Logo, tenho a manhã toda para explorar Buenos Aires.
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