Nosso vôo de partida do Ushuaia estava planejado para 9h. Porém, uns 10 dias antes da viagem, a Aerolineas Argentina cancelou o voo e nos alocou no horário das 12:20h. logo, tivemos uma manhã quase livre hoje. Espaço para a turma dormir um pouco mais.
Partimos as 10;30h para
aeroporto. Nosso vôo saiu no horário.
Como sempre em Ushuaia, muito turbulência nos momentos iniciais de viagem. De cima, deu pra ver a lindas cordilheiras dos
andes.
Com uns 30 minutos de vôo a paisagem muda por completo. Saem a neve e o verde e entra um cenário de deserto (estepas).
Com 45 minutos de voo já
começamos a ver o início das geleiras da Patagonia Argentina do Parque Nacional
Los Graciares.
Já passando das 13:40h chegamos a
El Calafate. No aeroporto já nos esperava o pessoal da agencia Limite Patagonia.
Contratamos todos os passeios na região com eles, inclusive o transfer para a
cidade de El Chalten (210h km distante, em 3h de viagem), com um único objetvo:
Fazer a caminhada para ver de perto do Cerro Fitz Roy.
Durante o percurso fomos fazendo
pequenas paradas. A primeira foi no restaurante de beira de estrada para comermos algum
lanche de almoço. Muito legal o local, perdido, no meio de um cenário de
velho oeste.
Na sequencia paramos para ver uma
geleira bem ao fundo, chamada de Glaciar Viedma. A temperatura estava 11 graus. Mas, com o
vento, acho que a sensação térmica era de uns 2 a 3 graus. Muito frio. Além disso, tiramos algumas fotos com ilusão de ótica.
Adamos mais um pouco e paramos na
placa de entrada do Parque Nacional Los Graciares.
Mais um pouco e no mirador de
entrada de El Chanten, com a cidade de de 4 mil habitantes ao fundo
Já passava das 17h quando
chegamos ao portão de entrada da cidade, com seu símbolo escupido ao fundo –
Cerro Fitz Roy.
Ao chegarmos no hotel (aliás, uma beleza: limpo, moderno, bem cuidado), fomos atendido pelo dono, Sr. Gustavo. Ele é um escalador da região e nos deu todas as dicas para nossa trilha do dia de amanhã.
Nos falou que o clima não estava bom,
com vento e chuva e que, nossos planos, de em apenas um dia fazer a caminha
para ver o Cerro Fitz Roy era muito audacioso. Geralmente as pessoas ficam aqui
de 3 a 5 dias, para pegar o dia ideal (sem nuvem) para ver, com sol, o cerro. Falou
também que estávamos fora de temporada, que começa em outubro. Disse que o
ataque final aos pés dos cerro estava com muita neve e que, provavelmente, não conseguiríamos
ver a Laguna de Los Três.
Mas, como só temos um dia,
arriscamos.
O máximo que pode acontecer é ver o cerro Fitz Roy desta maneira, ou seja, nublado. Vamos contar com a sorte e as rezas do grupo.
O máximo que pode acontecer é ver o cerro Fitz Roy desta maneira, ou seja, nublado. Vamos contar com a sorte e as rezas do grupo.
Deixamos as coisas no quartos e
já passando das 19h fomos caminhar pela cidade em busca de um transfer para
amanhã pela manhã, além de comida, afinal, a caminhada é de uns 20km e leva umas
8h.
Paramos no centro de informações e compramos os bilhetes de transfer.
Paramos no centro de informações e compramos os bilhetes de transfer.
Na sequencia, procuramos um restaurante num
frio muito grande (devia estar fazendo uns 3 graus). A cidade estava toda
escura... sem iluminação, e com poucos restaurantes abertos, visto que estamos fora
de temporada. Achamos o restaurante Tachado Negro e comemos uma bela massa e
bife de choriço, regado com um bom vinho malbec argentino.
Voltamos para o hotel (se
perdendo pelo caminho e dando uma volta de uns 20 minutos no frio). Já passava
das 22h. Arrumamos os sanduiches e fomos dormir, sonhando com o passeio de
amanhã e torcendo pela mudança de clima.
Era isso por hoje.
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