As 9h Carlos passou no hotel.
Entramos na Ruta 3 (Que corta toda Argentina), com destino ao Parque. Pelo
caminho, paramos num mirante para apreciar a paisagem.
Na sequencia, paramos na Estação
de Trem Ferro Carril – Austral Fuegino. Aqui tem um passeio com Maria Fumaça
por dentro do Parque. Já tínhamos lido que não valia muito a pena. Logo,
paramos apenas para fotos.
Já por volta das 10h entramos no
Parque (no inverno não é pago). O guarda nos deu diversos folhetos. Bem
organizado e com muitas placas de sinalização. O Parque possui sua área dividia
com o Chile, assim como seus lagos e montanhas.
A primeira parada no Parque foi num mirante
para apreciarmos ilhas e o mar (canal de beagle).
A segunda parada foi no lago
Acigami (ou Rocca). Muito bonito. Uma tranquilidade incrível. Estávamos
sozinhos. Daqui, andando mais uns 2h hora, chegaríamos ao Chile
A terceira parada foi na Laguna
Verde, com uma trilha fácil de uns 5 minutos. Ao fundo, sempre montanhas
nevadas
A quarta parada foi na Laguna
Negra. Também necessário uma fácil caminhada de uns 15 minutos
A quinta parada foi na trilha que
dá acesso ao mirante da Bahia Lapataia. Uns 20 minutos de caminhada com um
pouco mais de esforço, pois é uma subida. No top, visão expetacular da
Bahia.
De lá do topo fomos descendo em
direção a entrada da Bahia. Aqui termina a Ruta 3. Impressionante. Segundo os
Argentinos, essa estrada começa no Alaska e termina aqui, com quase 18 mil Km.
Pra mim, este é o ponto alto do passeio.
Já passando das 12:45h regressamos
e almoçamos no restaurante Alakush. Comida boa a um preço justo.
Regressamos para o hotel já próximo
das 14:15h. Só nos agasalhamos melhor e fomos direto para o centro da idade.
Outro passeio já nos aguardava – Navegação pelo Canal de Beagle. Quando
chegamos ao porto, caiu um vento forte e os passeios nos barcos pequenos foram
cancelados. Nos alojaram num barco grande - Catamaram que tem maior estabilidade.
Partimos por volta das 15:30h. Eu não estava esperando tanto deste passeio. Escutei que ventava muito e era muito frio no mar. Para meu espanto, o vento parou e o sol voltou a brilhar, tornando a jornada muito legal. Uma visão bacana é ver a cidade por outro ângulo, sempre com as montanhas nevadas ao fundo.
Fomos navegando e chegamos na
ilha dos pássaros. Nada de mais.
Mais um pouco e chegamos na ilha
dos lobos marinhos. Não tinha tantos, mas, mesmo assim, deu para ver alguns.
Mais uns 20 minutos de navegação e
chegamos no famoso farol cartão postal da cidade. Muitos fazem confusão que
este é o farol do fim do mundo. Mas, não é. O verdadeiro se localizava na Isla
del Estado (conto mais abaixo esta história). Assim, o farol famoso é chamado
de “Les Eclaireurs”. As fotos aqui ficaram show por causa
do sol.
Já passando das 17h começamos a regressar. O pessoal já estava cansado e foram dormindo pelo caminho (eu também... só que não vou colocar a foto, né?)
Desembarcamos já passando das
17:30h e fomos caminhando para o Museu do Presidio. Gente, aqui começa a
história da cidade do Ushuaia. Nestas terras só existiam indios e alguns colonizadores espanhóis.
Porem, quase todos morreram. Assim, com a ideia de se criar aqui um Presidio,
em 1902, foi que a cidade começou a ganhar corpo. Logo, o governo pagava uma grana pros presidiários que começaram a construir a cidade, além de buscar seu próprio
sustento na região.
O passeio guiado começou as
18:30h. Além da explicação da criação do presidio, a guia falava também de
presos famosos que aqui viveram, além de fugas que tentaram fazer. Muitos fugiam ... mas morriam... pois não conseguiam se manter na região (frio e
fome). Além disso, Ushuaia é uma ilha. Logo, fugir, realmente, era sem
condições.
Eles mantiveram algumas alas do
presidio. Uma está reformada.
Outras deixaram como era. (claustrofóbico)
O passeio termina sobre explicação do farol do fim do mundo. Na real,
ele fui construído numa ilha bem distante – Islas del Estado. Aqui tem uma
replica. A guia nos falava que tal farol
nunca chegou a ser muito utilizado, pois iluminava pouco.... Com o tempo, foi
se degradando e hoje não existe mais.
Por volta das 20h fomos jantar no
restaurante Bar de Pizza. Não estava tão bom como no primeiro dia. Mas, pegamos
um desconto de 50% por pizza que fez bem ao bolso.
Alias, aqui um parênteses: No Ushuaia, tudo é caro... Comida, bebida, roupa, taxi, passeios. Muito falam que é por causa da distancia... Que o custo do transporte deixa tudo mais caro.... Vai saber.
Alias, aqui um parênteses: No Ushuaia, tudo é caro... Comida, bebida, roupa, taxi, passeios. Muito falam que é por causa da distancia... Que o custo do transporte deixa tudo mais caro.... Vai saber.
Lá pelas 22h chegamos no hotel e
fomos arrumar as malas. Amanhã partimos para El Calafate.
E foi assim nossa estadia em
Ushuaia. Fomos agraciados com tempo bom os 3 dias. Sol, sem chuva e sem vento. O
que impressiona aqui são as paisagens. Vale pena uma volta no pico do inverno para
pegar isso tudo nevado.
Um abraço.
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