segunda-feira, 11 de setembro de 2017

4º dia – Dia de sol, sem vento, sem chuva e belas paisagens no Fim do Mundo

                                                                                  Introdução      Dia Anterior     Dia Seguinte

Na noite anterior decidimos trocar o roteiro. Ao invés de passar o dia na estação de esqui Cerro Castor, optamos por passear pelo Parque Nacional Tierra del Fuego. Encontramos um taxista honesto e inteligente (Sr. Carlos – Um guia surpresa) que nos incentivou a fazer o passeio pelo mesmo preço que pagaríamos por uma agência (num ônibus com dezenas de pessoas). Ou seja, quase que um tour privado. Carlos trouxe outro amigo dele para mais um taxi, pois somos 6 pessoas.

As 9h Carlos passou no hotel. Entramos na Ruta 3 (Que corta toda Argentina), com destino ao Parque. Pelo caminho, paramos num mirante para apreciar a paisagem.




Na sequencia, paramos na Estação de Trem Ferro Carril – Austral Fuegino. Aqui tem um passeio com Maria Fumaça por dentro do Parque. Já tínhamos lido que não valia muito a pena. Logo, paramos apenas para fotos.






Já por volta das 10h entramos no Parque (no inverno não é pago). O guarda nos deu diversos folhetos. Bem organizado e com muitas placas de sinalização. O Parque possui sua área dividia com o Chile, assim como seus lagos e montanhas.


A primeira parada no Parque foi num mirante para apreciarmos ilhas e o mar (canal de beagle).


A segunda parada foi no lago Acigami (ou Rocca). Muito bonito. Uma tranquilidade incrível. Estávamos sozinhos. Daqui, andando mais uns 2h hora, chegaríamos ao Chile






A terceira parada foi na Laguna Verde, com uma trilha fácil de uns 5 minutos. Ao fundo, sempre montanhas nevadas





A quarta parada foi na Laguna Negra. Também necessário uma fácil caminhada de uns 15 minutos







A quinta parada foi na trilha que dá acesso ao mirante da Bahia Lapataia. Uns 20 minutos de caminhada com um pouco mais de esforço, pois é uma subida. No top,  visão  expetacular da Bahia.







De lá do topo fomos descendo em direção a entrada da Bahia. Aqui termina a Ruta 3. Impressionante. Segundo os Argentinos, essa estrada começa no Alaska e termina aqui, com quase 18 mil Km. Pra mim, este é o ponto alto do passeio.





Já passando das 12:45h regressamos e almoçamos no restaurante Alakush. Comida boa a um preço justo.


Regressamos para o hotel já próximo das 14:15h. Só nos agasalhamos melhor e fomos direto para o centro da idade. Outro passeio já nos aguardava – Navegação pelo Canal de Beagle. Quando chegamos ao porto, caiu um vento forte e os passeios nos barcos pequenos foram cancelados. Nos alojaram num barco grande -  Catamaram que tem maior estabilidade.



Partimos por volta das 15:30h. Eu não estava esperando tanto deste passeio. Escutei que ventava muito e era muito frio no mar. Para meu espanto, o vento parou e o sol voltou a brilhar, tornando a jornada muito legal. Uma visão bacana é ver a cidade por outro ângulo, sempre com as montanhas nevadas ao fundo.









Fomos navegando e chegamos na ilha dos pássaros. Nada de mais.


Mais um pouco e chegamos na ilha dos lobos marinhos. Não tinha tantos, mas, mesmo assim, deu para ver alguns.


Mais uns 20 minutos de navegação e chegamos no famoso farol cartão postal da cidade. Muitos fazem confusão que este é o farol do fim do mundo. Mas, não é. O verdadeiro se localizava na Isla del Estado (conto mais abaixo esta história). Assim, o farol famoso é chamado de  “Les Eclaireurs”. As fotos aqui ficaram show por causa do sol.











Já passando das 17h começamos a regressar. O pessoal já estava cansado e foram dormindo pelo caminho (eu também... só que não vou colocar a foto, né?)



Desembarcamos já passando das 17:30h e fomos caminhando para o Museu do Presidio. Gente, aqui começa a história da cidade do Ushuaia. Nestas terras só existiam indios e alguns colonizadores espanhóis. Porem, quase todos morreram. Assim, com a ideia de se criar aqui um Presidio, em 1902, foi que a cidade começou a ganhar corpo. Logo, o governo pagava uma grana pros presidiários que começaram a construir a cidade, além de buscar seu próprio sustento na região.



O passeio guiado começou as 18:30h. Além da explicação da criação do presidio, a guia falava também de presos famosos que aqui viveram, além de fugas que tentaram fazer. Muitos fugiam ... mas morriam... pois não conseguiam se manter na região (frio e fome). Além disso, Ushuaia é uma ilha. Logo, fugir, realmente, era sem condições.





Eles mantiveram algumas alas do presidio. Uma está reformada.



Outras deixaram como era. (claustrofóbico)





O passeio termina sobre  explicação do farol do fim do mundo. Na real, ele fui construído numa ilha bem distante – Islas del Estado. Aqui tem uma replica.  A guia nos falava que tal farol nunca chegou a ser muito utilizado, pois iluminava pouco.... Com o tempo, foi se degradando e hoje não existe mais.




Por volta das 20h fomos jantar no restaurante Bar de Pizza. Não estava tão bom como no primeiro dia. Mas, pegamos um desconto de 50% por pizza que fez bem ao bolso.

Alias, aqui um parênteses: No Ushuaia, tudo é caro... Comida, bebida, roupa, taxi, passeios. Muito falam que é por causa da distancia... Que o custo do transporte deixa tudo mais caro.... Vai saber.

Lá pelas 22h chegamos no hotel e fomos arrumar as malas. Amanhã partimos para El Calafate.

E foi assim nossa estadia em Ushuaia. Fomos agraciados com tempo bom os 3 dias. Sol, sem chuva e sem vento. O que impressiona aqui são as paisagens. Vale pena uma volta no pico do inverno para pegar isso tudo nevado.


Um abraço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário