3º dia – Conhecendo os Alpes Suíços num dia nublado

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Pessoal, antes do blog, vamos falar sobre a Suíça. O que nos vem a cabeça quando falaos deste País? Chocolate, Queijo, Canivete, Relógio, Roger Federer? Sim, tudo isso... Mas, para mim, o que mora em meu inconsciente são os Alpes Suíços. E como eles estão a menos de 100 Km de Zurique, tinha que fazer parte desta viagem.

Na verdade a Cordilheira dos Alpes não é só da Suíça. Existe mais de 190 mil Km2 de extensão, passando pela  Áustria, Itália, França, Suíça, Alemanha

Na suíça existem vários lugares top para conhecer os Alpes, como St Moritz, Interlaken, Zermatt, Chamonix, etc. Como o tempo estava curto, escolhemos a cidade de Engelberg e o Monte Titles (distante 82km de Zurique), com seus 3.200m acima do nível do mar.

Bem, depois desta introdução, vamos ao blog do dia. Saímos da pousada as 8h. Perdemos muito tempo entre trocar dinheiro e pegar o caminho para Engelberg. Na loucura, quase que um bonde passa por cima de nós. Só quero ver no final desta viagem a quantidade de multas que deve vir deste 3 dias na Suiça.

Já passava das 10h quando chegamos  a Engelberg (cidade bem pequena, com uns 4 mil habitantes, que serve de hospedagem para a subida ao Monte Titles).

O tempo estava bem nublado, com pouca visibilidade. Mesmo assim, decidimos encarar, afinal, voltar aqui vai ser difícil.

A estrutura é muito legal. Vc não faz quase nenhum esforço. Bondinhos te levam aos 3 mil metros de altitude numa boa.

O Início do trajeto é numa cabine fechada, para 8 pessoas. Eu e Lucas pegamos o “bonde” sozinho. Demora uns 20 minutos para chegar na 1ª estação. O tempo ainda estava nublado e sem chuva. Mas dava para ver algo no horizonte.

Depois mais uns 15 minutos para chegar na 2ª estação. Quando chegamos aqui, o nevoeiro tomou conta. Já se avistava neve.

No ultimo percurso de uns 600m (uns 10 minutos) é feito num bondinho giratório, com capacidade para umas 50 pessoas, todas esmagadas por causa dos “indianos” (depois eu conto).

Chegamos lá no top por volta das 11h. Lá em cima não tinha muita neblina. Dava para ver algo.

Chegando lá, existem varias atrações para ser feito. Começamos pelo Glaciar Cave. Uma caverna bem escorregadia com gelo por todo lado. Nada de especial.

Depois fomos andar sobre uma ponte pênsil - Cliff Walk. 150 metros de travessia num desfiladeiro. O frio era grande, assim como a turma de indiano (tinha até mulher com sandália). Eu, como tenho medo de altura, sofri para cumprir o percurso. (ainda bem que tinha onde me agarrar)

Depois decidimos almoçar, por volta das 12.30h, com medo que a multidão de Indianos entrasse no restaurante.

O almoço estava justo. Lucas comeu arroz, batata e frango. Eu, uma pizza.

Quando saímos para voltar para neve, o nevoeiro tomou conta. Não dava para ver mais nada. Até o passeio que iriamos fazer pelo Ice Flyer foi abortado.

Para subir a adrenalina, Lucas me forcou a passar de novo pela ponte pênsil. Dessa vez foi mais fácil. Tinha pouca gente.

Ja passando das 13:30h começamos a descer com os bondinho sem nenhuma visibilidade.

Paramos na penúltima estação – Trubsee. Aqui tinha um lago muio legal. Deu até para andar de barco a remo, além de algumas caminhadas.

Por volta das 15h descemos ao estacionamento com a vista da cidade ao fundo, já com boa visibilidade.

Pegamos o carro em direção a nossa cidade de pousada. Trata-se de Luzern (Lucerna), uma cidade media, com 85 mil habitantes.

As 17hs já tínhamos deixado as coisas no hotel, descansado um pouco e começamos a bater perna pelo centrinho histórico. A cidade é um brinco. Fica as margens do Lago dos quatro cantões e do Rio Reuss.

Mesmo com chuvinha fraca visitamos muitas atrações, em especial suas pontes cobertas históricas.

Percorermos também ruelas e igrejas. Um charme.

A chuva apertou e regressamos pra casa lá pelas 19h. Descasamos mais um pouco. As 20:30h foi novamente pra o centro para tirar algumas fotos noturnas. Lucas ficou no quarto para descansar, pois a garganta já estava começando a incomodar.

Regressei lá pelas 22:30h com um bom Kebab para a janta.

Galera, foi isso por hoje. Confesso que espera mais do passeio nos Alpes. Mas, contra o tempo, não há como competir. O correto era só subir a montanha com céu limpo. No entanto, isso pode levar dias.

Amanhã embarcamos para a Russia – Moscou. Vai começar a jornada rumo ao Hexa Campeonato de Futebol

OBS: Sobre os Indianos. Gente, na moral, de cada 10 pessoas que havia no passeio, 9 eram Indianos ou Paquistaneses, sei lá. Eles se parecem muito uns com os outros... Homem com bigondinho e mulher com cabelo preto longo. 

Não curti os caras não. Muito mal educados. Furam fila na cara dura. Tomara que minha impressão esteja errada.