3° dia – Zipaquirá e a Catedral de Sal – A maior atração turística da Colômbia

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Reservamos o dia para conhecer a maior atração turística da Colômbia (Eleita por votação nacional, daquelas do tipo: A sete Maravilhas do País). Trata-se da Catedral de Sal de Zipaquirá.

Zapaquirá é uma cidade ao norte de Bogotá, distante 50km. Para vc chegar nela, há três opções:

a - Taxi – 200 cop ida e volta – Em torno de R$ 240,00

b- Excursão – 150 cop ida e volta por pessoa – Em torno de R$ 180,00

c - Onibus – 10 cop ida e volta por pessoa – Em torno de R$ 12,00

É claro que as duas primeiras alternativas são mais rápidas e cômodas. Porém, como estávamos com tempo sobrando e dinheiro contado, fomos de buzão. Para tal, basta vc ir perguntando nas estações de ônibus trans-milênio, aliás, eficiente meio de transporte para se deslocar por Bogotá. Se assemelha muito ao de Curitiba, com faixas de rolamento só para ônibus. Depois eu faço um post com detalhes dessa odisseia.

Saímos de casa por volta das 7:30h para tomar café. As 8h pegamos o ônibus (péssima ideia, horário de rush). Demoramos 1:15h para chegar na estação final (Portal Norte). De lá, pegamos um micro-onibus para Zipaquirá, que demorou mais 1h, daqueles que o cobrador poe a cabeça para fora e fica chamando os passageiros na rua.

Por volta das 9:30h pegamos um taxi no centro de Zipaquirá para chegar na Catedral. Ela fica  no alto de uma colina e levaria un 20 minutos caminhando. Porém, vc está a quase 3.000 metros de altitude. Logo, taxe na veia (5 cop = 6 reais).

A título de informação, o sal se acumulou ali porque, em milênios de anos passados, tudo isso era um tremando mar. A água foi se evaporando e ficou somente o sal.

O local é muito organizado e limpo, com ótima infraestrutura. Para tal, vc desembolsa 50.0000 cop = 60,00 reais pelo passeio, com guia.

Começamos o passeio as 10h. Há guias em espanhol e inglês. Fomos de espanhol. A entrada da mina assusta um pouquinho, ainda mais quando a guia nos fala que dentro da caverna há diversos gases e um deles é o Oxigênio que, naquele momento, estava 60% do que se encontrava no lado de fora da mina. Na real, vc nem sente.

No início tem um corredor  iluminado com luzes das bandeiras de diversos países, e uma amostra de como  sal fica grudado nas paredes.

Depois vc vai descendo 180 metros e passa pela Via Crucis de Jesus, simbolizada por diversas cruzes. Em cada uma delas a guia explica o que o artista quis dizer com a sua cruz. Muito legal

Vc vai caminhando e se deparando com labirintos, anjos esculpidos, cruzes, entre outros, sempre ecoado com cantos gregorianos.

O clímax é chegar na nave central, onde uma cruz de 16 metros te espera. Neste momento, começa a tocar Ave Maria. Emocianante!!!

Neste ponto já havíamos caminhando por volta de 1h. A guia se despede e nos leva para um lugar cheio de tendas (lojas de venda), por onde podemos ficar por quanto tempo quiser, até as 18h, afinal, a volta é por sua conta, sozinho, no meio do labirinto.

Ficamos nas lojas por alguns momento e também pegamos um tour sobre história das Esmeraldas, afinal, a Colômbia é a maior produtora desta pedra no mundo.

Regressamos lentamente para ver detalhes da via crucis. Saímos da mina por volta das 13h.

Pegamos um taxi e fomos para a praça principal de Zipaquirá, chamada de Plaza de Los Comuneros, rodeada pela Catedral, Prefeitura, e pequenos hotéis e restaurantes. Muito bonita a praça.

Já passava das 14h quando decidimos almoçar num restaurante de frente pra Praça, chamado Casa Nova. Pedimos duas cervejas e pratos à base de carne. De brinde recebemos uma sopa de entrada, além de sobremesa. O preço foi justo. 70 cop. Restaurante super indicado

Regressemos para Bogotá já passando das 16h. Chegamos em casa por volta das 18h. Parada para o descanso.

La pelas 20h decidir visitar a praça principal (Bolivar) para sacar algumas fotos noturnas, afinal, a noite a cidade tem outra cara. A Dani resolveu ficar no quarto e assistir filmes Mexicanos.

Regressei já passando das 21:30h. Tomei um banho e fui dormir cedo. A Dani, continuava vendo os dramalhões mexicano e chorando aos prantos. Aff...rssss